PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Conselho Executivo da UA reúne-se na Etiópia
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- Os ministros africanos dos Negócios Estrangeiros iniciaram esta quinta-feira a 16ª sessão do Conselho Executivo da União Africana (UA), em previsão da Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo neste fim-de-semana, com uma apresentação pelo presidente da Comissão da UA (CUA), Jean Ping, da situação dos conflitos no continente.
Ping declarou que se alguns conflitos no continente tendem a ser resolvidos, outros continuam inextricáveis, sem fim projectado.
Mas ele sublinhou que África fez progressos nos domínios das infraestruturas, da energia, da educação e da restruturação agrícola, que a UA identificou como uma prioridade comum.
O responsável da UA declarou que a Guiné-Conakry, Madagáscar e a Somália são os principais problemas de África, e que o problema da instabilidade nestes três países está longe de ser resolvido.
Em Magagáscar, Ping explicou que o Presidente destituído, Marc Ravalomanana, e o actual líder, Andry Rajoelina, não se entenderam sobre uma resolução política da crise malgaxe sob os auspícios da UA e que este país continua politicamente instável.
Ele indicou que as duas partes tinham 15 dias para chegar a um acordo e congratulou-se com a anulação das eleições que Rajoelina tinha decidido organizar unilateralmente, o que poderia estorvar os esforços de mediação da UA.
"Estamos preocupados com a recusa das partes de assinar os acordos de resolução da crise, mas estamos encorajados pelas medidas tomadas sobre as eleições", sublinhou.
Quanto à Guiné-Conakry, onde a influência do Exército no poder parece diminuir, o responsável da UA declarou que a situação está ainda duvidosa.
Ping anunciou que a Comissão da UA continuará a trabalhar neste país, com vista ao restabelecimento da ordem constitucional.
Na Somália, ele explicou que os islamitas estão a minar os esforços de paz, mas se congratulou com o número crescente dos capacetes azuis para estabilizar este país dilacerado pela guerra.
No entanto, ele preconizou o reforço destas tropas onusinas neste país do Corno de África.
"O pior para a Somália é uma situação em que não há Estado.
É uma situação perigosa para todos", lamentou.
Mas Ping estimou que os conflitos e a instabilidade política noutros países como o Burundi, as ilhas Comores e a República Democrática do Congo, estão ao ponto de ser resolvidos, graças principalmente à intensa intervenção diplomática da UA.
Ele acrescentou que a organização continental prossegue com os seus esforços de paz nestes países a fim de consolidar a estabilidade política emergente.
O responsável da UA julgou que os projectos transnacionais de restruturação das infraestruturas, nomeadamente o maior projecto ferroviário transnacional na África Central, e os projectos energéticos na África Austral, estão a progredir e que os doadores se comprometeram a financiar alguns deles.
No domínio da energia, a UA defende a expansão do projecto hidroeléctrico de Inga na Republica Democrática do Congo e um projecto similar de Kafue Gorge na Zâmbia.
Ping explicou que diversos projectos agrícolas estão em curso para garantir a segurança agrícola, a redução da fome, da desnutrição e da pobreza.
O presidente da CUA anunciou que, no sector da educação, uma outra prioridade da organização continental, o projecto duma Universidade Panafricana foi aprovado.
Ping declarou que se alguns conflitos no continente tendem a ser resolvidos, outros continuam inextricáveis, sem fim projectado.
Mas ele sublinhou que África fez progressos nos domínios das infraestruturas, da energia, da educação e da restruturação agrícola, que a UA identificou como uma prioridade comum.
O responsável da UA declarou que a Guiné-Conakry, Madagáscar e a Somália são os principais problemas de África, e que o problema da instabilidade nestes três países está longe de ser resolvido.
Em Magagáscar, Ping explicou que o Presidente destituído, Marc Ravalomanana, e o actual líder, Andry Rajoelina, não se entenderam sobre uma resolução política da crise malgaxe sob os auspícios da UA e que este país continua politicamente instável.
Ele indicou que as duas partes tinham 15 dias para chegar a um acordo e congratulou-se com a anulação das eleições que Rajoelina tinha decidido organizar unilateralmente, o que poderia estorvar os esforços de mediação da UA.
"Estamos preocupados com a recusa das partes de assinar os acordos de resolução da crise, mas estamos encorajados pelas medidas tomadas sobre as eleições", sublinhou.
Quanto à Guiné-Conakry, onde a influência do Exército no poder parece diminuir, o responsável da UA declarou que a situação está ainda duvidosa.
Ping anunciou que a Comissão da UA continuará a trabalhar neste país, com vista ao restabelecimento da ordem constitucional.
Na Somália, ele explicou que os islamitas estão a minar os esforços de paz, mas se congratulou com o número crescente dos capacetes azuis para estabilizar este país dilacerado pela guerra.
No entanto, ele preconizou o reforço destas tropas onusinas neste país do Corno de África.
"O pior para a Somália é uma situação em que não há Estado.
É uma situação perigosa para todos", lamentou.
Mas Ping estimou que os conflitos e a instabilidade política noutros países como o Burundi, as ilhas Comores e a República Democrática do Congo, estão ao ponto de ser resolvidos, graças principalmente à intensa intervenção diplomática da UA.
Ele acrescentou que a organização continental prossegue com os seus esforços de paz nestes países a fim de consolidar a estabilidade política emergente.
O responsável da UA julgou que os projectos transnacionais de restruturação das infraestruturas, nomeadamente o maior projecto ferroviário transnacional na África Central, e os projectos energéticos na África Austral, estão a progredir e que os doadores se comprometeram a financiar alguns deles.
No domínio da energia, a UA defende a expansão do projecto hidroeléctrico de Inga na Republica Democrática do Congo e um projecto similar de Kafue Gorge na Zâmbia.
Ping explicou que diversos projectos agrícolas estão em curso para garantir a segurança agrícola, a redução da fome, da desnutrição e da pobreza.
O presidente da CUA anunciou que, no sector da educação, uma outra prioridade da organização continental, o projecto duma Universidade Panafricana foi aprovado.