PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tribunal britânico exige restituição à Líbia de estátua arqueológica
Tripoli, Líbia (PANA) - Um tribunal britânico ordenou a restituição à Líbia duma estátua arqueológica avaliada em 1 bilião e 500 mil libras esterlinas que foi levada clandestinamente do país em 2011.
A estátua estava na cidade de Cyrene (leste) e foi descoberta pela Polícia aduaneira britânica, indicou o jornal britânico "The Telegraph", citado quarta-feira pela imprensa líbia.
A estátua arqueológica de mármore estava num depósito há dois anos e foi colocada no British Museum até a decisão do tribunal, acrescentou a mesma fonte.
A administração das alfândegas afirmou que foi permitida a entrada da estátua na Grã-Bretanha com base em informações que indicam que a origem da estátua era a Turquia e que o seu valor não ultrapassava 110 mil dólares americanos.
O tribunal confirmou que a estátua era propriedade do Estado líbio e medidas foram tomadas para a restituir aos seus "proprietários de origem", segundo o jornal.
O juiz britânico desmentiu alegações dum empresário de Dubai, Hassan Fazeli, segundo as quais a estátua pertenceria à sua família desde 1977.
O jornal acrescentou que um Jordaniano, Riad al-Kassas, reivindicou igualmente a propriedade da estátua que os peritos remontam ao século III e IV antes de Jesus Cristo.
Abalada pela insegurança desde a destituição do regime de Muamar Kadafi em 2011, a Líbia está confrontada com uma pilhagem sistemática do seu património arqueológico e cultural, o que levou a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) a lançar um alerta para exortar à proteção da herança arqueológica do país.
-0- PANA BY/JSG/MAR/TON 02set2015
A estátua estava na cidade de Cyrene (leste) e foi descoberta pela Polícia aduaneira britânica, indicou o jornal britânico "The Telegraph", citado quarta-feira pela imprensa líbia.
A estátua arqueológica de mármore estava num depósito há dois anos e foi colocada no British Museum até a decisão do tribunal, acrescentou a mesma fonte.
A administração das alfândegas afirmou que foi permitida a entrada da estátua na Grã-Bretanha com base em informações que indicam que a origem da estátua era a Turquia e que o seu valor não ultrapassava 110 mil dólares americanos.
O tribunal confirmou que a estátua era propriedade do Estado líbio e medidas foram tomadas para a restituir aos seus "proprietários de origem", segundo o jornal.
O juiz britânico desmentiu alegações dum empresário de Dubai, Hassan Fazeli, segundo as quais a estátua pertenceria à sua família desde 1977.
O jornal acrescentou que um Jordaniano, Riad al-Kassas, reivindicou igualmente a propriedade da estátua que os peritos remontam ao século III e IV antes de Jesus Cristo.
Abalada pela insegurança desde a destituição do regime de Muamar Kadafi em 2011, a Líbia está confrontada com uma pilhagem sistemática do seu património arqueológico e cultural, o que levou a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) a lançar um alerta para exortar à proteção da herança arqueológica do país.
-0- PANA BY/JSG/MAR/TON 02set2015