PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Situação humanitária crítica no oeste da Côte d'Ivoire, segundo OCHA
Dakar, Senegal (PANA) – A situação humanitária é crítica no triângulo Zouan Hounien-Toulepleu-Blolequin, no oeste da Côte d'Ivoire, indica um relatório do Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) para a África Ocidental enviado quinta-feira à PANA.
De acordo com o relatório, que cobre o período de 23 a 27 de abril, a Organização Mundial da Saúde (OMS), que concluiu uma avaliação no oeste do país, revela que « nas duas regiões, incluindo Montagnes e Moyen Cavally, 52 porcento dos centros de saúde e 62 porcento dos hospitais de distritos não funcionam devido à ausência do pessoal; à pilhagem dos medicamentos e materiais médicos, à destruição parcial ou total das infraestruturas sanitárias, bem como à persistência da insegurança principalmente no eixo Guiglo, Bloléquin, Toulepleu e Zouan Hounien ».
Este triângulo é uma zona totalmente sinistrada e deve ser considerada entre as prioridades nas intervenções, afirma o relatório, acrescentando que a maioria das cidades e aldeias foram desertadas pelas populações que fugiram para a mata ou a Libéria há dois meses.
As famílias que estão nestas localidades precisam de ser assistidas nos domínios da água, da saúde e da alimentação, segundo o relatório da missão inter-agências realizada nesta zona pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), pela Organização das Migrações Internacionais (OMI) e pelo OCHA.
O relatório deplora que as milícias que permanecem nesta zona continuam a perpetrar atos de violência que afetam a população que se refugiou na mata.
Nas últimas duas semanas, estas populações receberam apenas uma ajuda limitada sob forma de cuidados médicos garantidos graças às clínicas móveis, indica o relatório, precisando que a zona apenas é acessível às agências das Nações Unidas sob escolta armada, o que constitui um obstáculo à ação dos trabalhadores humanitários.
Por outro lado, sublinha o OCHA, a presença dos engenhos de guerra não explodidos expõe as populações a acidentes que poderão ter consequências graves sobre a sua integridade física.
Para reduzir os riscos, a Operação das Nações Unidas na Côte d'Ivoire (ONUCI) realiza atualmente operações de despoluição em Abidjan e o mesmo deve ser feito em todas as zonas onde ocorreram confrontos ou passaram grupos e tropas armados.
Desde o apelo para o a entrega das armas lançado a 22 de abril último pelo Presidente Alassane Dramane Ouattara, grupos de milicianos já entregaram armas em Abidjan, ao passo que resistências são observadas em Yopougon onde a situação de segurança continua precária, segundo o OCHA.
No que diz respeito à educação, o relatório constata que a reabertura tímida das aulas foi observada em Abidjan a 26 de abril corrente.
No entanto, vários alunos e professores das escolas próximas da zona de Yopougon não foram às escolas devido à insegurança prevalecente neste bairro.
De acordo com o relatório, o Plano de Ação Humanitária de Emergência (EHAP) para a Côte d'Ivoire e os países vizinhos (Libéria, Gana, Guiné, Togo) recebeu financiamentos estimados em 20 porcento cento até 26 de abril de 2011.
Um total de mais de 32 milhões de dólares americanos foram mobilizados dos 160 milhões de dólares americanos solicitados.
-0- PANA SIL/JSG/FK/TON 28abril2011
De acordo com o relatório, que cobre o período de 23 a 27 de abril, a Organização Mundial da Saúde (OMS), que concluiu uma avaliação no oeste do país, revela que « nas duas regiões, incluindo Montagnes e Moyen Cavally, 52 porcento dos centros de saúde e 62 porcento dos hospitais de distritos não funcionam devido à ausência do pessoal; à pilhagem dos medicamentos e materiais médicos, à destruição parcial ou total das infraestruturas sanitárias, bem como à persistência da insegurança principalmente no eixo Guiglo, Bloléquin, Toulepleu e Zouan Hounien ».
Este triângulo é uma zona totalmente sinistrada e deve ser considerada entre as prioridades nas intervenções, afirma o relatório, acrescentando que a maioria das cidades e aldeias foram desertadas pelas populações que fugiram para a mata ou a Libéria há dois meses.
As famílias que estão nestas localidades precisam de ser assistidas nos domínios da água, da saúde e da alimentação, segundo o relatório da missão inter-agências realizada nesta zona pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), pela Organização das Migrações Internacionais (OMI) e pelo OCHA.
O relatório deplora que as milícias que permanecem nesta zona continuam a perpetrar atos de violência que afetam a população que se refugiou na mata.
Nas últimas duas semanas, estas populações receberam apenas uma ajuda limitada sob forma de cuidados médicos garantidos graças às clínicas móveis, indica o relatório, precisando que a zona apenas é acessível às agências das Nações Unidas sob escolta armada, o que constitui um obstáculo à ação dos trabalhadores humanitários.
Por outro lado, sublinha o OCHA, a presença dos engenhos de guerra não explodidos expõe as populações a acidentes que poderão ter consequências graves sobre a sua integridade física.
Para reduzir os riscos, a Operação das Nações Unidas na Côte d'Ivoire (ONUCI) realiza atualmente operações de despoluição em Abidjan e o mesmo deve ser feito em todas as zonas onde ocorreram confrontos ou passaram grupos e tropas armados.
Desde o apelo para o a entrega das armas lançado a 22 de abril último pelo Presidente Alassane Dramane Ouattara, grupos de milicianos já entregaram armas em Abidjan, ao passo que resistências são observadas em Yopougon onde a situação de segurança continua precária, segundo o OCHA.
No que diz respeito à educação, o relatório constata que a reabertura tímida das aulas foi observada em Abidjan a 26 de abril corrente.
No entanto, vários alunos e professores das escolas próximas da zona de Yopougon não foram às escolas devido à insegurança prevalecente neste bairro.
De acordo com o relatório, o Plano de Ação Humanitária de Emergência (EHAP) para a Côte d'Ivoire e os países vizinhos (Libéria, Gana, Guiné, Togo) recebeu financiamentos estimados em 20 porcento cento até 26 de abril de 2011.
Um total de mais de 32 milhões de dólares americanos foram mobilizados dos 160 milhões de dólares americanos solicitados.
-0- PANA SIL/JSG/FK/TON 28abril2011