PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA autoriza forças marítimas e aéreas para Somália
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- O Departamento da Paz e Segurança da União Africana (UA) aprovou a formação de forças de manutenção da paz na Somália no domínio da defesa marítima e aérea com vista a reforçar a sua missão para uma melhor protecção do país assolado pela guerra.
Lar da pirataria marítima e durante muito tempo alvo de islamitas estrangeiros, a Somália foi recentemente palco duma série de bombardeamentos, cujo último provocou a morte de três ministros por ocasião duma cerimónia de entraga de diplomas em Mogadíscio, a capital.
As tropas dos países africanos fornecedores de forças armadas à Missão de Manutenção da Paz da União Africana na Somália (AMISOM) organizaram segunda-feira uma reunião estratégica em Addis Abeba (Etiópia), durante a qual indicaram que a Missão falta carece ainda de alguns elementos essenciais, nomeamente duma força de defesa aérea.
"A reunião notou limites operacionais que são susceptíveis de minar os desempenhos da AMISOM e reduzir as suas capacidades em termos de defesa marítima e aérea e solicitou a assistência dos países neste sentido", indica um comunicado da União Africana publicado terça-feira.
Djibuti, vizinho da Somália, é um dos raros países do Corno de África que enviou tropas à AMISOM, que se tornou o alvo de ataques perpetrados pelos grupos islamitas radicais desejosos controlar o país.
Os elementos do grupo radical islamita levam a cabo as suas actividades para controlar o Porto de Kismavu, no sul do país, e aproximaram-se da fronteira com o Quénia, onde as mílicias da Al- Shababb conquistaram um ponto de passagem chave na zona fronteiriça sul.
"Nairobi está pronto para fazer face aos rebeldes somalís se eles atacarem o nosso território", disse o ministro queniano da Defesa.
A reunião da União Africana, presidida pelo comissário para a Paz e Segurança da Comissão, revelou que a incapacidade da AMISOM de atingir a plena medida dos seus meios continua a ser um sério problema e um grande desafio.
Os ministros e representantes dos países cujas tropas formam a AMISOM, nomeadamente o Burundi, o Uganda e Djibuti, salientaram igualmente a necessidade de formar, equipar de maneira adequada e manter as forças de segurança somalís nas suas posições actuais.
Eles propuseram a realização dum estudo para ver quais os novos pontos a aplicar para permitir à AMISOM atingir os seus objectivos, salientando também a formação das forças de segurança somalís.
Além disso, os países africanos, que enviaram tropas e logística à AMISOM, receberam uma compensação pela sua contribuição.
Segundo um comunicado publicado no termo da reunião de Addis Abeba, os parceiros prometeram cerca de 204 milhões de dólares americanos, enquanto 80 milhões foram desembolsados até agora.
A União Europeia confirmou a concessão de cinco milhões e 400 mil euros aos países que enviaram tropas no quadro da AMISOM e anunciou que o próximo pagamento, avaliado em 30 milhões de euros, estará disponível brevemente.
Lar da pirataria marítima e durante muito tempo alvo de islamitas estrangeiros, a Somália foi recentemente palco duma série de bombardeamentos, cujo último provocou a morte de três ministros por ocasião duma cerimónia de entraga de diplomas em Mogadíscio, a capital.
As tropas dos países africanos fornecedores de forças armadas à Missão de Manutenção da Paz da União Africana na Somália (AMISOM) organizaram segunda-feira uma reunião estratégica em Addis Abeba (Etiópia), durante a qual indicaram que a Missão falta carece ainda de alguns elementos essenciais, nomeamente duma força de defesa aérea.
"A reunião notou limites operacionais que são susceptíveis de minar os desempenhos da AMISOM e reduzir as suas capacidades em termos de defesa marítima e aérea e solicitou a assistência dos países neste sentido", indica um comunicado da União Africana publicado terça-feira.
Djibuti, vizinho da Somália, é um dos raros países do Corno de África que enviou tropas à AMISOM, que se tornou o alvo de ataques perpetrados pelos grupos islamitas radicais desejosos controlar o país.
Os elementos do grupo radical islamita levam a cabo as suas actividades para controlar o Porto de Kismavu, no sul do país, e aproximaram-se da fronteira com o Quénia, onde as mílicias da Al- Shababb conquistaram um ponto de passagem chave na zona fronteiriça sul.
"Nairobi está pronto para fazer face aos rebeldes somalís se eles atacarem o nosso território", disse o ministro queniano da Defesa.
A reunião da União Africana, presidida pelo comissário para a Paz e Segurança da Comissão, revelou que a incapacidade da AMISOM de atingir a plena medida dos seus meios continua a ser um sério problema e um grande desafio.
Os ministros e representantes dos países cujas tropas formam a AMISOM, nomeadamente o Burundi, o Uganda e Djibuti, salientaram igualmente a necessidade de formar, equipar de maneira adequada e manter as forças de segurança somalís nas suas posições actuais.
Eles propuseram a realização dum estudo para ver quais os novos pontos a aplicar para permitir à AMISOM atingir os seus objectivos, salientando também a formação das forças de segurança somalís.
Além disso, os países africanos, que enviaram tropas e logística à AMISOM, receberam uma compensação pela sua contribuição.
Segundo um comunicado publicado no termo da reunião de Addis Abeba, os parceiros prometeram cerca de 204 milhões de dólares americanos, enquanto 80 milhões foram desembolsados até agora.
A União Europeia confirmou a concessão de cinco milhões e 400 mil euros aos países que enviaram tropas no quadro da AMISOM e anunciou que o próximo pagamento, avaliado em 30 milhões de euros, estará disponível brevemente.