PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA exige cessação de combates na RD Congo
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - A União Africana (UA) reiterou os seus apelos aos rebeldes do leste da RD Congo para cessar os combates e abandonar a sua ameaça de destituir o Governo de Kinshasa.
Num comunicado divulgado no termo da sua reunião em Addis Abeba, o Conselho de Paz e Segurança (CPS) da UA apelou igualmente ao Governo do Presidente Joseph Kabila a negociar com os rebeldes do M23 "de boa fé".
O CPS exige o respeito da integridade territorial da RD Congo e dos princípios de não ingerência da organização nos assuntos internos dos países membros da UA, sem citar nomes.
A UA apoia as medidas propostas na Cimeira da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL), que aceitou um plano de segurança de 10 pontos para esta região atormentada, incluindo o desdobramento duma força neutra.
A Cimeira de Kampala pede a retirada imediata dos rebeldes do M23 da cidade de Goma, capital da província do Kivu Norte, e estabeleceu um plano de segurança para o desdobramento duma força neutra e o rearmamento da Polícia local.
Ela aceitou igualmente incluir uma unidade militar do grupo rebelde M23 nas forças de segurança da região.
A África do Sul aceitou, por seu turno, fornecer apoio logístico para o desdobramento de soldados no leste da RD Congo, enquanto a Tanzânia ofereceu-se para enviar tropas.
Segundo o CPS, a resposta à instauração do plano de desdobramento deve ser recebida na sede da UA em Addis Abeba num prazo de 15 dias enquanto a UA deve igualmente refletir sobre as etapas suplementares a empreender para a paz e a estabilidade.
A presidente da Comissão da UA, Nkosazana Dlamini-Zuma, que participou na Cimeira de Kampala, declarou domingo que o Governo do Presidente Kabila deve "ouvir, avaliar e ter em conta qualquer reivindicação legítima dos rebeldes do M23".
A Missão de Estabilização da ONU na RD Congo (MONUSCO) está desdobrada na região, mas os capacetes azuis recuaram na semana passada face ao avanço dos rebeldes em Goma.
-0- PANA AO/SEG/NFB/JSG/MAR/TON 27nov2012
Num comunicado divulgado no termo da sua reunião em Addis Abeba, o Conselho de Paz e Segurança (CPS) da UA apelou igualmente ao Governo do Presidente Joseph Kabila a negociar com os rebeldes do M23 "de boa fé".
O CPS exige o respeito da integridade territorial da RD Congo e dos princípios de não ingerência da organização nos assuntos internos dos países membros da UA, sem citar nomes.
A UA apoia as medidas propostas na Cimeira da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL), que aceitou um plano de segurança de 10 pontos para esta região atormentada, incluindo o desdobramento duma força neutra.
A Cimeira de Kampala pede a retirada imediata dos rebeldes do M23 da cidade de Goma, capital da província do Kivu Norte, e estabeleceu um plano de segurança para o desdobramento duma força neutra e o rearmamento da Polícia local.
Ela aceitou igualmente incluir uma unidade militar do grupo rebelde M23 nas forças de segurança da região.
A África do Sul aceitou, por seu turno, fornecer apoio logístico para o desdobramento de soldados no leste da RD Congo, enquanto a Tanzânia ofereceu-se para enviar tropas.
Segundo o CPS, a resposta à instauração do plano de desdobramento deve ser recebida na sede da UA em Addis Abeba num prazo de 15 dias enquanto a UA deve igualmente refletir sobre as etapas suplementares a empreender para a paz e a estabilidade.
A presidente da Comissão da UA, Nkosazana Dlamini-Zuma, que participou na Cimeira de Kampala, declarou domingo que o Governo do Presidente Kabila deve "ouvir, avaliar e ter em conta qualquer reivindicação legítima dos rebeldes do M23".
A Missão de Estabilização da ONU na RD Congo (MONUSCO) está desdobrada na região, mas os capacetes azuis recuaram na semana passada face ao avanço dos rebeldes em Goma.
-0- PANA AO/SEG/NFB/JSG/MAR/TON 27nov2012
