PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Guiné-Bissau em debate no Conselho de Segurança das Nações Unidas
Dakar- Senegal (PANA) -- A situação na Guiné-Bissau vai dominar uma sessão do Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas agendada para esta sexta-feira, na sede desta organização mundial, em Nova Iorque (Estados Unidos), soube a PANA de fonte diplomática.
O encontro contará com a presença do representante especial e chefe do Bureau de Ligação da União Africana (UA) na Guiné-Bissau, o diplomata angolano Sebastião da Silva Isata, que deverá informar sobre as últimas evoluções neste conturbado país oeste-africano de expressão portuguesa, disse a fonte.
De acordo ainda com a mesma fonte, os membros do CS da ONU deverão ter em conta, nas suas deliberações, as recomendações saídas da última reunião do Conselho de Paz e Segurança da UA decorrida terça-feira passada, na capital etíope, Addis Abeba.
Entre outros, esta reunião de Addis Abeba recomendou um maior engajamento da comunidade internacional para ajudar a Guiné-Bissau a levar a bom porto o seu processo de normalização política e reconciliação nacional.
No comunicado final do encontro, o CPS declarou a sua convicção de que a situação na Guiné-Bissau "é suscetível de conhecer desenvolvimentos positivos significativos se houver um compromisso acrescido de toda a comunidade internacional".
Por isso, o CPS apelou aos Estados-membros da UA, aos parceiros da Guiné- Bissau e à comunidade internacional em geral para o relançamento do projeto da conferência de doadores sobre o país "cujo sucesso contribuirá eficazmente" para a execução das ações previstas no seu programa de estabilização.
A este propósito, o Conselho indicou ter notado "com satisfação e reconhecimento a contribuição feita por Angola de 35 milhões de dólares americanos e o anúncio feito pela China de contribuir com 12 milhões de dólares americanos" para o mesmo programa.
Na ocasião, o Conselho de Paz e Segurança da UA elogiou o trabalho desenvolvido até agora pelo representante especial desta organização na Guiné- Bissau a quem assegurou o seu "pleno apoio" e encorajou a prosseguir os seus esforços.
No entender do CPS, as iniciativas tomadas por Sebastião Isata, em menos de um mês, já permitiram criar um "clima de confiança e de cooperação" entre os principais atores políticos e da sociedade civil bissau-guinenses.
"O Conselho notou com satisfação a ação desenvolvida pelo representante especial desde o início das suas funções (há quase um mês)", realça a nota do CPS, explicando que as ações levadas a cabo pelo diplomata angolano ao serviço da UA já permitiram igualmente "criar uma nova dinâmica na paisagem política bissau-guineense".
Por outro lado, o CPS congratulou-se com o "acolhimento caloroso reservado ao representante especial da UA pelas autoridades do país e pelos representantes da comunidade internacional em Bissau bem como o interesse demonstrado pela abertura do Bureau de Ligação da UA em Bissau, a ser inaugurado ainda este mês.
Um dos resultados atribuídos ao trabalho já realizado por Sebastião Isata é a concordância das partes bissau-guineenses para a formação de uma Comissão da Verdade e Reconciliação.
Segundo fontes bem informadas, Isata obteve ainda o compromisso da classe política do país para privilegiar o diálogo e pôr de lado os seus desentendimentos pessoais, sujeitando-os aos interesses supremos da nação.
Jurista de formação, professor universitário e um antigo vice-ministro das Relações Exteriores do seu país, Sebastião Isata foi nomeado representante especial e chefe do Bureau da UA na Guiné-Bissau em meados deste ano.
Entretanto, o início efetivo das suas atividades em Bissau data de 4 de Outubro de 2010.
O encontro contará com a presença do representante especial e chefe do Bureau de Ligação da União Africana (UA) na Guiné-Bissau, o diplomata angolano Sebastião da Silva Isata, que deverá informar sobre as últimas evoluções neste conturbado país oeste-africano de expressão portuguesa, disse a fonte.
De acordo ainda com a mesma fonte, os membros do CS da ONU deverão ter em conta, nas suas deliberações, as recomendações saídas da última reunião do Conselho de Paz e Segurança da UA decorrida terça-feira passada, na capital etíope, Addis Abeba.
Entre outros, esta reunião de Addis Abeba recomendou um maior engajamento da comunidade internacional para ajudar a Guiné-Bissau a levar a bom porto o seu processo de normalização política e reconciliação nacional.
No comunicado final do encontro, o CPS declarou a sua convicção de que a situação na Guiné-Bissau "é suscetível de conhecer desenvolvimentos positivos significativos se houver um compromisso acrescido de toda a comunidade internacional".
Por isso, o CPS apelou aos Estados-membros da UA, aos parceiros da Guiné- Bissau e à comunidade internacional em geral para o relançamento do projeto da conferência de doadores sobre o país "cujo sucesso contribuirá eficazmente" para a execução das ações previstas no seu programa de estabilização.
A este propósito, o Conselho indicou ter notado "com satisfação e reconhecimento a contribuição feita por Angola de 35 milhões de dólares americanos e o anúncio feito pela China de contribuir com 12 milhões de dólares americanos" para o mesmo programa.
Na ocasião, o Conselho de Paz e Segurança da UA elogiou o trabalho desenvolvido até agora pelo representante especial desta organização na Guiné- Bissau a quem assegurou o seu "pleno apoio" e encorajou a prosseguir os seus esforços.
No entender do CPS, as iniciativas tomadas por Sebastião Isata, em menos de um mês, já permitiram criar um "clima de confiança e de cooperação" entre os principais atores políticos e da sociedade civil bissau-guinenses.
"O Conselho notou com satisfação a ação desenvolvida pelo representante especial desde o início das suas funções (há quase um mês)", realça a nota do CPS, explicando que as ações levadas a cabo pelo diplomata angolano ao serviço da UA já permitiram igualmente "criar uma nova dinâmica na paisagem política bissau-guineense".
Por outro lado, o CPS congratulou-se com o "acolhimento caloroso reservado ao representante especial da UA pelas autoridades do país e pelos representantes da comunidade internacional em Bissau bem como o interesse demonstrado pela abertura do Bureau de Ligação da UA em Bissau, a ser inaugurado ainda este mês.
Um dos resultados atribuídos ao trabalho já realizado por Sebastião Isata é a concordância das partes bissau-guineenses para a formação de uma Comissão da Verdade e Reconciliação.
Segundo fontes bem informadas, Isata obteve ainda o compromisso da classe política do país para privilegiar o diálogo e pôr de lado os seus desentendimentos pessoais, sujeitando-os aos interesses supremos da nação.
Jurista de formação, professor universitário e um antigo vice-ministro das Relações Exteriores do seu país, Sebastião Isata foi nomeado representante especial e chefe do Bureau da UA na Guiné-Bissau em meados deste ano.
Entretanto, o início efetivo das suas atividades em Bissau data de 4 de Outubro de 2010.