PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Kadafi propõe refundação da União Africana
Sirtes- Líbia (PANA) -- O líder líbio, Muamar Kadafi, aproveitou a abertura da 15ª sessão do Conselho Executivo da União Africana em Sirtes, na Líbia, para pedir a criação duma única autoridade que terá plenos poderes executivos e dotada de todas as prerrogativas.
"Se quisermos ter uma autoridade africana, ela deverá ser única independentemente do nome que lhe for dada", defendeu o líder líbio.
Neste caso, ele propõe que as outras instâncias se baseiem na Nova Autoridade a criar, pois já não se falará da Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD), do Conselho de Paz e Segurança e das outras instituições, que deverão ser dissolvidos.
Mesmo o Comité dos Representantes Permanentes (COREP), que agrupa os embaixadores acreditados no seio da União Africana, deverá desaparecer.
No esquema preconizado por Muamar Kadafi, o Conselho Executivo poderá representar esta nova autoridade e a Comissão continuará a ser o seu secretariado.
Para o líder líbio, o statu quo conduziu ao impasse.
"Se tranformarmos a Comissão numa Autoridade, haverá apenas uma mudança de designação e isto não servirá para nada".
Por outro lado, Muamar Kadafi fez uma verdadeira defesa da unidade do continente, único meio de desenvolver África.
Notou que apesar da transformação da Organização da Unidade Africana (OUA) em União Africana, há 10 anos, países hesitam ainda em envolver-se na via da unidade do continente.
Porém, constata o líder líbio, grandes blocos formam-se e organizam- se à imagem da Europa, dos Estados Unidos e da Ásia para tirar proveito da globalização e desenvolver o seu espaço.
"Por isso devemos afirmar a nossa presença, senão seremos fracos nas negociações mundiais", sustentou.
Para evitar tal cenário, o líder líbio não exclui a solução do voto para separar os apoiantes da unidade e os que hesitam ou recusam a união.
"É preciso avançar mesmo se devemos recorrer ao voto, senão perderemos", declarou o líder líbio, considerando que os que se recusam a progredir devem explicar a sua posição.
"Se quisermos ter uma autoridade africana, ela deverá ser única independentemente do nome que lhe for dada", defendeu o líder líbio.
Neste caso, ele propõe que as outras instâncias se baseiem na Nova Autoridade a criar, pois já não se falará da Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD), do Conselho de Paz e Segurança e das outras instituições, que deverão ser dissolvidos.
Mesmo o Comité dos Representantes Permanentes (COREP), que agrupa os embaixadores acreditados no seio da União Africana, deverá desaparecer.
No esquema preconizado por Muamar Kadafi, o Conselho Executivo poderá representar esta nova autoridade e a Comissão continuará a ser o seu secretariado.
Para o líder líbio, o statu quo conduziu ao impasse.
"Se tranformarmos a Comissão numa Autoridade, haverá apenas uma mudança de designação e isto não servirá para nada".
Por outro lado, Muamar Kadafi fez uma verdadeira defesa da unidade do continente, único meio de desenvolver África.
Notou que apesar da transformação da Organização da Unidade Africana (OUA) em União Africana, há 10 anos, países hesitam ainda em envolver-se na via da unidade do continente.
Porém, constata o líder líbio, grandes blocos formam-se e organizam- se à imagem da Europa, dos Estados Unidos e da Ásia para tirar proveito da globalização e desenvolver o seu espaço.
"Por isso devemos afirmar a nossa presença, senão seremos fracos nas negociações mundiais", sustentou.
Para evitar tal cenário, o líder líbio não exclui a solução do voto para separar os apoiantes da unidade e os que hesitam ou recusam a união.
"É preciso avançar mesmo se devemos recorrer ao voto, senão perderemos", declarou o líder líbio, considerando que os que se recusam a progredir devem explicar a sua posição.