PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU reforça sua missão na RD Congo para enfrentar grupos armados no leste do país
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – Uma Brigada Especial de cerca de dois mil soldados deverá juntar-se nos próximos dias à Missão das Nações Unidas para a Estabilização da RD Congo (MONUSCO) com a incumbência de se ocupar dos grupos armados que atuam no leste do país, anunciou no fim de semana passado em Addis Abeba, o Secretário-Geral adjunto da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Manutenção da Paz , Hervé Ladsous.
"Trata-se de uma brigada de dois mil homens fornecidos pelas forças especiais de vários países africanos. Esta brigada disporá dum mandato específico que lhe permitirá disparar antes mesmo de ser atacada. Ela poderá igualmente agir sem ser acompanhada pelas Forças Armadas da RD Congo (FARDC)”, afirmou Ladsous a um grupo de jornalistas na véspera da abertura da XX Cimeira da União Africana (UA).
Ele indicou, além disso, que as Nações Unidas projetam enviar drones para controlar a ação dos grupos armados no leste da RDC.
"Enviaremos ao leste da RD Congo engenhos de controlo sem piloto. Serão máquinas desarmadas equipadas de câmaras capazes de transmitir em tempo real imagens de tudo o que move para permitir ao comando assumir as suas responsabilidades”, explicou o Secretário-Geral adjunto da ONU encarregue da Manutenção da Paz.
Ele indicou, no entanto que o reforço dos efetivos da MONUSCO e a atribuição dum "mandato robusto" à Brigada Especial contra grupos armados serão submetidos ao Conselho de Segurança (CS) da ONU para decisão.
"Trata-se claramente para a Brigada de se ocupar dos grupos armados, impedi-los de continuar a prejudicar o leste da RD Congo", disse.
Segundo várias fontes, as Nações Unidas desejam aproveitar a presença em Addis Abeba dos países limítrofes da RD Congo para lhes propor um acordo quadro suscetível de restabelecer uma paz duradoura na província de Kivu-Norte, no leste congolês, confrontada com uma violência endémica.
Cerca de 17 mil capacetes azuis estão desdobrados na RD Congo por canta da MONUSCO acusado muitas vezes de ineficaz tanto pelo Governo congolês como por Organizações Não Governamentais (ONG) internacionais.
A situação na RD Congo, já abordada durante o 20º Conselho Executivo (reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UA), foi largamente debatida domingo durante a XX cimeira da UA.
No seu relatório anual sobre atividades apresentado domingo aos chefes de Estado e de Governo, a presidente da Comissão da UA (CUA), a Sul-africana N’Kosazana Dlamini-Zuma, sublinhou que a Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) consagrara várias cimeiras à situação no leste da RD Congo.
"As decisões tomada dizem respeito ao desdobramento duma Força Internacional Neutra (FIN) para erradicar as forças negativas no leste da RDC , nomeadamente o M23 e as Forças Democráticas de Libertação do Rwanda (FDLR), a elaboração dum Mecanismo Conjunto de Verificação Alargada (MCVA), o encorajamento dum diálogo entre o Governo congolês e rebeldes do M23 a fim de avaliar e considerar eventuais reivindicações legítimas deste movimento", lembrou Dlamini Zuma.
Tendo em conta o seu principal lema "Panafricanismo e Renascimento Africano", a Cimeira pode ser largamente dominado pelas situações de conflitos em África, nomeadamente no Mali.
Todos os oradores da cerimónia de abertura abordaram a questão para apoiar a intervenção militar no norte do Mali e exortar os doadores dem fundos a financiarem a Missão Internacional de Apoio ao Mali (MISMA).
"Saúdo França que, face ao tempo de reação extremamente longo dos líderes africanos e mesmo da comunidade internacional, avançou para fazer o que deveríamos ter feito face ao terrorismo internacional que ameaça o Mali, o nosso continente e o mundo", afirmou o chefe de Estado beninense Boni Yayi, cujo mandato à frente da União Africana terminou.
A XX cimeira deve, antes do seu encerramento esta segunda-feira, passar em revista os preparativos da celebração do cinquentenário da Organização da Unidade Africana (OUA) que se tornou a União Africana a 9 de setembro de 1999 após a assinatura da Declaração de Sirtes , na Líbia.
-0- PANA SEI/TBM/IBA/FK/DD 28jan2013
"Trata-se de uma brigada de dois mil homens fornecidos pelas forças especiais de vários países africanos. Esta brigada disporá dum mandato específico que lhe permitirá disparar antes mesmo de ser atacada. Ela poderá igualmente agir sem ser acompanhada pelas Forças Armadas da RD Congo (FARDC)”, afirmou Ladsous a um grupo de jornalistas na véspera da abertura da XX Cimeira da União Africana (UA).
Ele indicou, além disso, que as Nações Unidas projetam enviar drones para controlar a ação dos grupos armados no leste da RDC.
"Enviaremos ao leste da RD Congo engenhos de controlo sem piloto. Serão máquinas desarmadas equipadas de câmaras capazes de transmitir em tempo real imagens de tudo o que move para permitir ao comando assumir as suas responsabilidades”, explicou o Secretário-Geral adjunto da ONU encarregue da Manutenção da Paz.
Ele indicou, no entanto que o reforço dos efetivos da MONUSCO e a atribuição dum "mandato robusto" à Brigada Especial contra grupos armados serão submetidos ao Conselho de Segurança (CS) da ONU para decisão.
"Trata-se claramente para a Brigada de se ocupar dos grupos armados, impedi-los de continuar a prejudicar o leste da RD Congo", disse.
Segundo várias fontes, as Nações Unidas desejam aproveitar a presença em Addis Abeba dos países limítrofes da RD Congo para lhes propor um acordo quadro suscetível de restabelecer uma paz duradoura na província de Kivu-Norte, no leste congolês, confrontada com uma violência endémica.
Cerca de 17 mil capacetes azuis estão desdobrados na RD Congo por canta da MONUSCO acusado muitas vezes de ineficaz tanto pelo Governo congolês como por Organizações Não Governamentais (ONG) internacionais.
A situação na RD Congo, já abordada durante o 20º Conselho Executivo (reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UA), foi largamente debatida domingo durante a XX cimeira da UA.
No seu relatório anual sobre atividades apresentado domingo aos chefes de Estado e de Governo, a presidente da Comissão da UA (CUA), a Sul-africana N’Kosazana Dlamini-Zuma, sublinhou que a Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) consagrara várias cimeiras à situação no leste da RD Congo.
"As decisões tomada dizem respeito ao desdobramento duma Força Internacional Neutra (FIN) para erradicar as forças negativas no leste da RDC , nomeadamente o M23 e as Forças Democráticas de Libertação do Rwanda (FDLR), a elaboração dum Mecanismo Conjunto de Verificação Alargada (MCVA), o encorajamento dum diálogo entre o Governo congolês e rebeldes do M23 a fim de avaliar e considerar eventuais reivindicações legítimas deste movimento", lembrou Dlamini Zuma.
Tendo em conta o seu principal lema "Panafricanismo e Renascimento Africano", a Cimeira pode ser largamente dominado pelas situações de conflitos em África, nomeadamente no Mali.
Todos os oradores da cerimónia de abertura abordaram a questão para apoiar a intervenção militar no norte do Mali e exortar os doadores dem fundos a financiarem a Missão Internacional de Apoio ao Mali (MISMA).
"Saúdo França que, face ao tempo de reação extremamente longo dos líderes africanos e mesmo da comunidade internacional, avançou para fazer o que deveríamos ter feito face ao terrorismo internacional que ameaça o Mali, o nosso continente e o mundo", afirmou o chefe de Estado beninense Boni Yayi, cujo mandato à frente da União Africana terminou.
A XX cimeira deve, antes do seu encerramento esta segunda-feira, passar em revista os preparativos da celebração do cinquentenário da Organização da Unidade Africana (OUA) que se tornou a União Africana a 9 de setembro de 1999 após a assinatura da Declaração de Sirtes , na Líbia.
-0- PANA SEI/TBM/IBA/FK/DD 28jan2013