PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde retira do mercado antibióticos impróprios
Praia, Cabo Verde (PANA) - A Agência de Regulação e Supervisão dos Produtos Farmacêuticos e Alimentares de Cabo Verde (ARFA) determinou a suspensão da comercialização e a recolha do mercado dos medicamentos Ceftazidima Basi e Kemudin, antibióticos em pó e solvente para solução injetável, soube a PANA esta quarta-feira na cidade da Praia de fonte oficial.
A ARFA justificou esta medida pelo alerta internacional emitido pela Agência Francesa de Medicamentos na sequência da inspeção realizada ao fabricante de medicamentos Medreich Limited - Unit V (Índia) e durante a qual foram detetados procedimentos “não conformes às boas práticas de fabrico”.
Citado esta quarta-feira pela agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), o diretor de Regulação Farmacêutica da ARFA, Eduardo Tavares, explicou que por essa razão todos os medicamentos que tenham utilizado matérias-primas produzidas por essa fábrica da Índia deverão ser recolhidos do mercado.
No caso de Cabo Verde, entraram no circuito de distribuição o Ceftazidima Basi e o Kemudin, precisou.
Segundo ele, a ARFA determinou a suspensão da comercialização e a recolha imediata de todos os lotes dos medicamentos objeto de alerta, pelo que o operador também deverá proceder à recolha dos mesmos no menor tempo possível, “salvaguardando os procedimentos adequados e a logística”.
“Esses antibióticos são similares à penicilina e servem para matar bactérias e podem ser usados contra vários tipos de infeções”, disse Eduardo Tavares, explicando que a quantidade segura para o uso desses medicamentos em Cabo Verde é, em média, o equivalente a três meses de consumo, pelo que, “podem estar no país cerca de 7.500 ampolas, já que o consumo mensal é de 2.500 unidades”.
No entanto, Eduardo Tavares alertou que os doentes que estejam a utilizar estes medicamentos não devem interromper o tratamento e, logo que possível, devem consultar o seu médico para que lhes seja prescrito um medicamento alternativo.
Esses doentes são os que têm queimaduras infetadas, infeções respiratórias, dos ouvidos, nariz e garganta, infeções urinárias, da pele, gastrintestinais, dos ossos e articulações, diálise e meningite.
Eduardo Tavares garantiu, entretanto, que há alternativas a estes medicamentos no mercado cabo-verdiano, pelo que, segundo ele, não existe o risco da falta de abastecimento de antibióticos alternativos.
“Encontram-se no stock da Empresa Nacional de Produtos Farmacêuticos (Emprofac) cerca de 8 mil ampolas de Ceftriaxona, uma marca alternativa e que serão colocadas no mercado para substituir o produto alvo de alerta (Kemudin)”, precisou.
-0- PANA CS/TON 14agosto2013
A ARFA justificou esta medida pelo alerta internacional emitido pela Agência Francesa de Medicamentos na sequência da inspeção realizada ao fabricante de medicamentos Medreich Limited - Unit V (Índia) e durante a qual foram detetados procedimentos “não conformes às boas práticas de fabrico”.
Citado esta quarta-feira pela agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), o diretor de Regulação Farmacêutica da ARFA, Eduardo Tavares, explicou que por essa razão todos os medicamentos que tenham utilizado matérias-primas produzidas por essa fábrica da Índia deverão ser recolhidos do mercado.
No caso de Cabo Verde, entraram no circuito de distribuição o Ceftazidima Basi e o Kemudin, precisou.
Segundo ele, a ARFA determinou a suspensão da comercialização e a recolha imediata de todos os lotes dos medicamentos objeto de alerta, pelo que o operador também deverá proceder à recolha dos mesmos no menor tempo possível, “salvaguardando os procedimentos adequados e a logística”.
“Esses antibióticos são similares à penicilina e servem para matar bactérias e podem ser usados contra vários tipos de infeções”, disse Eduardo Tavares, explicando que a quantidade segura para o uso desses medicamentos em Cabo Verde é, em média, o equivalente a três meses de consumo, pelo que, “podem estar no país cerca de 7.500 ampolas, já que o consumo mensal é de 2.500 unidades”.
No entanto, Eduardo Tavares alertou que os doentes que estejam a utilizar estes medicamentos não devem interromper o tratamento e, logo que possível, devem consultar o seu médico para que lhes seja prescrito um medicamento alternativo.
Esses doentes são os que têm queimaduras infetadas, infeções respiratórias, dos ouvidos, nariz e garganta, infeções urinárias, da pele, gastrintestinais, dos ossos e articulações, diálise e meningite.
Eduardo Tavares garantiu, entretanto, que há alternativas a estes medicamentos no mercado cabo-verdiano, pelo que, segundo ele, não existe o risco da falta de abastecimento de antibióticos alternativos.
“Encontram-se no stock da Empresa Nacional de Produtos Farmacêuticos (Emprofac) cerca de 8 mil ampolas de Ceftriaxona, uma marca alternativa e que serão colocadas no mercado para substituir o produto alvo de alerta (Kemudin)”, precisou.
-0- PANA CS/TON 14agosto2013