PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
União Africana promete levantar sanções contra Guiné-Bissau
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - A União Africana (UA) manifestou a sua intenção de levantar as sanções impostas à Guiné-Bisau no termo das eleições presidenciais cuja primeira volta realizada domingo foi saudada pela organização africana.
O Conselho de Paz e Segurança da UA (CPS) declarou quarta-feira que as sanções serão levantadas após a escolha dum Presidente eleito democraticamente, no fim do processo eleitoral em curso no país.
"Estas eleições constituem um teste e o último obstáculo a ultrapassar para os Bissau-guineenses. Se houver um vencedor destas eleições, o Conselho vai reunir-se para examinar os resultados e adotar uma posição oficial", declarou o embaixador Paul Lolo Bolus, presidente do Conselho de Paz e Segurança da União Africana.
O embaixador da Nigéria na UA, que garante também a presidência do Conselho de Segurança, afirmou que "se um vencedor emergir no termo destas eleições na primeira volta ou na segunda volta, o Conselho aceitará por consequência que as exigências constitucionais contra a Guiné-Bissau foram satisfeitas e, se a ordem constitucional for estabelecida, a Guiné-Bissau poderá retomar o seu lugar no concerto dos países da União Africana".
A Guiné-Bissau organizou domingo a primeira volta das eleições presidenciais para eleger um novo chefe de Estado depois que as eleições antecedentes terminaram num golpe de Estado.
Para esta primeira volta, o candidato do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder), José Mário Vaz, obteve 40,98 porcento dos votos, contra 25,14 porcento para o seu opositor do Partido Independente, Nuno Gomes Nabium, anunciou-se depois da contagem dos votos.
"O processo eleitoral apenas é um passo. Reformas consideráveis devem ser empreendidas para dar à Guiné-Bissau o lugar que merece e, por isso, o país necessita do apoio da região e dos parceiros internacionais", acrescentou o enviado da UA.
O país dirige-se para uma segunda volta das eleições após a primeira julgada "satisfatória, transparente e equitativa". "Esperamos que a Guiné saia de maneira triunfal destas eleições, o país realizou no passado eleições com êxito mas o problema foi sempre a gestão do pós-eleições e dos resultados. Esperamos que desta vez seja as coisas sejam boas", acrescentou o embaixador.
A Guiné-Bissau foi suspensa da União Africana depois dum golpe de Estado político. Este país conheceu vários golpes de Estado e é uma zona de trânsito internacional da droga.
-0- PANA AO/VAOBAD/BEH/MAR/IZ 17abril 2014.
O Conselho de Paz e Segurança da UA (CPS) declarou quarta-feira que as sanções serão levantadas após a escolha dum Presidente eleito democraticamente, no fim do processo eleitoral em curso no país.
"Estas eleições constituem um teste e o último obstáculo a ultrapassar para os Bissau-guineenses. Se houver um vencedor destas eleições, o Conselho vai reunir-se para examinar os resultados e adotar uma posição oficial", declarou o embaixador Paul Lolo Bolus, presidente do Conselho de Paz e Segurança da União Africana.
O embaixador da Nigéria na UA, que garante também a presidência do Conselho de Segurança, afirmou que "se um vencedor emergir no termo destas eleições na primeira volta ou na segunda volta, o Conselho aceitará por consequência que as exigências constitucionais contra a Guiné-Bissau foram satisfeitas e, se a ordem constitucional for estabelecida, a Guiné-Bissau poderá retomar o seu lugar no concerto dos países da União Africana".
A Guiné-Bissau organizou domingo a primeira volta das eleições presidenciais para eleger um novo chefe de Estado depois que as eleições antecedentes terminaram num golpe de Estado.
Para esta primeira volta, o candidato do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder), José Mário Vaz, obteve 40,98 porcento dos votos, contra 25,14 porcento para o seu opositor do Partido Independente, Nuno Gomes Nabium, anunciou-se depois da contagem dos votos.
"O processo eleitoral apenas é um passo. Reformas consideráveis devem ser empreendidas para dar à Guiné-Bissau o lugar que merece e, por isso, o país necessita do apoio da região e dos parceiros internacionais", acrescentou o enviado da UA.
O país dirige-se para uma segunda volta das eleições após a primeira julgada "satisfatória, transparente e equitativa". "Esperamos que a Guiné saia de maneira triunfal destas eleições, o país realizou no passado eleições com êxito mas o problema foi sempre a gestão do pós-eleições e dos resultados. Esperamos que desta vez seja as coisas sejam boas", acrescentou o embaixador.
A Guiné-Bissau foi suspensa da União Africana depois dum golpe de Estado político. Este país conheceu vários golpes de Estado e é uma zona de trânsito internacional da droga.
-0- PANA AO/VAOBAD/BEH/MAR/IZ 17abril 2014.