PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA qualifica golpe de Estado de afronta no Burkina Faso
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - A União Africana (UA) qualificou o golpe de Estado de quarta-feira última no Burkina Faso de afronta à transição política neste país da África Ocidental, declarou a Presidente da Comissão da UA(CUA), Nkosazana Dlamini Zuma.
Numa declaração a imprensa quinta-feira última, Zuma considerou este ato "nulo e sem fundamento" por acontecer numa altura em que o Burkina Faso se preparava para o fim dum processo frágil de regresso ao regime civil democrático.
A presidente da CUA disse acompanhar com uma profunda preocupação a situação no Burkina Faso depois daquilo que considerou como o rapto, quarta-feira ultima, do Presidente de Transição, Michel Kafando, e do seu primeiro-ministro, Yacouba Isaac Zida.
As duas personalidades e alguns membros do Governo foram retidos pela guarda presidencial que anunciou mais tarde a nomeação de "novas autoridades", referiu.
"A presidente da Comissão reafirma a firme condenação da UA desta "ação injustificável", declarou Dlamini Zuma num comunicado.
Afirmou que a destituição do Presidente e do seu primeiro-ministro constituiu um ato de terrorismo em todos os aspetos e de tentativa inaceitável para perturbar a transição que começou no Burkina Faso desde novembro de 2014.
"Estas ações são repreensíveis por ocorrerem a um mês das eleições presidenciais e legislativas suscetíveis de marcar o fim da transição", lamentou a presidente da CUA.
A UA saudou a condenação unânime pela comunidade internacional destes atos que constituem uma ameaça séria à paz, estabilidade e segurança na região e no continente.
Convida todos os Estados membros da UA e a comunidade internacional a combaterem esta tentativa contra a transição, exigindo ao mesmo tempo a libertção imediata e incondicional de todos os responsáveis da transição e o seu restabelecimento nas suas funções.
-0- PANA AO/SEG/ASA/BEH/SOC/MAR/DD 18set2015
Numa declaração a imprensa quinta-feira última, Zuma considerou este ato "nulo e sem fundamento" por acontecer numa altura em que o Burkina Faso se preparava para o fim dum processo frágil de regresso ao regime civil democrático.
A presidente da CUA disse acompanhar com uma profunda preocupação a situação no Burkina Faso depois daquilo que considerou como o rapto, quarta-feira ultima, do Presidente de Transição, Michel Kafando, e do seu primeiro-ministro, Yacouba Isaac Zida.
As duas personalidades e alguns membros do Governo foram retidos pela guarda presidencial que anunciou mais tarde a nomeação de "novas autoridades", referiu.
"A presidente da Comissão reafirma a firme condenação da UA desta "ação injustificável", declarou Dlamini Zuma num comunicado.
Afirmou que a destituição do Presidente e do seu primeiro-ministro constituiu um ato de terrorismo em todos os aspetos e de tentativa inaceitável para perturbar a transição que começou no Burkina Faso desde novembro de 2014.
"Estas ações são repreensíveis por ocorrerem a um mês das eleições presidenciais e legislativas suscetíveis de marcar o fim da transição", lamentou a presidente da CUA.
A UA saudou a condenação unânime pela comunidade internacional destes atos que constituem uma ameaça séria à paz, estabilidade e segurança na região e no continente.
Convida todos os Estados membros da UA e a comunidade internacional a combaterem esta tentativa contra a transição, exigindo ao mesmo tempo a libertção imediata e incondicional de todos os responsáveis da transição e o seu restabelecimento nas suas funções.
-0- PANA AO/SEG/ASA/BEH/SOC/MAR/DD 18set2015