PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde tem 16,8 porcento de diplomados desempregados
Praia, Cabo Verde (PANA) - A taxa de desemprego no seio dos diplomados do ensino superior em Cabo Verde situa-se em 16,8 porcento, mais 4,6 pontos percentuais do que a média nacional (12,2 porcento), anunciou o coordenador do Observatório de Emprego, José Luís Neves.
Segundo José Luís Neves, nos últimos anos há uma tendência para o aumento do desemprego no seio dos diplomados em resultado, sobretudo, da massificação do ensino superior em Cabo Verde, que se traduziu também no aumento da oferta de quadros não absorvidos pelo mercado de trabalho.
Falando sobre o tema "Quadro de Política Nacional de Emprego”, no âmbito da conferência “Formei-me! E agora? - O desafio de conseguir o primeiro emprego após a formação superior”, ele apontou como solução para minimizar o problema a alavancagem do setor privado de modo a poder absorver este tipo de mão-de-obra, um salto que, frisou, “o país ainda não conseguiu dar”.
“O Estado já está no limite e já não consegue absorver mais pessoas. Então, nós temos que desenvolver as nossas empresas”, disse o coordenador do Observatório de Emprego, recordando que os dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) indicam que em Cabo Verde cerca de 90 porcento das empresas são micro, pequenas e médias.
Neste sentido, ele considera necessário para o país políticas para dar mais solidez a essas empresas e fazê-las crescerem de modo a poderem ter maior capacidade de absorver este tipo de mão-de-obra.
A criação de novas empresas e a atração de investimentos diretos estrangeiro foram também apontados por ele como outros grandes desafios a serem ultrapassados nesta luta contra o desemprego no arquipélago cabo-verdiano.
“Se não conseguirmos alavancar o setor privado, se não conseguirmos criar mais empresas e desenvolver as nossas empresas, fazê-las crescer, não vamos conseguir dar combate ao desemprego”, sublinhou.
Os dados mais recentes divulgados no ano passado pelo INE indicavam que a taxa de desemprego em Cabo Verde aumentou de 10,2%, em 2010, para 12,2% em 2011.
Para diminuir a taxa de desemprego no país, O Governo defende o reforço de medidas ativas de emprego, nomeadamente a formação profissional, as bolsas de formação e emprego, os estágios profissionais, o micro-crédito e o autoemprego.
A flexibilização do mercado laboral para permitir a entrada de mais jovens no mercado de trabalho, sobretudo os que estão a terminar a sua formação profissional, ensino técnico ou superior, é igualmente apontado como essencial para a criação de novos postos de trabalho que possam beneficiar oss jovens à procura do primeiro emprego.
-0- PANA CS/TON 26jan2013
Segundo José Luís Neves, nos últimos anos há uma tendência para o aumento do desemprego no seio dos diplomados em resultado, sobretudo, da massificação do ensino superior em Cabo Verde, que se traduziu também no aumento da oferta de quadros não absorvidos pelo mercado de trabalho.
Falando sobre o tema "Quadro de Política Nacional de Emprego”, no âmbito da conferência “Formei-me! E agora? - O desafio de conseguir o primeiro emprego após a formação superior”, ele apontou como solução para minimizar o problema a alavancagem do setor privado de modo a poder absorver este tipo de mão-de-obra, um salto que, frisou, “o país ainda não conseguiu dar”.
“O Estado já está no limite e já não consegue absorver mais pessoas. Então, nós temos que desenvolver as nossas empresas”, disse o coordenador do Observatório de Emprego, recordando que os dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) indicam que em Cabo Verde cerca de 90 porcento das empresas são micro, pequenas e médias.
Neste sentido, ele considera necessário para o país políticas para dar mais solidez a essas empresas e fazê-las crescerem de modo a poderem ter maior capacidade de absorver este tipo de mão-de-obra.
A criação de novas empresas e a atração de investimentos diretos estrangeiro foram também apontados por ele como outros grandes desafios a serem ultrapassados nesta luta contra o desemprego no arquipélago cabo-verdiano.
“Se não conseguirmos alavancar o setor privado, se não conseguirmos criar mais empresas e desenvolver as nossas empresas, fazê-las crescer, não vamos conseguir dar combate ao desemprego”, sublinhou.
Os dados mais recentes divulgados no ano passado pelo INE indicavam que a taxa de desemprego em Cabo Verde aumentou de 10,2%, em 2010, para 12,2% em 2011.
Para diminuir a taxa de desemprego no país, O Governo defende o reforço de medidas ativas de emprego, nomeadamente a formação profissional, as bolsas de formação e emprego, os estágios profissionais, o micro-crédito e o autoemprego.
A flexibilização do mercado laboral para permitir a entrada de mais jovens no mercado de trabalho, sobretudo os que estão a terminar a sua formação profissional, ensino técnico ou superior, é igualmente apontado como essencial para a criação de novos postos de trabalho que possam beneficiar oss jovens à procura do primeiro emprego.
-0- PANA CS/TON 26jan2013