PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Peritos da ONU dizem-se preocupados com morte de migrante angolano
Nova Iorque- Estados Unidos (PANA) -- Peritos independentes das Nações Unidas em direitos humanos exprimiram-se quinta-feira preocupados com a morte de um migrante angolano num avião da British Airways quando era deportado do Reino Unido para Angola, soube a PANA de fontes seguras em Nova Iorque.
Jimmy Mubenga terá morrido 50 minutos depois de embarcar num avião da British Airways no aeorporto de Heathrow, em Londres, a 13 de outubro corrente.
Quando ele morreu, o migrante angolano estava rodeado de três guardas da empresa privada de segurança G4S.
Segundo a imprensa, o cidadão angolano foi deportado depois da rejeição do seu apelo para permanecer no Reino Unido.
"Estou chocado ao ver a maneira como os migrantes são tratados, sem nenhuma dignidade, devido à criminalização da migração ilegal que causa esta situação" disse o relator especial das Nações Unidas sobre os Direitos Humanos dos Migrantes, Jorge Bustamante, num comunicado.
"Espero que o fato de o pessoal da British Airways responsável pela segurança a bordo não ter intervindo, apesar de numerosos gritos de ajuda, não seja a reflexão de indiferença crescente aos direitos humanos das pessoas sob custódia de uma autoridade", afirmou.
No entanto, o relator da ONU disse que ele e o Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre o Uso de Mercenários saudaram o inquérito do Governo britânico sobre o incidente.
"Apesar de os trabalhadores da G4S não serem oficiais de aplicação da lei, eles são contratados pelo Governo do Reino Unido para executar funções governamentais a ele confiadas", sublinhou o chefe do Grupo de Trabalho da ONU sobre o Uso de Mercenários, Alexander Nikitin.
"Como tal, o Governo deve assegurar-se que eles sejam submetidos às mesmas regras como os oficiais de aplicação da lei que deviam normalmente executar estas funções", sustentou o perito da ONU.
Jimmy Mubenga terá morrido 50 minutos depois de embarcar num avião da British Airways no aeorporto de Heathrow, em Londres, a 13 de outubro corrente.
Quando ele morreu, o migrante angolano estava rodeado de três guardas da empresa privada de segurança G4S.
Segundo a imprensa, o cidadão angolano foi deportado depois da rejeição do seu apelo para permanecer no Reino Unido.
"Estou chocado ao ver a maneira como os migrantes são tratados, sem nenhuma dignidade, devido à criminalização da migração ilegal que causa esta situação" disse o relator especial das Nações Unidas sobre os Direitos Humanos dos Migrantes, Jorge Bustamante, num comunicado.
"Espero que o fato de o pessoal da British Airways responsável pela segurança a bordo não ter intervindo, apesar de numerosos gritos de ajuda, não seja a reflexão de indiferença crescente aos direitos humanos das pessoas sob custódia de uma autoridade", afirmou.
No entanto, o relator da ONU disse que ele e o Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre o Uso de Mercenários saudaram o inquérito do Governo britânico sobre o incidente.
"Apesar de os trabalhadores da G4S não serem oficiais de aplicação da lei, eles são contratados pelo Governo do Reino Unido para executar funções governamentais a ele confiadas", sublinhou o chefe do Grupo de Trabalho da ONU sobre o Uso de Mercenários, Alexander Nikitin.
"Como tal, o Governo deve assegurar-se que eles sejam submetidos às mesmas regras como os oficiais de aplicação da lei que deviam normalmente executar estas funções", sustentou o perito da ONU.