PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mandarim ensinado em escolas primárias na África do Sul
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - O Ministério do Ensino Primário da África do Sul confirmou que a língua mandarim será ensinada nas escolas sul-africanas a partir do próximo ano, na sequência da influência crescente da China neste país africano e no resto do continente.
O mandarim é uma língua oficial na China, mas também a língua mais falada neste país da Ásia e é ensinada em países da África Austral.
Uma circular enviada pelo Ministério aos responsáveis da educação a níveis provincial e nacional confirma que esta língua será acrescentada ao programa escolar em janeiro de 2016.
A iniciativa inscreve-se num plano de 10 assinado no ano passado pelo Presidente sul-africano, Jacob Zuma, e será proposta como opção.
O Sindicato Democrático dos Professores Sul-Africanos (SADTU) condenou esta decisão, qualificando-a de "colonização moderna".
Os laços entre a China e África são profundos. Este país da Ásia apoiou firmemente os movimentos de independência africanos e forneceu ajuda às nações recém-independentes nos anos 1960 e 1970.
As relações comerciais entre a China e África aumentaram sensivelmente nestes últimos anos e o gigante asiático representa atualmente o primeiro parceiro comercial do continente africano.
Há cerca de 800 empresas chinesas que fazem negócios em África, a maioria das quais composta por empresas privadas que investem nas infraestruturas, na energia e no setor bancário.
Vários países ocidentais, nomeadamente a Grã-Bretanha e os Estados Unuidos, exprimiram a sua preocupação sobre o papel político, económico e militar que a China desempenha em África.
-0- PANA CU/VAO/NFB/JSG/FK/TON 14agosto2015
O mandarim é uma língua oficial na China, mas também a língua mais falada neste país da Ásia e é ensinada em países da África Austral.
Uma circular enviada pelo Ministério aos responsáveis da educação a níveis provincial e nacional confirma que esta língua será acrescentada ao programa escolar em janeiro de 2016.
A iniciativa inscreve-se num plano de 10 assinado no ano passado pelo Presidente sul-africano, Jacob Zuma, e será proposta como opção.
O Sindicato Democrático dos Professores Sul-Africanos (SADTU) condenou esta decisão, qualificando-a de "colonização moderna".
Os laços entre a China e África são profundos. Este país da Ásia apoiou firmemente os movimentos de independência africanos e forneceu ajuda às nações recém-independentes nos anos 1960 e 1970.
As relações comerciais entre a China e África aumentaram sensivelmente nestes últimos anos e o gigante asiático representa atualmente o primeiro parceiro comercial do continente africano.
Há cerca de 800 empresas chinesas que fazem negócios em África, a maioria das quais composta por empresas privadas que investem nas infraestruturas, na energia e no setor bancário.
Vários países ocidentais, nomeadamente a Grã-Bretanha e os Estados Unuidos, exprimiram a sua preocupação sobre o papel político, económico e militar que a China desempenha em África.
-0- PANA CU/VAO/NFB/JSG/FK/TON 14agosto2015