PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sudão rejeita plano da UA sobre Abyei diante do Conselho de Segurança da ONU
Cartum, Sudão (PANA) - O Sudão reiterou a sua oposição ao plano do Conselho de Paz e Segurança da União Africana (UA) de levar a questão de Abyei e as questões fronteiriças diante do Conselho de Segurança da ONU, advertindo que esta iniciativa poderá conduzir a um novo conflito com o Sudão do Sul.
O ministro sudanês dos Negócios Estrangeiros, Ali Ahmed Karti, anunciou quinta-feira a oposição do seu país a este plano, segundo a Agência Sudanesa de Notícias (SUNA).
O ministro pronunciou-se durante a reunião com o embaixador da China no Sudão, afirmando que uma tal medida poderá complicar estas questões que, segundo ele, deveriam ser geridas pela UA.
O ministro dos Negócios Estrangeiros é aguardado em Addis Abeba, na Etiópia, quinta-feira para participar na reunião do Conselho de Paz e Segurança (CPS) de sexta-feira sobre a questão.
Ele declarou que a decisão do CPS tomada a 24 de outubro e dando aos dois países seis semanas para resolver as questões de Abyei e da fronteira ou de ver estas questões levadas diante da ONU está em contradição com os princípios duma solução previamente aprovada pela comunidade internacional.
Ele explicou que os princípios se compunham do protocolo de Abyei, do Acordo de Paz Global de 2005 (CPA), da decisão do Tribunal Internacional de Arbitragem de 2009, da lei sobre o referendo que foi adotada pelo Parlamento comum e das medidas de segurança.
"O Sudão não aceitará ver-se imposto qualquer resolução que não sirva os interesses do seu povo", explicou o ministro.
Por seu turno, o embaixador da China, Luo Xiaoguang, declarou que o seu país prefere igualmente que a questão seja resolvida pela UA.
Abyei é uma região rica em petróleo reivindicada pelo Sudão e pelo Sudão do Sul.
A região acolhe igualmente grupos tribais que pertencem ao grupo étnico Dinka Ngook do Sul e grupos étnicos nómadas Massirya do Sudão.
-0- PANA MO/SEG/AKA/TBM/MAR/TON 13dez2012
O ministro sudanês dos Negócios Estrangeiros, Ali Ahmed Karti, anunciou quinta-feira a oposição do seu país a este plano, segundo a Agência Sudanesa de Notícias (SUNA).
O ministro pronunciou-se durante a reunião com o embaixador da China no Sudão, afirmando que uma tal medida poderá complicar estas questões que, segundo ele, deveriam ser geridas pela UA.
O ministro dos Negócios Estrangeiros é aguardado em Addis Abeba, na Etiópia, quinta-feira para participar na reunião do Conselho de Paz e Segurança (CPS) de sexta-feira sobre a questão.
Ele declarou que a decisão do CPS tomada a 24 de outubro e dando aos dois países seis semanas para resolver as questões de Abyei e da fronteira ou de ver estas questões levadas diante da ONU está em contradição com os princípios duma solução previamente aprovada pela comunidade internacional.
Ele explicou que os princípios se compunham do protocolo de Abyei, do Acordo de Paz Global de 2005 (CPA), da decisão do Tribunal Internacional de Arbitragem de 2009, da lei sobre o referendo que foi adotada pelo Parlamento comum e das medidas de segurança.
"O Sudão não aceitará ver-se imposto qualquer resolução que não sirva os interesses do seu povo", explicou o ministro.
Por seu turno, o embaixador da China, Luo Xiaoguang, declarou que o seu país prefere igualmente que a questão seja resolvida pela UA.
Abyei é uma região rica em petróleo reivindicada pelo Sudão e pelo Sudão do Sul.
A região acolhe igualmente grupos tribais que pertencem ao grupo étnico Dinka Ngook do Sul e grupos étnicos nómadas Massirya do Sudão.
-0- PANA MO/SEG/AKA/TBM/MAR/TON 13dez2012
