PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Militares gaboneses equatoguineenses nos festejos da Independência de São Tomé
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - Os deputados santomenses aprovaram, quarta feira, uma resolução que autoriza o Presidente da República, Manuel Pinto da Costa, a permitir a entrada no país de militares do Gabão e da Guiné Equatorial, de 9 a 12 deste mês, para participar no desfile das comemorações do 40º aniversário da Independência nacional.
"Estes contingentes estarão aqui em São Tomé e Príncipe, para desfilarem no ato central dos festejos do 12 de julho em conjunto com as nossas tropas (...) A razão dessa presença é a solidariedade que esses países quiseram exprimir em relação a São Tomé e Príncipe", justificou Afonso Varela, ministro da Presidência e do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares, no plenário da Assembleia Nacional.
O número dois do Governo do primeiro ministro Patrice Trovoada considerou esta atitude um "gesto de profundo reconhecimento", porquanto o Gabão e a Guiné Equatorial são dois países vizinhos que "acolheram os movimentos nacionalistas que conduziram o nosso país na luta de libertação rumo à Independência".
Entretanto, os partidos da oposição repudiaram os procedimentos desencadeados pelo Governo para fazer entrar no país os dois contingentes militares, através da Comissão de Organização dos festejos do 12 de julho, dia do aniversário da Independência.
Segundo Danilson Cotú, líder da Bancada Parlamentar do Partido de Convergência Democrática (PCD), o seu partido absteve-se da votação porque entende que o Governo "não respeitou as disposições legais, para permitir a entrada de militares estrangeiros".
Mas o ministro Varela tranquilizou que o Governo não tem intenção de faltar respeito a ninguém "muito menos aproveitar uma oportunidade tão solene como a comemoração da nossa independência, com tudo que tem de bom e de mau".
"Se nalguma tramitação houve uma intenção oculta para faltar-vos ao respeito, eu penitencio-me perante vós, que não era essa intenção (...), mas acima de tudo pedir-lhes desculpas", afirmou.
Os deputados da oposição censuram o facto de a carta de pedido de assentimento para a entrada dos militares do Gabão e da Guiné Equatorial ter sido assinada pelo ministro da Defesa, na qualidade de presidente da Comissão (organizadora) dos Festejos da Independência Nacional.
O contingente militar gabonês integra 45 homens e o da Guiné Equatorial 34.
No quadro dos festejos da Independência nacional, as Forças Armadas gabonesas ofertaram uniforme aos militares santomenses, fardamentos que, segundo o ministro Afonso Varela, os militares santomenses irão trajar para desfilar na Praça da Independência.
-0- PANA RMG/IZ 09julho2015
"Estes contingentes estarão aqui em São Tomé e Príncipe, para desfilarem no ato central dos festejos do 12 de julho em conjunto com as nossas tropas (...) A razão dessa presença é a solidariedade que esses países quiseram exprimir em relação a São Tomé e Príncipe", justificou Afonso Varela, ministro da Presidência e do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares, no plenário da Assembleia Nacional.
O número dois do Governo do primeiro ministro Patrice Trovoada considerou esta atitude um "gesto de profundo reconhecimento", porquanto o Gabão e a Guiné Equatorial são dois países vizinhos que "acolheram os movimentos nacionalistas que conduziram o nosso país na luta de libertação rumo à Independência".
Entretanto, os partidos da oposição repudiaram os procedimentos desencadeados pelo Governo para fazer entrar no país os dois contingentes militares, através da Comissão de Organização dos festejos do 12 de julho, dia do aniversário da Independência.
Segundo Danilson Cotú, líder da Bancada Parlamentar do Partido de Convergência Democrática (PCD), o seu partido absteve-se da votação porque entende que o Governo "não respeitou as disposições legais, para permitir a entrada de militares estrangeiros".
Mas o ministro Varela tranquilizou que o Governo não tem intenção de faltar respeito a ninguém "muito menos aproveitar uma oportunidade tão solene como a comemoração da nossa independência, com tudo que tem de bom e de mau".
"Se nalguma tramitação houve uma intenção oculta para faltar-vos ao respeito, eu penitencio-me perante vós, que não era essa intenção (...), mas acima de tudo pedir-lhes desculpas", afirmou.
Os deputados da oposição censuram o facto de a carta de pedido de assentimento para a entrada dos militares do Gabão e da Guiné Equatorial ter sido assinada pelo ministro da Defesa, na qualidade de presidente da Comissão (organizadora) dos Festejos da Independência Nacional.
O contingente militar gabonês integra 45 homens e o da Guiné Equatorial 34.
No quadro dos festejos da Independência nacional, as Forças Armadas gabonesas ofertaram uniforme aos militares santomenses, fardamentos que, segundo o ministro Afonso Varela, os militares santomenses irão trajar para desfilar na Praça da Independência.
-0- PANA RMG/IZ 09julho2015