PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA preocupada com crise na RCA
Nouakchott, Mauritânia (PANA) – O chefe de Estado mauritano e Presidente em exercício da União Africana (UA), Mohamed Ould Abdel Aziz, exprimiu a sua profunda preocupação pela crise de segurança na República Centro Africana (RCA).
Durante uma conferência de imprensa realizada segunda-feira na cidade de Nouadhibou, a 465 quilómetros a norte de Nouakchott, a capital mauritana, o Presidente da UA deplorou « a continuação dos massacres contra uma parte da população deste país, com riscos de evolução para genocídio, apesar dos esforços de pacificação envidados pelas forças de intervenção africanas e de França ».
Ele exprimiu « o receio de agravação da situação na sequência da retirada do contingente de mil 200 soldados tchadianos, que constituía a espinha dorsal das forças de intervenção africana neste país ».
Além destas inquietudes, o Presidente em exercício da UA mantém a esperança de estabilização da situação de segurança com o envio de soldados das Nações Unidas sob a bandeira dos quais deverá ser brevemente enviada uma força africana reforçada.
Interrogado sobre a eventualidade do envio à RCA dum contingente mauritano sob a bandeira das Nações Unidas, Mohamed Ould Abdel Aziz afirmou que se trata "duma perspetiva provável", pois, segundo ele, « o Exército mauritano dispõe de capacidade de projeção e intervenção num palco de operações externo ».
«Temos o dever de ajudar este país irmão para que ele recupere um clima de segurança apaziguado e se envolva num processo de normalização política», acrescentou.
Na RCA, as milícias anti-balaka continuam a perseguir e a massacrar as populações muçulmanas devido à insuficiência numérica das forças de intervenção africana e francesa.
À margem da quarta cimeira Europa-África de Bruxelas na semana passada, a UA e a União Europeia (UE) realizaram uma reunião conjunta sobre a crise na República Centro Africana.
-0- PANA SAS/JSG//FK/TON 08abril2014
Durante uma conferência de imprensa realizada segunda-feira na cidade de Nouadhibou, a 465 quilómetros a norte de Nouakchott, a capital mauritana, o Presidente da UA deplorou « a continuação dos massacres contra uma parte da população deste país, com riscos de evolução para genocídio, apesar dos esforços de pacificação envidados pelas forças de intervenção africanas e de França ».
Ele exprimiu « o receio de agravação da situação na sequência da retirada do contingente de mil 200 soldados tchadianos, que constituía a espinha dorsal das forças de intervenção africana neste país ».
Além destas inquietudes, o Presidente em exercício da UA mantém a esperança de estabilização da situação de segurança com o envio de soldados das Nações Unidas sob a bandeira dos quais deverá ser brevemente enviada uma força africana reforçada.
Interrogado sobre a eventualidade do envio à RCA dum contingente mauritano sob a bandeira das Nações Unidas, Mohamed Ould Abdel Aziz afirmou que se trata "duma perspetiva provável", pois, segundo ele, « o Exército mauritano dispõe de capacidade de projeção e intervenção num palco de operações externo ».
«Temos o dever de ajudar este país irmão para que ele recupere um clima de segurança apaziguado e se envolva num processo de normalização política», acrescentou.
Na RCA, as milícias anti-balaka continuam a perseguir e a massacrar as populações muçulmanas devido à insuficiência numérica das forças de intervenção africana e francesa.
À margem da quarta cimeira Europa-África de Bruxelas na semana passada, a UA e a União Europeia (UE) realizaram uma reunião conjunta sobre a crise na República Centro Africana.
-0- PANA SAS/JSG//FK/TON 08abril2014