PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Diplomatas saúdam 10 anos do Conselho de Paz e Segurança da UA
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – Diplomatas africanos e estrangeiros saudaram no fim de semana em Addis Abeba os progressos do Conselho de Paz e Segurança (CPS) da União Africana (UA) durante os seus primeiros 10 anos de existência.
O elogio ocorreu durante uma reunião de diplomatas africanos e estrangeiros realizada em Addis Abebam capital etíope, no âmbito da celebrção do 10º aniversário do CPS.
«Em 10 anos, progredimos em termos de quadro político para a gestão de conflitos », declarou o oficial de ligação da Organização não Governamental (ONG) Oxfam junto da UA, Désiré Assogbavi.
«Ainda não vi um impacto concreto. Enquanto cidadão africano, posso dizer que as 436 reuniões organizadas pelo CPS nos últimos 10 anos mostram a sua determinação e o seu compromisso de pôr termo aos conflitos. Mas os nossos decisores públicos, nomeadamente chefes de Estado, não assumiram este compromisso», declarou Assogbavi à PANA.
O CPS desempenhou um papel determinante no envio duma força de manutenção da paz africana à conturbada província sudanesa de Darfur (oeste) e no restabelecimento da calma no Burundi confrontado com uma crise.
Alguns meses após a eclosão do conflito em Darfur, em setembro de 2003, o CPS autorizou o desdobramento duma Missão da União Africana no Sudão (MIS), tendo começado por uma pequena força de 150 homens em 2004 e reforçando progressivamente até quando a Organização das Nações Unidas (ONU) tomou finalmente o controlo no quadro duma operação conjunta em 2007.
«Temos duas vitórias no nosso ativo. As missões no Burundi e no Sudão tiveram mais sucessos. Vimos neste órgão uma abertura e um entusiasmo que não encontrámos antes em menhum outro organismo da UA”, declarou Assogbavi.
Para marcar o seu 10º aniversário, o CPS organizou um debate para refletir sobre a sua ação nos últimos 10 anos com diplomatas acreditados junto da UA, em Addis Abeba.
A representante permanente do Quénia, Catherine Mwangi, saudou as medidas do CPS para evitar uma agravação da crise pós-eleitoral no Quénia.
A embaixadora Mwangi explicou que uma ação rápida é essencial para evitar uma escalada dos conflitos em África.
O Quénia concedeu igualmente uma contribuição de um milhão de dólares americanos ao Fundo para a Paz da UA no quadro dos esforços para apoiar os mecanismos de reação aos conflitos.
Os diplomatas africanos pediram ao CPS para reforçar as suas relações de trabalho com o Conselho de Segurança da ONU a fim de instalar sistemas de alerta precoce com vista a evitar conflitos.
Durante o debate, os diplomatas preconizaram igualmente o desdobramento imediato da Força Africana de Permanência, para prevenir conflitos futuros.
A UA deseja o lançamento da Capacidade Africana de Desdobramento Imediato para apoiar a reação às crises e, conforme prometeram diplomatas franceses e norte-americanos, as duas forças beneficiarão dos apoios dos dois países ocidentais.
-0- PANA AO/VAO/FJG/TBM/SOC/FK/DD 27maio2014
O elogio ocorreu durante uma reunião de diplomatas africanos e estrangeiros realizada em Addis Abebam capital etíope, no âmbito da celebrção do 10º aniversário do CPS.
«Em 10 anos, progredimos em termos de quadro político para a gestão de conflitos », declarou o oficial de ligação da Organização não Governamental (ONG) Oxfam junto da UA, Désiré Assogbavi.
«Ainda não vi um impacto concreto. Enquanto cidadão africano, posso dizer que as 436 reuniões organizadas pelo CPS nos últimos 10 anos mostram a sua determinação e o seu compromisso de pôr termo aos conflitos. Mas os nossos decisores públicos, nomeadamente chefes de Estado, não assumiram este compromisso», declarou Assogbavi à PANA.
O CPS desempenhou um papel determinante no envio duma força de manutenção da paz africana à conturbada província sudanesa de Darfur (oeste) e no restabelecimento da calma no Burundi confrontado com uma crise.
Alguns meses após a eclosão do conflito em Darfur, em setembro de 2003, o CPS autorizou o desdobramento duma Missão da União Africana no Sudão (MIS), tendo começado por uma pequena força de 150 homens em 2004 e reforçando progressivamente até quando a Organização das Nações Unidas (ONU) tomou finalmente o controlo no quadro duma operação conjunta em 2007.
«Temos duas vitórias no nosso ativo. As missões no Burundi e no Sudão tiveram mais sucessos. Vimos neste órgão uma abertura e um entusiasmo que não encontrámos antes em menhum outro organismo da UA”, declarou Assogbavi.
Para marcar o seu 10º aniversário, o CPS organizou um debate para refletir sobre a sua ação nos últimos 10 anos com diplomatas acreditados junto da UA, em Addis Abeba.
A representante permanente do Quénia, Catherine Mwangi, saudou as medidas do CPS para evitar uma agravação da crise pós-eleitoral no Quénia.
A embaixadora Mwangi explicou que uma ação rápida é essencial para evitar uma escalada dos conflitos em África.
O Quénia concedeu igualmente uma contribuição de um milhão de dólares americanos ao Fundo para a Paz da UA no quadro dos esforços para apoiar os mecanismos de reação aos conflitos.
Os diplomatas africanos pediram ao CPS para reforçar as suas relações de trabalho com o Conselho de Segurança da ONU a fim de instalar sistemas de alerta precoce com vista a evitar conflitos.
Durante o debate, os diplomatas preconizaram igualmente o desdobramento imediato da Força Africana de Permanência, para prevenir conflitos futuros.
A UA deseja o lançamento da Capacidade Africana de Desdobramento Imediato para apoiar a reação às crises e, conforme prometeram diplomatas franceses e norte-americanos, as duas forças beneficiarão dos apoios dos dois países ocidentais.
-0- PANA AO/VAO/FJG/TBM/SOC/FK/DD 27maio2014