PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líderes africanos e árabes comprometem-se a consolidar acordos comerciais
Cidade do Kuwait, Kuwait (PANA) – Os dirigentes africanos e árabes iniciaram terça-feira um encontro de dois dias na Cidade do Kuwait, a capital do Kuwait, esperando negociar acordos com vista a estimular as trocas comerciais, a agricultura e os projetos de investimentos conjuntos entre as duas regiões.
Os líderes africanos e árabes prometeram disponibilizar os recursos naturais, consolidar os acordos comerciais e partilhar a mão-de-obra qualificada na região.
Trata-se da terceira cimeira do género, desde a primeira edição realizada em 1977.
"Temos de definir a linha diretora para as nossas futuras atividades que devem se basear no conceito de uma verdadeira parceria", disse o emir do Kuwait, Cheikh Sabah Al-Ahmed Al-Jaber Al Sabah.
Na abertura da cimeira, o Kuwait anunciou ter reservado um bilião de dólares americanos para financiar as economias africanas com emprésitmos consentidos em condições avantajosas para relançar a sua parceria com África durante os próximos cinco anos.
O Emirado do Kuwait anunciou igualmente a criação de um prémio científico dotado de um milhão de dólares americanos em memória de Abdulrahman Al Sumait, fundador do Direct Aid, um organismo humanitário kuwatiano que atua em África.
O Presidente do Gabão, Ali Bongo Ondimba, que co-presidiu a segunda cimeira afroárabe, lamentou o atraso do Plano de Ação conjunto que apresenta as medidas a serem tomadas nos setores da agricultura e dos investimentos.
"África é uma região atrativa graças aos seus recursos naturais e o retorno elevado de investimento que ela oferece. É uma parceria mutuamente vantajosa destinada a combater o desemprego e a pobreza", disse o Presidente gabonês.
Defendeu o reforço dos investimentos das firmas árabes em África, sublinhando que os esforços de criação de um instituto cultural afroárabe com vista a promover a partilha de competências e a unidade cultural exigem também a contribuição de empresas privadas.
Por sua vez, o primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn, congratulou-se com as medidas que visam o reforço do comércio e do investimento entre as duas regiões.
Segundo Hailemariam Desalegn, Presidente em exercício da União Africana (UA), desde a primeira cimeira em 1977 a situação económica dos países africanos mudou radicalmente.
"África, um caso desesperado, mudou para se tornar um lugar de crescimento dinâmico e as economias árabes gozaram de três décadas de crescimento forte com reservas sólidas", indicou.
A presidente da Comissão da UA, Nkosazana Dlamini-Zuma, sublinhou, por sua vez, que África é uma zona de crescimento e de prosperidade que pode garantir retornos de investimento elevados para os investidores árabes.
Para Dlamini-Zuma, os países árabes podem diversificar os seus investimentos no continente nos setores ferroviário, nas telecomunicações e nas Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC).
-0- PANA AO/SEG/NFB/AAS/IBA/CJB/TON 19nov2013
Os líderes africanos e árabes prometeram disponibilizar os recursos naturais, consolidar os acordos comerciais e partilhar a mão-de-obra qualificada na região.
Trata-se da terceira cimeira do género, desde a primeira edição realizada em 1977.
"Temos de definir a linha diretora para as nossas futuras atividades que devem se basear no conceito de uma verdadeira parceria", disse o emir do Kuwait, Cheikh Sabah Al-Ahmed Al-Jaber Al Sabah.
Na abertura da cimeira, o Kuwait anunciou ter reservado um bilião de dólares americanos para financiar as economias africanas com emprésitmos consentidos em condições avantajosas para relançar a sua parceria com África durante os próximos cinco anos.
O Emirado do Kuwait anunciou igualmente a criação de um prémio científico dotado de um milhão de dólares americanos em memória de Abdulrahman Al Sumait, fundador do Direct Aid, um organismo humanitário kuwatiano que atua em África.
O Presidente do Gabão, Ali Bongo Ondimba, que co-presidiu a segunda cimeira afroárabe, lamentou o atraso do Plano de Ação conjunto que apresenta as medidas a serem tomadas nos setores da agricultura e dos investimentos.
"África é uma região atrativa graças aos seus recursos naturais e o retorno elevado de investimento que ela oferece. É uma parceria mutuamente vantajosa destinada a combater o desemprego e a pobreza", disse o Presidente gabonês.
Defendeu o reforço dos investimentos das firmas árabes em África, sublinhando que os esforços de criação de um instituto cultural afroárabe com vista a promover a partilha de competências e a unidade cultural exigem também a contribuição de empresas privadas.
Por sua vez, o primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn, congratulou-se com as medidas que visam o reforço do comércio e do investimento entre as duas regiões.
Segundo Hailemariam Desalegn, Presidente em exercício da União Africana (UA), desde a primeira cimeira em 1977 a situação económica dos países africanos mudou radicalmente.
"África, um caso desesperado, mudou para se tornar um lugar de crescimento dinâmico e as economias árabes gozaram de três décadas de crescimento forte com reservas sólidas", indicou.
A presidente da Comissão da UA, Nkosazana Dlamini-Zuma, sublinhou, por sua vez, que África é uma zona de crescimento e de prosperidade que pode garantir retornos de investimento elevados para os investidores árabes.
Para Dlamini-Zuma, os países árabes podem diversificar os seus investimentos no continente nos setores ferroviário, nas telecomunicações e nas Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC).
-0- PANA AO/SEG/NFB/AAS/IBA/CJB/TON 19nov2013