PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Principais fações rebeldes de Darfur aceitam nova ronda de negociações sob égide da UA
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – Os principais líderes rebeldes da província de Darfur (oeste do Sudão) acordaram sobre uma nova ronda de negociações sob a mediação da União Africana (UA).
Minni Arko Minnawi, do Exército/Movimento de Libertação do Sudão (SLA), e Jibril Ibrahim, do Movimento Justiça e Igualdade (MJE), assistiram domingo à abertura das negociações em Addis Abeba, a capital etíope.
«O que é preciso é uma solução global para a crise no Sudão», declarou o ex-Presidente sul-africano, Thabo Mbeki, que dirige o Painel de Alto Nível da UA.
«Vamos refletir sobre o que é preciso fazer em Darfur», afirmou Mbeki, acrescentando que
« os processos visando pôr termo a este conflito devem continuar para culminar num cessar-fogo permanente e garantir que o conflito termine e ninguém aproveite estes conflitos».
Minnawi disse que os seus combatentes não se batiam apenas para o fim da marginalização da população de Darfur, mas também protegiam os civis dos ataques das forças governamentais.
Ele defendeu que as populações civis em Darfur são vítimas de « exterminação étnica e genocídio » que exigem uma intervenção do Conselho de Segurança, instando esta instância da ONU a rapidamente medidas para desarmar as milícias Djandjawid.
O mandato da Missão Conjunta das Nações Unidas e da UA em Darfur (MINUAD) deve igualmente ser modificado para lhe dar mais poderes, segundo Minnawi, que acrescentou que o Governo sudanês impede a missão de manutenção da paz de proteger os civis.
Amin Hassan Omer, que liderava a delegação do Governo sudanês, indicou que os precedentes acordos assinados com o MJE e o SLM-Minni Minnawi fracassaram, apesar de este último ter estado representado no Governo sudanês.
Ele afirmou que as negociações devem envolver essencialmente o desarmamento e a desmobilização dos combatentes em Darfur e as bases do relançamento pós-conflito de Darfur.
Mas, a direção do MJE indicou que a crise em Darfur é muito complexa para ser resolvida pela assinatura dum acordo de cessação das hostilidades que deve ser revisto em profundidade.
« Esta ronda de negociações representa uma nova oportunidade de culminar num acordo de paz global que permitirá um diálogo constitucional », declarou Ibrahim.
-0- PANA AO/SEG/FJG/JSG/TON 24nov2014
Minni Arko Minnawi, do Exército/Movimento de Libertação do Sudão (SLA), e Jibril Ibrahim, do Movimento Justiça e Igualdade (MJE), assistiram domingo à abertura das negociações em Addis Abeba, a capital etíope.
«O que é preciso é uma solução global para a crise no Sudão», declarou o ex-Presidente sul-africano, Thabo Mbeki, que dirige o Painel de Alto Nível da UA.
«Vamos refletir sobre o que é preciso fazer em Darfur», afirmou Mbeki, acrescentando que
« os processos visando pôr termo a este conflito devem continuar para culminar num cessar-fogo permanente e garantir que o conflito termine e ninguém aproveite estes conflitos».
Minnawi disse que os seus combatentes não se batiam apenas para o fim da marginalização da população de Darfur, mas também protegiam os civis dos ataques das forças governamentais.
Ele defendeu que as populações civis em Darfur são vítimas de « exterminação étnica e genocídio » que exigem uma intervenção do Conselho de Segurança, instando esta instância da ONU a rapidamente medidas para desarmar as milícias Djandjawid.
O mandato da Missão Conjunta das Nações Unidas e da UA em Darfur (MINUAD) deve igualmente ser modificado para lhe dar mais poderes, segundo Minnawi, que acrescentou que o Governo sudanês impede a missão de manutenção da paz de proteger os civis.
Amin Hassan Omer, que liderava a delegação do Governo sudanês, indicou que os precedentes acordos assinados com o MJE e o SLM-Minni Minnawi fracassaram, apesar de este último ter estado representado no Governo sudanês.
Ele afirmou que as negociações devem envolver essencialmente o desarmamento e a desmobilização dos combatentes em Darfur e as bases do relançamento pós-conflito de Darfur.
Mas, a direção do MJE indicou que a crise em Darfur é muito complexa para ser resolvida pela assinatura dum acordo de cessação das hostilidades que deve ser revisto em profundidade.
« Esta ronda de negociações representa uma nova oportunidade de culminar num acordo de paz global que permitirá um diálogo constitucional », declarou Ibrahim.
-0- PANA AO/SEG/FJG/JSG/TON 24nov2014