PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA deplora progressos limitados na aplicação de consenso sobre financiamento
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – Os progressos permanecem limitados na realização dos objetivos do Consenso de Monterrey sobre o Financiamento do Desenvolvimento, reconheceram peritos da União Africana (UA) e da Comissão Económica para África (CEA), que se reúnem desde quinta-feira em Addis Abeba, na Etiópia.
Segundo estes peritos, enquanto progressos consideráveis foram registrados nos domínios da redução da dívida e da Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD), em menor escala, os resultados obtidos na mobilização dos recursos nacionais, dos fluxos de capitais estrangeiros e no comércio internacional foram dececionantes.
Os países africanos conhecem uma baixa dos rendimentos na exportação, das taxas de investimento e de crescimento mais baixas e uma diminuição do volume dos fundos repatriados e fluxos de investimentos estrangeiros diretos, o que entrava a sua capacidade de honrar os seus engajamentos no Consenso de Monterrey, sublinharam.
O sistema financeiro africano pode talvez evitar numa ampla medida danos diretos importantes provocados pela recente crise financeira pelo facto de que ele não estava estreitamente integrado no sistema financeiro mundial, mas o decréscimo da economia mundial, em particular a baixa da procura, já teve incidências nefastas sobre a economia real de África.
Quanto ao nível da poupança interna, ele permanece fraco em relação às necessidades de investimento em África, representando igualmente um obstáculo para o crescimento, revelaram.
A correlação entre o aumento do nível de rendimento e o das receitas fiscais pode não ser muito sólida em numerosos países africanos, devido ao facto de que uma parte importante do crescimento nestas economias é gerada pelo setor não estruturado, que escapa à imposição oficial, indicaram.
O Consenso de Monterrey sobre o Financiamento do Desenvolvimento cobre seis domínios principais, nomeadamente a mobilização de recursos nacionais, a mobilização de recursos internacionais ao serviço do desenvolvimento, o comércio internacional, a cooperação internacional financeira e técnica, a dívida externa e o reforço da coerência em sistemas monetários, financeiros e comerciais internacionais no quadro do exame das questões sistémicos.
-0- PANA IT/JSG/MAR/TON 26março2011
Segundo estes peritos, enquanto progressos consideráveis foram registrados nos domínios da redução da dívida e da Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD), em menor escala, os resultados obtidos na mobilização dos recursos nacionais, dos fluxos de capitais estrangeiros e no comércio internacional foram dececionantes.
Os países africanos conhecem uma baixa dos rendimentos na exportação, das taxas de investimento e de crescimento mais baixas e uma diminuição do volume dos fundos repatriados e fluxos de investimentos estrangeiros diretos, o que entrava a sua capacidade de honrar os seus engajamentos no Consenso de Monterrey, sublinharam.
O sistema financeiro africano pode talvez evitar numa ampla medida danos diretos importantes provocados pela recente crise financeira pelo facto de que ele não estava estreitamente integrado no sistema financeiro mundial, mas o decréscimo da economia mundial, em particular a baixa da procura, já teve incidências nefastas sobre a economia real de África.
Quanto ao nível da poupança interna, ele permanece fraco em relação às necessidades de investimento em África, representando igualmente um obstáculo para o crescimento, revelaram.
A correlação entre o aumento do nível de rendimento e o das receitas fiscais pode não ser muito sólida em numerosos países africanos, devido ao facto de que uma parte importante do crescimento nestas economias é gerada pelo setor não estruturado, que escapa à imposição oficial, indicaram.
O Consenso de Monterrey sobre o Financiamento do Desenvolvimento cobre seis domínios principais, nomeadamente a mobilização de recursos nacionais, a mobilização de recursos internacionais ao serviço do desenvolvimento, o comércio internacional, a cooperação internacional financeira e técnica, a dívida externa e o reforço da coerência em sistemas monetários, financeiros e comerciais internacionais no quadro do exame das questões sistémicos.
-0- PANA IT/JSG/MAR/TON 26março2011