PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Famílias de soldados belgas abatidos no Rwanda em 1994 satisfeitas com novo relatório
Bruxelas, Bélgica (PANA) - As familias de 10 tropas belgas abatidos em abril de 1994 no Rwanda sentem-se alíviadas após a publicação terça-feira última em Paris (França) dum relatório segundo o qual os mísseis que abateram em 1994 o avião do então Presidente rwandês Juvenal Habyarimana foram atirados a partir do campo Kanombe, ocupado na altura por soldados Hutu (tribo maioritária) das então Forças Armadas Rwandesas (FAR), fiéis ao então chefe do Estado que lá residia.
Martine Dbatty, irmã do cabo Alain Debatty, morto em Kigali, a capital rwandesa, exprimiu à imprensa o seu alívio, pois este relatório do juiz Marc Trévidic, inocenta os soldados belgas, acusados pelos partidários de Habyarimana de terem disparado contra o avião deste último.
O atendado contra o avião do ex-Presidente Habyarimana é pretensamente considerado como a causa do genocídio rwandês de 1994, que no entanto vinha sendo planeado há vários anos.
Do seu lado, Bernard Maingain, advogado belga de sete Rwandeses próximos do atual Presidente do Rwanda Paul Kagame, acusados por um juíz belga, Jean Louis Bruguiére, de terem comandado o atentado contra Habyarimana, aproveitou a ocasião para exprimir a sua satisfação pelo relátorio do juíz francês Marc Trévidic.
O juiz anti-terrorista Marc Trévidic, sucessor do juiz Jean-Louis Bruguière que responsabilizava Paul Kagame e seus principais colaboradores por esta atentado, inocenta os Tutsi.
No seu relatório, Trevidic conclue que, a 06 de abril de 1994, o avião do Presidente Habyarimana foi "aparentemente» abatido por tiros de extremistas Hutu.
Logo depoís do assassinato, a 07 de abril de 1994, dos 10 soldados belgas, a Bélgica ordenara a retirada dos seus mil 400 elementos da Missão das Nações Unidas no Rwanda (MINUAR).
A retirada dos soldados belgas pôs termo à MINUAR, o que permitiu aos extremistas Hutu perpetrarem durante três meses (de abril a julho de 1994) o genocídio que, segundo a ONU, fez cerca de 800 mil mortos, maioritariamente Tutsi (tribo minoritária), incluindo alguns Hutu moderados considerados como traidores à política de Juvenal Habyarimana.
-0- PANA AK/JSG/DIM/DD 13jan2012
Martine Dbatty, irmã do cabo Alain Debatty, morto em Kigali, a capital rwandesa, exprimiu à imprensa o seu alívio, pois este relatório do juiz Marc Trévidic, inocenta os soldados belgas, acusados pelos partidários de Habyarimana de terem disparado contra o avião deste último.
O atendado contra o avião do ex-Presidente Habyarimana é pretensamente considerado como a causa do genocídio rwandês de 1994, que no entanto vinha sendo planeado há vários anos.
Do seu lado, Bernard Maingain, advogado belga de sete Rwandeses próximos do atual Presidente do Rwanda Paul Kagame, acusados por um juíz belga, Jean Louis Bruguiére, de terem comandado o atentado contra Habyarimana, aproveitou a ocasião para exprimir a sua satisfação pelo relátorio do juíz francês Marc Trévidic.
O juiz anti-terrorista Marc Trévidic, sucessor do juiz Jean-Louis Bruguière que responsabilizava Paul Kagame e seus principais colaboradores por esta atentado, inocenta os Tutsi.
No seu relatório, Trevidic conclue que, a 06 de abril de 1994, o avião do Presidente Habyarimana foi "aparentemente» abatido por tiros de extremistas Hutu.
Logo depoís do assassinato, a 07 de abril de 1994, dos 10 soldados belgas, a Bélgica ordenara a retirada dos seus mil 400 elementos da Missão das Nações Unidas no Rwanda (MINUAR).
A retirada dos soldados belgas pôs termo à MINUAR, o que permitiu aos extremistas Hutu perpetrarem durante três meses (de abril a julho de 1994) o genocídio que, segundo a ONU, fez cerca de 800 mil mortos, maioritariamente Tutsi (tribo minoritária), incluindo alguns Hutu moderados considerados como traidores à política de Juvenal Habyarimana.
-0- PANA AK/JSG/DIM/DD 13jan2012