PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mortalidade materna continua uma preocupação em África
Abidjan, Côte d'Ivoire (PANA) - A mortalidade materna continua uma séria preocupação para a maior parte de África, segundo o Relatório Económico sobre África divulgado pela União Africana (UA) e pela Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA).
"De 590 mortos por 100 mil nados vivos em 2008, a taxa de mortalidade materna passou para 578 em 2010, uma baixa de dois porcento no espaço de dois anos e o ponto final duma baixa de 46 porcento iniciada em 1990", revela este relatório divulgado terça-feira à noite em Abidjan, capital económica ivoriense.
Dos 40 países classificados como tendo uma taxa de mortalidade materna elevada em 2010, 36 estão em África, na sua maioria confrontados com conflitos ou saídos de conflitos, o que sublinha a sua vulnerabilidade e a necessidade da infraestrutura sanitária, nota o relatório.
Para acelerar os progressos no domínio da saúde materna, prossegue o documento, os Africanos devem insistir nos laços entre os resultados no domínio da saúde materna e outros indicadores sociais e económicos, como a educação, a autonomização económica das mulheres, as infraestruturas-chaves como as estradas, as telecomunicações e o transporte bem como os sistemas de saúde.
"Importa igualmente tomar em conta as práticas culturais para melhorar as taxas de utilização dos contracetivos, a proporção de mulheres que fazem as quatro visitas de cuidados pré-natais recomendados pela Organização Mundial da Saúde", acrescenta o relatório.
Quanto à mortalidade infantil, África dobrou a sua taxa média de redução da mortalidade infantil, fazendo-a passar de 2,4 porcento por ano entre 1990 e 2000 para 1,2 porcento entre 2000 e 2010, embora os 26 países do mundo que têm taxas de mortalidade dos menos de cinco anos superior a 100 mortos por mil nados vivos, 24 estejam em África.
O relatório exorta os países africanos a intensificar as intervenções que visam as causas principais da mortalidade infantil e redobrar de esforços para reduzir a mortalidade neonatal.
-0- PANA IT/TBM/IBA/MAR/IZ 26março2013
"De 590 mortos por 100 mil nados vivos em 2008, a taxa de mortalidade materna passou para 578 em 2010, uma baixa de dois porcento no espaço de dois anos e o ponto final duma baixa de 46 porcento iniciada em 1990", revela este relatório divulgado terça-feira à noite em Abidjan, capital económica ivoriense.
Dos 40 países classificados como tendo uma taxa de mortalidade materna elevada em 2010, 36 estão em África, na sua maioria confrontados com conflitos ou saídos de conflitos, o que sublinha a sua vulnerabilidade e a necessidade da infraestrutura sanitária, nota o relatório.
Para acelerar os progressos no domínio da saúde materna, prossegue o documento, os Africanos devem insistir nos laços entre os resultados no domínio da saúde materna e outros indicadores sociais e económicos, como a educação, a autonomização económica das mulheres, as infraestruturas-chaves como as estradas, as telecomunicações e o transporte bem como os sistemas de saúde.
"Importa igualmente tomar em conta as práticas culturais para melhorar as taxas de utilização dos contracetivos, a proporção de mulheres que fazem as quatro visitas de cuidados pré-natais recomendados pela Organização Mundial da Saúde", acrescenta o relatório.
Quanto à mortalidade infantil, África dobrou a sua taxa média de redução da mortalidade infantil, fazendo-a passar de 2,4 porcento por ano entre 1990 e 2000 para 1,2 porcento entre 2000 e 2010, embora os 26 países do mundo que têm taxas de mortalidade dos menos de cinco anos superior a 100 mortos por mil nados vivos, 24 estejam em África.
O relatório exorta os países africanos a intensificar as intervenções que visam as causas principais da mortalidade infantil e redobrar de esforços para reduzir a mortalidade neonatal.
-0- PANA IT/TBM/IBA/MAR/IZ 26março2013