PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA suspende Guiné-Bissau e ameaça impor sanções suplementares
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – A União Africana (UA) suspendeu terça-feira a Guiné-Bissau, com efeito imediato, e ameaçou impor-lhe sanções adicionais, segundo um alto responsável da organização pan-africana de 54 membros.
A UA ameaçou novas sanções contra aquele país oeste-africano, se os soldados que tomaram o poder se recusarem a restabelecer a ordem constitucional.
A decisão de suspender a Guiné-Bissau foi tomada pelo Conselho de Paz e Segurança (CPS), depois do golpe de Estado militar de quinta-feira, 12 de abril, perpetrado neste país.
O Comissário da UA para a Paz e Segurança, Ramtane Lamamra, informou que a organização continental tomou a decisão de suspender a Guiné-Bissau depois da confirmação do golpe de Estado militar neste país.
Segundo ele, sanções suplementares, nomeadamente o congelamento dos bens, poderão ser tomadas se os golpistas se recusarem a restabelecer a ordem constitucional.
Para o Comissário Lamamra, os atores implicados no golpe são "judicialmente responsáveis" e serão responsabilizados pela segurança dos oficiais destituídos na sequência do golpe de Estado.
Informou igualmente que a UA está a refletir sobre o desdobramento duma "força de estabilização" internacional neste país, que se preparava para organizar a segunda volta das suas eleições presidenciais a 29 de abril corrente, um processo agora comprometido pelo golpe.
O presidente da Comissão da UA, Jean Ping, criticou na mesma terça-feira "a apresentação duma imagem lisonjeira do golpe de Estado" pela junta, referindo-se ao projeto do Exército de levar os partidos políticos a formar um Governo de União Nacional.
-0- PANA OR/SEG/NFB/JSG/CJB/IZ 17abril2012
A UA ameaçou novas sanções contra aquele país oeste-africano, se os soldados que tomaram o poder se recusarem a restabelecer a ordem constitucional.
A decisão de suspender a Guiné-Bissau foi tomada pelo Conselho de Paz e Segurança (CPS), depois do golpe de Estado militar de quinta-feira, 12 de abril, perpetrado neste país.
O Comissário da UA para a Paz e Segurança, Ramtane Lamamra, informou que a organização continental tomou a decisão de suspender a Guiné-Bissau depois da confirmação do golpe de Estado militar neste país.
Segundo ele, sanções suplementares, nomeadamente o congelamento dos bens, poderão ser tomadas se os golpistas se recusarem a restabelecer a ordem constitucional.
Para o Comissário Lamamra, os atores implicados no golpe são "judicialmente responsáveis" e serão responsabilizados pela segurança dos oficiais destituídos na sequência do golpe de Estado.
Informou igualmente que a UA está a refletir sobre o desdobramento duma "força de estabilização" internacional neste país, que se preparava para organizar a segunda volta das suas eleições presidenciais a 29 de abril corrente, um processo agora comprometido pelo golpe.
O presidente da Comissão da UA, Jean Ping, criticou na mesma terça-feira "a apresentação duma imagem lisonjeira do golpe de Estado" pela junta, referindo-se ao projeto do Exército de levar os partidos políticos a formar um Governo de União Nacional.
-0- PANA OR/SEG/NFB/JSG/CJB/IZ 17abril2012