Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, qualificou segunda-feira a morte do famoso escritor e ativista político Achmat Dangor "uma perda para a comunidade literária, artística e cultural e para o país no seu todo".
Dangor, chefe do Fundo para Crianças Nelson Mandela e da Fundação Nelson Mandela, morreu domingo por doença, aos 71 anos.
“Achmat Dangor nasceu numa família cujos membros desempenharam um papel importante na história e no desenvolvimento deste país. Exprimo as minhas mais profundas condolências à sua família, que perdeu um filho, um irmão e um pai ", disse Ramaphosa.
Dangor envolveu-se na luta de libertação na sua juventude e desempenhou um papel de liderança na mobilização da comunidade literária contra o apartheid.
Ele foi um dos fundadores do Congresso de Escritores Sul-Africanos (Cosaw) e publicou uma série de romances e contos. Ele foi agraciado com o Prémio Herman Charles Bosman e seu romance Fruta Amarga foi selecionado para o Prémio Booker, em 2004.
Dangor foi enterrado, em Joanesburgo, de acordo com o rito muçulmano.
-0- PANA CU/AR/AKA/BEH/MAR/IZ 07set2020