PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África apresenta crescimento acima da média, afirma presidente do Parlamento angolano
Luanda, Angola (PANA) - África apresentou índices de crescimento acima da média mundial, afirmou sábado em Luanda o presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos.
Discursando na cerimónia das celebrações dos 50 anos da fundação da Organização da Unidade Africana (OUA), hoje União Africana (UA), o líder do Parlamento angolano disse que dos dez países com maior crescimento no mundo, seis são africanos e o crescimento da Africa Subsariana entre 2000-2010 foi em média de 5,7 porcento, taxa que contrasta com os 2,4 porcento das duas décadas anteriores.
Salientou que a alta de preços de produtos de base explica parcialmente esse crescimento, já que, disse, na verdade, devem ser tidos em conta outros fatores, tais como a ampliação dos mercados internos, os processos de urbanização acelerados, a introdução de melhores práticas de gestão e o crescimento ao nível dos investimentos.
Assim, prosseguiu "todos estes fatores levaram o continente a recuperar-se da recente crise financeira e, hoje, desafiando os chamados afro-pessimistas, o continente africano aparece no imaginário mundial um espaço em dinâmico processo de transformação política e económica, bem como um lugar privilegiado de oportunidades para negociadores".
"Deste modo, além dos investimentos no setor mineiro e na agricultura já se fazem sentir projetos avultados nos domínios das telecomunicações, infraestruturas, banca e em muitas outras áreas onde sáo vitais o conhecimento e a inovação tecnológica", ressaltou o presidente da Assembleia Nacional de Angola.
Acrescentou que o impacto da crise económica e financeira internacional permitiu igualmente consolidar a necessidade de reforçar o processo de integração económica de África, assente nas suas comunidades e com óticas regionais, enquanto pilares do futuro mercado comum africano.
"Parece liquido que só em comunhão de propósitos o continente africano pode suster e reagir positivamente à concorrência de outros atores internacionais", asseverou.
Neste sentido, Fernando da Piedade Dias dos Santos referiu que "a aposta na capacitação do homem deve estar no epicentro da ação dos Estados, tendo em conta a existência de recursos humanos qualificados que propicia a sua prosperidade e, por essa razão, pensamos que a visão neoliberal, que subalterniza o papel social do Estado, não responde satisfatoriamente às especificidades das sociedades africanas".
Transformada em 2002 na UA, a OUA foi fundada a 25 de maio de 1963, que tem contado com o apoio e a participação da Organização das Nações Unidas (ONU), desempenha hoje um papel fundamental na resolução dos conflitos do continente, fazendo realçar a via pacífica e a diplomacia preventiva como as formas mais adequadas à promoção e preservação dos processos democráticos e de desenvolvimento económico e social.
-0- PANA ANGOP/DD 25maio2013
Discursando na cerimónia das celebrações dos 50 anos da fundação da Organização da Unidade Africana (OUA), hoje União Africana (UA), o líder do Parlamento angolano disse que dos dez países com maior crescimento no mundo, seis são africanos e o crescimento da Africa Subsariana entre 2000-2010 foi em média de 5,7 porcento, taxa que contrasta com os 2,4 porcento das duas décadas anteriores.
Salientou que a alta de preços de produtos de base explica parcialmente esse crescimento, já que, disse, na verdade, devem ser tidos em conta outros fatores, tais como a ampliação dos mercados internos, os processos de urbanização acelerados, a introdução de melhores práticas de gestão e o crescimento ao nível dos investimentos.
Assim, prosseguiu "todos estes fatores levaram o continente a recuperar-se da recente crise financeira e, hoje, desafiando os chamados afro-pessimistas, o continente africano aparece no imaginário mundial um espaço em dinâmico processo de transformação política e económica, bem como um lugar privilegiado de oportunidades para negociadores".
"Deste modo, além dos investimentos no setor mineiro e na agricultura já se fazem sentir projetos avultados nos domínios das telecomunicações, infraestruturas, banca e em muitas outras áreas onde sáo vitais o conhecimento e a inovação tecnológica", ressaltou o presidente da Assembleia Nacional de Angola.
Acrescentou que o impacto da crise económica e financeira internacional permitiu igualmente consolidar a necessidade de reforçar o processo de integração económica de África, assente nas suas comunidades e com óticas regionais, enquanto pilares do futuro mercado comum africano.
"Parece liquido que só em comunhão de propósitos o continente africano pode suster e reagir positivamente à concorrência de outros atores internacionais", asseverou.
Neste sentido, Fernando da Piedade Dias dos Santos referiu que "a aposta na capacitação do homem deve estar no epicentro da ação dos Estados, tendo em conta a existência de recursos humanos qualificados que propicia a sua prosperidade e, por essa razão, pensamos que a visão neoliberal, que subalterniza o papel social do Estado, não responde satisfatoriamente às especificidades das sociedades africanas".
Transformada em 2002 na UA, a OUA foi fundada a 25 de maio de 1963, que tem contado com o apoio e a participação da Organização das Nações Unidas (ONU), desempenha hoje um papel fundamental na resolução dos conflitos do continente, fazendo realçar a via pacífica e a diplomacia preventiva como as formas mais adequadas à promoção e preservação dos processos democráticos e de desenvolvimento económico e social.
-0- PANA ANGOP/DD 25maio2013