PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Discurso de Dadis Camara aplaudido na Guiné-Conakry
Conakry- Guiné (PANA) -- O presidente da Organização Guineense dos Direitos Humanos (OGDH), Thierno Maadjou Sow, declarou-se satisfeito com o discurso pronunciado no fim-de-semana em Ouagadougou pelo chefe da Junta militar, o capitão Moussa Dadis Camara.
Sow aludia ao apelo de Dadis Camara que convidou os seus compatriotas a apoiarem o general Sékouba Konaté, Presidente interino da Guiné-Conakry.
Numa entrevista segunda-feira à PANA em Conakry, ele expressou toda a sua compaixão relativamente ao estado de saúde do chefe da Junta, baleado a 3 de Dezembro último no recinto do Batalhão Autónomo da Segurança Presidencial (BASP) pelo seu adjudante de campo, o tenente Aboubacar "Toumba Diakité", actualmente em fuga.
Sow, que julgando o discurso de Dadis "positivo mesmo se foi difícil, declarou que o ex-homem forte da Guiné-Conakry "abordou os problemas das populações e do Exército, o que é uma boa coisa politicamente".
Ele disse que o desejo é diferente da realidade, sobretudo num país como a Guiné-Conakry, onde o etnocentrismo tomou proporções preocupantes em todos os sectores da vida.
O chefe da Junta, que pronunciou sábado à noite na capital burkinabe o seu primeiro discurso desde a tentativa de assassinato contra a sua pessoa, indicou que nem ele nem outros membros do CNDD serão candidatos às futuras eleições que serão preparadas por um novo Governo de União Nacional cuja instauração é esperada nos próximos dias.
Ele convidou os seus compatriotas, nomeadamente os que reclamam por ele, a regressarem às suas casas para não causar situações confusas susceptíveis de provocar confrontos entre civis e as Forças Armadas.
O chefe da Junta, que estava hospitalizado em Rabat (Marrocos), deslocou-se a Ouagadougou, no Burkina Faso, cujo Presidente, Blaise Compaoré, medianeiro designado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), conseguiu arrancar um acordo sobre a formação dum Governo de União Nacional dirigido por um primeiro- ministro saído da oposição.
O segundo vice-presidente do CNDD, o general Mamadouba "Toto" Camara, lançou domingo à noite uma advertência a todas as pessoas que tentassem organizar manifestações de apoio em qualquer parte do território nacional que fosse.
Sow aludia ao apelo de Dadis Camara que convidou os seus compatriotas a apoiarem o general Sékouba Konaté, Presidente interino da Guiné-Conakry.
Numa entrevista segunda-feira à PANA em Conakry, ele expressou toda a sua compaixão relativamente ao estado de saúde do chefe da Junta, baleado a 3 de Dezembro último no recinto do Batalhão Autónomo da Segurança Presidencial (BASP) pelo seu adjudante de campo, o tenente Aboubacar "Toumba Diakité", actualmente em fuga.
Sow, que julgando o discurso de Dadis "positivo mesmo se foi difícil, declarou que o ex-homem forte da Guiné-Conakry "abordou os problemas das populações e do Exército, o que é uma boa coisa politicamente".
Ele disse que o desejo é diferente da realidade, sobretudo num país como a Guiné-Conakry, onde o etnocentrismo tomou proporções preocupantes em todos os sectores da vida.
O chefe da Junta, que pronunciou sábado à noite na capital burkinabe o seu primeiro discurso desde a tentativa de assassinato contra a sua pessoa, indicou que nem ele nem outros membros do CNDD serão candidatos às futuras eleições que serão preparadas por um novo Governo de União Nacional cuja instauração é esperada nos próximos dias.
Ele convidou os seus compatriotas, nomeadamente os que reclamam por ele, a regressarem às suas casas para não causar situações confusas susceptíveis de provocar confrontos entre civis e as Forças Armadas.
O chefe da Junta, que estava hospitalizado em Rabat (Marrocos), deslocou-se a Ouagadougou, no Burkina Faso, cujo Presidente, Blaise Compaoré, medianeiro designado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), conseguiu arrancar um acordo sobre a formação dum Governo de União Nacional dirigido por um primeiro- ministro saído da oposição.
O segundo vice-presidente do CNDD, o general Mamadouba "Toto" Camara, lançou domingo à noite uma advertência a todas as pessoas que tentassem organizar manifestações de apoio em qualquer parte do território nacional que fosse.