PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente guineense pretende castigar distúrbios
Conakry, Guiné (PANA) – O chefe de Estado guineense, Alpha Condé, advertiu, no fim de semana, contra eventuais distúrbios no país, prometendo que os autores "serão doravante processados diante das jurisdições competentes".
Falando durante uma audiência de mais de duas horas com as centrais sindicais, o Presidente Condé disse que « a desordem já não será tolerada » e que ele vai entregar aos gendarmes e à Polícia os meios «necessários de dissuasão » para garantir a manutenção da ordem em todo o território nacional.
Cerca de 66 militantes do partido da União das Forças Democráticas da Guiné (UFDG) de Cellou Dalein Diallo, candidato derrotado nas presendenciais de novembro passado, detidos recentemente por « flagrantes delitos », vão comparecer esta segunda-feira diante do juiz e arriscam-se, segundo uma fonte judiciária, a penas de dois a cinco anos de prisão.
Desde a sua investidura em dezembro passado, o novo chefe de Estado guineense ordenou a transferência dos arsenais militares para o interior do país, considerando que o Exército guineense tem a responsabilidade de supervisionar a intangibilidade das fronteiras e não a manutenção da ordem na cidade onde vários militares foram acusados de ter participado, em setembro de 2009, na repressão sangrenta de manifestantes que reclamavam pela democracia.
« Já não haverá mais 28 de setemnbro na Guiné durante a minha presidência. Uma comissão nacional dos direitos humanos será instaurada proximamente, mas isto não vai impedir o respeito da lei em todo o seu rigor. Terminado o escrutínio presidencial, o tempo agora é de trabalho e não da desordem para desacreditar o meu Governo”, frisou.
Saudando o procedimento dos sindicalistas que chamou afetuosamente de seus
«companheiros de luta" para o nascimento dum Estado de direito e de democracia, ele exortou os seus interlocutores a ajudá-lo a combater a corrupção “que pôs os seus tentáculos” em todas as partes do país assolado por “uma desorganização total” que é preciso erradicar rapidamente.
O professor Alpha Condé acrescentou que vários candidatos às últimas presidenciais poderiam ser detidos pelas “suas más gestões” após a publicação próxima das auditorias realizadas pelas novas autoridades.
«Ajudem-me a fazer a promoção dos quadros competentes, íntegros e honestos. Não os conheço, porque todos desconfiavam de mim durante o meu combate na oposição, em que não deixei de denunciar o desvio dos fundos públicos e a promoção dos quadros por nepotismo”, indicou.
Ele afirmou que pode acusar-se o primeiro Presidente Ahmed Sékou Touré (1958-1984) de tudo, "exceto o desvio e a pilhagem das riquezas nacionais, que deixou intatos bem como várias fábricas de transformação dos produtos locais".
O presidente Condé, que prometeu reunir-se doravante todos os trimestes com os sindicalistas para fazer o balanço da situação na medida em que « herdei uma nação e não um Estado », pediu a paciência aos seus interlocutores que apresentaram reclamações em redor dos problemas de salários por revalorizar.
Militantes da UFDG, incluindo seis crianças, foram presos no fim de semana passado, por terem transgredido uma interdição do governador de Conakry, no acolhimento reservado ao chefe do principal partido da oposição, Cellou Dalein Diallo, pelos membros do seu partido, durante o seu regresso ao país, após uma longa ausência.
-0- PANA AC/SSB/MAR/IZ 11abril2011
Falando durante uma audiência de mais de duas horas com as centrais sindicais, o Presidente Condé disse que « a desordem já não será tolerada » e que ele vai entregar aos gendarmes e à Polícia os meios «necessários de dissuasão » para garantir a manutenção da ordem em todo o território nacional.
Cerca de 66 militantes do partido da União das Forças Democráticas da Guiné (UFDG) de Cellou Dalein Diallo, candidato derrotado nas presendenciais de novembro passado, detidos recentemente por « flagrantes delitos », vão comparecer esta segunda-feira diante do juiz e arriscam-se, segundo uma fonte judiciária, a penas de dois a cinco anos de prisão.
Desde a sua investidura em dezembro passado, o novo chefe de Estado guineense ordenou a transferência dos arsenais militares para o interior do país, considerando que o Exército guineense tem a responsabilidade de supervisionar a intangibilidade das fronteiras e não a manutenção da ordem na cidade onde vários militares foram acusados de ter participado, em setembro de 2009, na repressão sangrenta de manifestantes que reclamavam pela democracia.
« Já não haverá mais 28 de setemnbro na Guiné durante a minha presidência. Uma comissão nacional dos direitos humanos será instaurada proximamente, mas isto não vai impedir o respeito da lei em todo o seu rigor. Terminado o escrutínio presidencial, o tempo agora é de trabalho e não da desordem para desacreditar o meu Governo”, frisou.
Saudando o procedimento dos sindicalistas que chamou afetuosamente de seus
«companheiros de luta" para o nascimento dum Estado de direito e de democracia, ele exortou os seus interlocutores a ajudá-lo a combater a corrupção “que pôs os seus tentáculos” em todas as partes do país assolado por “uma desorganização total” que é preciso erradicar rapidamente.
O professor Alpha Condé acrescentou que vários candidatos às últimas presidenciais poderiam ser detidos pelas “suas más gestões” após a publicação próxima das auditorias realizadas pelas novas autoridades.
«Ajudem-me a fazer a promoção dos quadros competentes, íntegros e honestos. Não os conheço, porque todos desconfiavam de mim durante o meu combate na oposição, em que não deixei de denunciar o desvio dos fundos públicos e a promoção dos quadros por nepotismo”, indicou.
Ele afirmou que pode acusar-se o primeiro Presidente Ahmed Sékou Touré (1958-1984) de tudo, "exceto o desvio e a pilhagem das riquezas nacionais, que deixou intatos bem como várias fábricas de transformação dos produtos locais".
O presidente Condé, que prometeu reunir-se doravante todos os trimestes com os sindicalistas para fazer o balanço da situação na medida em que « herdei uma nação e não um Estado », pediu a paciência aos seus interlocutores que apresentaram reclamações em redor dos problemas de salários por revalorizar.
Militantes da UFDG, incluindo seis crianças, foram presos no fim de semana passado, por terem transgredido uma interdição do governador de Conakry, no acolhimento reservado ao chefe do principal partido da oposição, Cellou Dalein Diallo, pelos membros do seu partido, durante o seu regresso ao país, após uma longa ausência.
-0- PANA AC/SSB/MAR/IZ 11abril2011