PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA cria Conselho de Investigação Científica
Praia, Cabo Verde (PANA) – O comissário da União Africana (UA) para os Recursos Humanos, Ciência e Tecnologia, Martial De-Paul Ikounga, anunciou na cidade da Praia (Cabo Verde) que a organização pan-africana vai criar este ano um Conselho Africano de Investigação Cientifica, soube a PANA na capital cabo-verdiana de fonte segura.
Martial Ikounga, que falava terça-feira durante um evento especial promovido pela Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD) no quadro da Cimeira de Inovação em África, que decorre na capital cabo-verdiana até quinta-feira, explicou que o Conselho terá, entre outros propósitos, “a promoção da investigação científica e da inovação no continente africano”.
Ao apresentar as estratégias da UA para o horizonte 2064, o comissário da UA precisou que o estatuto da instituição, que deverá funcionar sem influências políticas, vai ser aprovado em abril deste ano na cimeira dos chefes de Estados e de Governos da organização pan-africana.
O Conselho Africano de Investigação Cientifica, adiantou, deverá trabalhar em parceria com a Universidade Pan-Africana para que “todos estejam reunidos à volta da criação de
uma cultura científica no continente africano”.
Martial Ikounga reconheceu que África precisa de investigações, sobretudo no domínio das alterações climáticas, sendo, por isso, necessário “criar sinergias e dar aos seus cientistas a oportunidade de apresentarem o seu saber”.
O comissário da UA considera que a ciência e a tecnologia são essenciais para concretizar a visão da União Africana de ter uma África unida, próspera, que viva em paz, mas que representa igualmente uma força dinâmica no concerto das nações.
Para tal, ele sublinha que os recursos humanos deverão também contribuir para a aceleração do dispositivo económico africano, tendo em vista o cumprimento da visão da UA.
“Nós definimos o papel da ciência e tecnologia como sendo um instrumento onde haverá uma missão e essa missão, como já dissemos, tem de ser de sucesso", visto que África precisa de recursos humanos à altura, concluiu.
A Cimeira sobre Inovação em África reúne na capital cabo-verdiana mais de 300 participantes dos setores público, privado e universitário oriundos de 30 países africanos.
O evento, realizado pela empresa privada cabo-verdiana Ihaba Buildings Enterprises em parceira com o Governo de Cabo Verde, o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), entre outros parceiros nacionais e internacionais, tem como objetivo colocar a problemática da inovação no centro da agenda de desenvolvimento de África e como principal instrumento da competitividade das economias africanas.
-0- PANA CS/TON 05fev2014
Martial Ikounga, que falava terça-feira durante um evento especial promovido pela Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD) no quadro da Cimeira de Inovação em África, que decorre na capital cabo-verdiana até quinta-feira, explicou que o Conselho terá, entre outros propósitos, “a promoção da investigação científica e da inovação no continente africano”.
Ao apresentar as estratégias da UA para o horizonte 2064, o comissário da UA precisou que o estatuto da instituição, que deverá funcionar sem influências políticas, vai ser aprovado em abril deste ano na cimeira dos chefes de Estados e de Governos da organização pan-africana.
O Conselho Africano de Investigação Cientifica, adiantou, deverá trabalhar em parceria com a Universidade Pan-Africana para que “todos estejam reunidos à volta da criação de
uma cultura científica no continente africano”.
Martial Ikounga reconheceu que África precisa de investigações, sobretudo no domínio das alterações climáticas, sendo, por isso, necessário “criar sinergias e dar aos seus cientistas a oportunidade de apresentarem o seu saber”.
O comissário da UA considera que a ciência e a tecnologia são essenciais para concretizar a visão da União Africana de ter uma África unida, próspera, que viva em paz, mas que representa igualmente uma força dinâmica no concerto das nações.
Para tal, ele sublinha que os recursos humanos deverão também contribuir para a aceleração do dispositivo económico africano, tendo em vista o cumprimento da visão da UA.
“Nós definimos o papel da ciência e tecnologia como sendo um instrumento onde haverá uma missão e essa missão, como já dissemos, tem de ser de sucesso", visto que África precisa de recursos humanos à altura, concluiu.
A Cimeira sobre Inovação em África reúne na capital cabo-verdiana mais de 300 participantes dos setores público, privado e universitário oriundos de 30 países africanos.
O evento, realizado pela empresa privada cabo-verdiana Ihaba Buildings Enterprises em parceira com o Governo de Cabo Verde, o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), entre outros parceiros nacionais e internacionais, tem como objetivo colocar a problemática da inovação no centro da agenda de desenvolvimento de África e como principal instrumento da competitividade das economias africanas.
-0- PANA CS/TON 05fev2014