PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Parteiras no centro das preocupações das Nações Unidas
Dakar, Senegal (PANA) – A cidade de Durban (África do Sul) acolhe esta segunda-feira o lançamento do primeiro relatório consagrado ao estado atual da prática da profissão de parteira no mundo, através de novos dados reunidos em 58 países que representam todas as regiões e visando ajudar a reforçar a prática de parteira no planeta.
Intitulado « A Prática de Parteira no Mundo em 2011: Nascimentos Realizados com Êxito, Vidas Salvas », o relatório, cujo lançamento será sancionado esta segunda-feira à tarde por uma conferência de imprensa, será apresentado pelo secretário-geral adjunto das Nações Unidas e diretor executivo do Fundo da ONU para a População (FNUAP), Babatunde Osotimehin, na presença nomeadamente da presidente da Confederação Internacional das Parteiras (ICM), Bridget Lynch.
As parteiras desempenham um papel maior na luta contra a mortalidade e a morbidez maternas e infantis. No entanto, recentes análises mostram que existem muito poucas parteiras e que o pessoal e os serviços disponíveis são desigualmente repartidos entre os países, nomeadamente no interior de cada país.
Segundo cifras divulgadas pelo FNUAP, estima-se em cerca de 900 o número das mulheres que morrem cada dia e em mais de 34 mil o número das que estão confrontadas com problemas devidos a complicações durante os seus partos.
Em vários dos países mais pobres do mundo, apenas 13 porcento de todos os nascimentos são assistidos por uma parteira ou por um trabalhador de saúde que tem as competências necessárias, ao passo que alguns países deverão duplicar ou triplicar o número das parteiras para esperar que a percentagem dos nascimentos assistidos por uma obstétrica qualificada atinja 95 porcento.
O relatório, que fornece a melhor análise relativa ao número de vidas que poderão ser salvas se este défice for suprimido, expõe igualmente as razões pelas quais os conhecimentos e as competências das parteiras são essenciais para a realização dos pontos 4, 5 e 6 dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM).
Em vários países, várias mulheres dão à luz no mundo sem outra ajuda diferente da duma parteira tradicional sem nenhuma formação obstétrica , mas em geral muito instruída dos costumes populares relativos aos cuidados a dar à mãe e à criança, contribuindo no entanto para a proteção materna e infantil.
É igualmente uma questão importante, em vários países, tomar medidas a favor da integração da parteira tradicional no pessoal sanitário e de instalar programas de formação com vista a melhorar os conhecimentos destas obstétricas tradicionais, bem como a qualidade dos cuidados que elas dispensam.
-0- PANA SSB/FK/IZ 20junho2011
Intitulado « A Prática de Parteira no Mundo em 2011: Nascimentos Realizados com Êxito, Vidas Salvas », o relatório, cujo lançamento será sancionado esta segunda-feira à tarde por uma conferência de imprensa, será apresentado pelo secretário-geral adjunto das Nações Unidas e diretor executivo do Fundo da ONU para a População (FNUAP), Babatunde Osotimehin, na presença nomeadamente da presidente da Confederação Internacional das Parteiras (ICM), Bridget Lynch.
As parteiras desempenham um papel maior na luta contra a mortalidade e a morbidez maternas e infantis. No entanto, recentes análises mostram que existem muito poucas parteiras e que o pessoal e os serviços disponíveis são desigualmente repartidos entre os países, nomeadamente no interior de cada país.
Segundo cifras divulgadas pelo FNUAP, estima-se em cerca de 900 o número das mulheres que morrem cada dia e em mais de 34 mil o número das que estão confrontadas com problemas devidos a complicações durante os seus partos.
Em vários dos países mais pobres do mundo, apenas 13 porcento de todos os nascimentos são assistidos por uma parteira ou por um trabalhador de saúde que tem as competências necessárias, ao passo que alguns países deverão duplicar ou triplicar o número das parteiras para esperar que a percentagem dos nascimentos assistidos por uma obstétrica qualificada atinja 95 porcento.
O relatório, que fornece a melhor análise relativa ao número de vidas que poderão ser salvas se este défice for suprimido, expõe igualmente as razões pelas quais os conhecimentos e as competências das parteiras são essenciais para a realização dos pontos 4, 5 e 6 dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM).
Em vários países, várias mulheres dão à luz no mundo sem outra ajuda diferente da duma parteira tradicional sem nenhuma formação obstétrica , mas em geral muito instruída dos costumes populares relativos aos cuidados a dar à mãe e à criança, contribuindo no entanto para a proteção materna e infantil.
É igualmente uma questão importante, em vários países, tomar medidas a favor da integração da parteira tradicional no pessoal sanitário e de instalar programas de formação com vista a melhorar os conhecimentos destas obstétricas tradicionais, bem como a qualidade dos cuidados que elas dispensam.
-0- PANA SSB/FK/IZ 20junho2011