PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Responsáveis suspensos por alegada distribuição de ARV falsos na Tanzânia
Dar es Salaam, Tanzânia (PANA) - O diretor do Departamento dos Produtos Farmacêuticos (MSD), Joseph Mgaya, está suspenso por alegado envolvimento na distribuição de Anti-retrovirais (ARV) falsos em hospitais públicos na Tanzânia, anunciou em Dar es Salaam o ministro tanzaniano da Saúde e Ação Social, Hussein Mwinyi.
No mesmo contexto, foram sancionados o diretor da segurança farmacêutica, Sadik Materu, e o responsável da segurança e qualidade, Daudi Maselo, indicou Mwinyi.
"Até agora, não temos nenhuma informação sobre os efeitos destes medicamentos falsos nos pacientes, mas um inquérito está em curso para se saber se as pessoas que utilizaram estes medicamentos foram afetadas ou não", declarou Mwinyi.
Além disso, o ministro ordenou a todos os responsáveis médicos encarregados dos hospitais de distritos e de regiões no país para verificarem a qualidade dos medicamentos fornecidos às suas farmácias.
Além da sua suspensão, acrescentou o governante, os três responsáveis acima referenciados poderão ser objeto de outras sanções disciplinares, se for confirmado que eles autorizaram deliberadamente a distribuição de falsos ARV em hospitais públicos.
Por outro lado, ele informou que o Governo ordenou a suspensão da produção nas Indústrias Farmacêuticas da Tanzânia (TPI, privada), que fabricavam falsos ARV, até ao fim do inquérito.
Segundo o ministro, o lote destes produtos falsos, designados TT-VIR 30, fabricados pelas mesmas firmas, já foi retirado dos centros de saúde.
Ele indicou que os químicos da companhiaTanzania Food And Drug Administration (TFDA) efetuaram uma inspeção no mesmo contexto, após a descoberta dos ARV falsos no Hospital do Distrito de Tarime, no norte do país.
Enquanto o Ministério continua a melhorar o sistema e o processo de verificação da qualidade bem como a manipulação, a distribuição e a utilização dos medicamentos, Mwinyi indicou que o público deve cooperar fornecendo informações sobre medicamentos suspeitos.
As autoridades sanitárias tanzanianas tentam controlar o fenómeno dos ARV falsos encontrados na cadeia de abastecimento médico, dos quais depende a maioria dos pacientes infetados com VIH/Sida no país.
-0- PANA AR/SEG/FJG/JSG/MAR/DD 12out2012
No mesmo contexto, foram sancionados o diretor da segurança farmacêutica, Sadik Materu, e o responsável da segurança e qualidade, Daudi Maselo, indicou Mwinyi.
"Até agora, não temos nenhuma informação sobre os efeitos destes medicamentos falsos nos pacientes, mas um inquérito está em curso para se saber se as pessoas que utilizaram estes medicamentos foram afetadas ou não", declarou Mwinyi.
Além disso, o ministro ordenou a todos os responsáveis médicos encarregados dos hospitais de distritos e de regiões no país para verificarem a qualidade dos medicamentos fornecidos às suas farmácias.
Além da sua suspensão, acrescentou o governante, os três responsáveis acima referenciados poderão ser objeto de outras sanções disciplinares, se for confirmado que eles autorizaram deliberadamente a distribuição de falsos ARV em hospitais públicos.
Por outro lado, ele informou que o Governo ordenou a suspensão da produção nas Indústrias Farmacêuticas da Tanzânia (TPI, privada), que fabricavam falsos ARV, até ao fim do inquérito.
Segundo o ministro, o lote destes produtos falsos, designados TT-VIR 30, fabricados pelas mesmas firmas, já foi retirado dos centros de saúde.
Ele indicou que os químicos da companhiaTanzania Food And Drug Administration (TFDA) efetuaram uma inspeção no mesmo contexto, após a descoberta dos ARV falsos no Hospital do Distrito de Tarime, no norte do país.
Enquanto o Ministério continua a melhorar o sistema e o processo de verificação da qualidade bem como a manipulação, a distribuição e a utilização dos medicamentos, Mwinyi indicou que o público deve cooperar fornecendo informações sobre medicamentos suspeitos.
As autoridades sanitárias tanzanianas tentam controlar o fenómeno dos ARV falsos encontrados na cadeia de abastecimento médico, dos quais depende a maioria dos pacientes infetados com VIH/Sida no país.
-0- PANA AR/SEG/FJG/JSG/MAR/DD 12out2012