PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA apoia resolução da crise malgaxe
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- A União Africana (UA) anunciou alternativas à fórmula de mediação da crise política malgaxe, que dura há um ano, a fim de chegar a resultados rápidos.
A nova iniciativa de mediação permitirá à UA formular uma anteprojecto de acordo de compromisso a apresentar aos quatros campos políticos até 25 de Janeiro corrente.
"A crise é com certeza complexa.
O nosso papel é fazer com que as partes beneficiem duma assistência para que elas possam progredir", afirmou o comissário da UA para a Paz e Segurança, Ramtane Lamamra.
O Grupo de Contacto Internacional (GCI) sobre Madagáscar, composto por países e organizações envolvidos na busca duma solução para a crise ocorrida neste país no Oceano Índico, reuniu-se a 6 de Janeiro último em Addis Abeba e está de acordo com o desenvolvimento duma nova iniciativa para resolver a crise.
O grupo apelou para a suspensão das eleições presidenciais de Março que o autor do golpe de Estado em Madagáscar, Andry Rajoelina, deseja unilateralmente organizar, até quando outros protagonistas, dos quais o Presdiente Marc Ravalomanana, estiverem de acordo sobre uma nova fórmula política elaborada pela UA.
O presidente da Comissão da UA, Jean Ping, afirmou que o país não poderá voltar a uma estabilidade política, enquanto os quatros principais campos políticos se entenderem sobre o processo conducente à realização das eleições legislativas e presidenciais aceitáveis para o povo malgaxe.
"É evidente que, para que a ordem constitucional regresse a Madagáscar, eleições devem ser organizadas.
Isto quer dizer que as populações deverão ser plenamente envolvidas no processo", indicou Jean Ping à imprensa.
O GCI apelou para a anulação das eleições presidenciais de 20 de Março, segundos os funcionários da UA.
O GCI integra o Japão, Moçambique, a China, a Nigéria, a RD Congo, a Rússia, a Tunísia, o Uganda, a Grã Bretanha, os Estados Unidos da América, o COMESA (Mercado Comum da África Oriental e Austral), a SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral), a OIF (Organização Internacional da Francofonia), as Nações Unidas, o Gabão, França, a Líbia e o presidente da Comissão da UA.
Ping poderá liderar o processo de reforço da equipa de mediação mas não se descarta a perspectiva para o ex-Presidente Chissano de prosseguir com o seu papel de medianeiro nesta crise.
A nova iniciativa de mediação permitirá à UA formular uma anteprojecto de acordo de compromisso a apresentar aos quatros campos políticos até 25 de Janeiro corrente.
"A crise é com certeza complexa.
O nosso papel é fazer com que as partes beneficiem duma assistência para que elas possam progredir", afirmou o comissário da UA para a Paz e Segurança, Ramtane Lamamra.
O Grupo de Contacto Internacional (GCI) sobre Madagáscar, composto por países e organizações envolvidos na busca duma solução para a crise ocorrida neste país no Oceano Índico, reuniu-se a 6 de Janeiro último em Addis Abeba e está de acordo com o desenvolvimento duma nova iniciativa para resolver a crise.
O grupo apelou para a suspensão das eleições presidenciais de Março que o autor do golpe de Estado em Madagáscar, Andry Rajoelina, deseja unilateralmente organizar, até quando outros protagonistas, dos quais o Presdiente Marc Ravalomanana, estiverem de acordo sobre uma nova fórmula política elaborada pela UA.
O presidente da Comissão da UA, Jean Ping, afirmou que o país não poderá voltar a uma estabilidade política, enquanto os quatros principais campos políticos se entenderem sobre o processo conducente à realização das eleições legislativas e presidenciais aceitáveis para o povo malgaxe.
"É evidente que, para que a ordem constitucional regresse a Madagáscar, eleições devem ser organizadas.
Isto quer dizer que as populações deverão ser plenamente envolvidas no processo", indicou Jean Ping à imprensa.
O GCI apelou para a anulação das eleições presidenciais de 20 de Março, segundos os funcionários da UA.
O GCI integra o Japão, Moçambique, a China, a Nigéria, a RD Congo, a Rússia, a Tunísia, o Uganda, a Grã Bretanha, os Estados Unidos da América, o COMESA (Mercado Comum da África Oriental e Austral), a SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral), a OIF (Organização Internacional da Francofonia), as Nações Unidas, o Gabão, França, a Líbia e o presidente da Comissão da UA.
Ping poderá liderar o processo de reforço da equipa de mediação mas não se descarta a perspectiva para o ex-Presidente Chissano de prosseguir com o seu papel de medianeiro nesta crise.