PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
RDC e Ruanda determinados a restaurar paz nos Grandes Lagos
Kinshasa- RD Congo (PANA) -- A República Democrática do Congo (RDC) e o Ruanda estão determinados a trabalhar juntos para restaurar a paz e favorecer as condições dum desenvolvimento ótimo dos países e dos povos da região dos Grandes Lagos.
Esta informação consta de um comunicado publicado no final de uma sessão de trabalho realizada domingo em Kinshasa entre os ministros da Defesa da RDC e do Ruanda, Charles Mwando Nsimba et du Rwanda, James Kabarere, respetivamente.
Os dois responsáveis congratularam-se com progressos realizados na neutralização e erradicação progressiva dos grupos armados ainda ativos na região, lê-se no documento.
Eles decidiram, por outro lado, a realização, "num breve prazo", dum encontro entre os chefes dos Estados-Maiores Generais das Forças Armadas da RDC (FARDC) e das Forças de Defesa do Ruanda, sempre no quadro do reforço da colaboração entre os dois países vizinhos.
A reunião de Kinshasa segue-se às realizadas a 20 de Junho último em Rubavu, no Ruanda, e a 26 do mesmo mês em Goma, no leste congolês, por iniciativa dos Presidentes Paul Kagame, do Ruanda e Joseph Kabila da RDC, a fim de criar um clima de paz, segurança, entendimento entre as duas nações.
As relações entre os dois países deterioraram-se, há mais de duas décadas, na sequência de falta de confiança mútua.
A RDC acusava o Ruanda de apoiar a rebelião no leste do seu país, ao passo que este último atribuia ao primeiro o apoio à milícia Interahamwe e às Forças Democráticas para a Libertação do Ruanda (FDLR), que fugiram do Ruanda depois de terem perpetrado o genocídio dos Tutsi em 1994.
Esta informação consta de um comunicado publicado no final de uma sessão de trabalho realizada domingo em Kinshasa entre os ministros da Defesa da RDC e do Ruanda, Charles Mwando Nsimba et du Rwanda, James Kabarere, respetivamente.
Os dois responsáveis congratularam-se com progressos realizados na neutralização e erradicação progressiva dos grupos armados ainda ativos na região, lê-se no documento.
Eles decidiram, por outro lado, a realização, "num breve prazo", dum encontro entre os chefes dos Estados-Maiores Generais das Forças Armadas da RDC (FARDC) e das Forças de Defesa do Ruanda, sempre no quadro do reforço da colaboração entre os dois países vizinhos.
A reunião de Kinshasa segue-se às realizadas a 20 de Junho último em Rubavu, no Ruanda, e a 26 do mesmo mês em Goma, no leste congolês, por iniciativa dos Presidentes Paul Kagame, do Ruanda e Joseph Kabila da RDC, a fim de criar um clima de paz, segurança, entendimento entre as duas nações.
As relações entre os dois países deterioraram-se, há mais de duas décadas, na sequência de falta de confiança mútua.
A RDC acusava o Ruanda de apoiar a rebelião no leste do seu país, ao passo que este último atribuia ao primeiro o apoio à milícia Interahamwe e às Forças Democráticas para a Libertação do Ruanda (FDLR), que fugiram do Ruanda depois de terem perpetrado o genocídio dos Tutsi em 1994.