PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU desmente acusações contra chefe da MINUAD no Sudão
Nova Iorque- Estados Unidos (PANA) -- As Nações Unidas desmentiram informações divulgadas pela imprensa local segundo as quais o chefe da Missão Conjunta da ONU e da União Africana em Darfur (MINUAD), Ibrahim Gambari, teria "ameaçado" pessoas deslocadas internas alojadas no campo de Kalma.
Informações divulgadas pela imprensa nesta província sudanesa indicaram que, segundo os delegados dos residentes de Kalma, Gambari teria ameaçado entregá- los às autoridades sudanesas se recusassem as patrulhas conjuntas da Polícia local e dos soldados da paz.
No entanto, ao reagir a partir de Nova Iorque, o porta-voz da ONU, Martin Nesirky, afirmou : "Contrariamente às informações contidas na imprensa, Gambari não ameaçou as pessoas deslocadas internas".
"A MINUAD não entregará os seus líderes deslocados em questão às autoridades sem se assegurar que algumas condições prévias relativas aos seus direitos sejam garantidas", prosseguiu.
Nesirky indicou que o representante especial insistiu na fato de que a proteção dos civis é um dos mandatos da MINUAD, acrescentando que "Gambari defendeu igualmente a necessidade de garantir uma paz duradoura em Darfur para todas as populações".
O porta-voz da ONU afirmou igualmente que "Gambari sublinhou que os campos das pessoas deslocadas se destinam a servir de refúgio para as pessoas vulneráveis".
"A criminalidade e a proliferação das armas são inaceitáveis em Kalma e em qualquer outro campo de pessoas deslocadas", disse.
Quarta-feira, Gambari encontrou-se com pessoas deslocadas em Kalam durante uma visita conjunta com responsáveis governamentais sudaneses com os quais ele realizou consultas sobre as questões relativas aos últimos acontecimentos na região.
Por outro lado, a ONU indicou que esforços estão em curso para reduzir as tensões recentes no campo de Kalma que alberga os deslocados internos no sul de Darfur.
A tensão subiu em Julho último após o fim da última série de discussões em Doha, no Qatar, pois alguns grupos se queixam de que eles não estavam representados nestas negociações.
Informações divulgadas pela imprensa nesta província sudanesa indicaram que, segundo os delegados dos residentes de Kalma, Gambari teria ameaçado entregá- los às autoridades sudanesas se recusassem as patrulhas conjuntas da Polícia local e dos soldados da paz.
No entanto, ao reagir a partir de Nova Iorque, o porta-voz da ONU, Martin Nesirky, afirmou : "Contrariamente às informações contidas na imprensa, Gambari não ameaçou as pessoas deslocadas internas".
"A MINUAD não entregará os seus líderes deslocados em questão às autoridades sem se assegurar que algumas condições prévias relativas aos seus direitos sejam garantidas", prosseguiu.
Nesirky indicou que o representante especial insistiu na fato de que a proteção dos civis é um dos mandatos da MINUAD, acrescentando que "Gambari defendeu igualmente a necessidade de garantir uma paz duradoura em Darfur para todas as populações".
O porta-voz da ONU afirmou igualmente que "Gambari sublinhou que os campos das pessoas deslocadas se destinam a servir de refúgio para as pessoas vulneráveis".
"A criminalidade e a proliferação das armas são inaceitáveis em Kalma e em qualquer outro campo de pessoas deslocadas", disse.
Quarta-feira, Gambari encontrou-se com pessoas deslocadas em Kalam durante uma visita conjunta com responsáveis governamentais sudaneses com os quais ele realizou consultas sobre as questões relativas aos últimos acontecimentos na região.
Por outro lado, a ONU indicou que esforços estão em curso para reduzir as tensões recentes no campo de Kalma que alberga os deslocados internos no sul de Darfur.
A tensão subiu em Julho último após o fim da última série de discussões em Doha, no Qatar, pois alguns grupos se queixam de que eles não estavam representados nestas negociações.