PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cimeira da UA adota declaração para acelerar desdobramento de tropas no Mali
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – A Cimeira da União Africana (UA) aprovou por unanimidade um orçamento de 50 milhões de dólares americanos para financiar o desdobramento imediato da força africana no Mali, soube a PANA segunda-feira.
A Declaração da UA sobre o Mali, adotada no termo da XX Cimeira da organização, manifestou igualmente o seu apoio firme à assistência militar francesa e lançou um apelo para a revisão do plano militar do Mali com vista ao aumento dos efetivos no local.
A contribuição da UA provirá do orçamento anual da organização, estimado em 2012 em 280 milhões de dólares americanos, dos quais cinco milhões do Fundo para a Paz, e quase metade (20 milhões) dos atrasados pagos pelos membros.
Uma conferência de doadores sobre o Mali, que deverá iniciar terça-feira na capital etíope, Addis Abeba, explora atualmente diversas fontes para recolher 460 milhões de dólares para financiar a Missão Internacional de Apoio ao Mali (MISMA).
A UA apelou ao reforço das tropas através da revisão do plano militar para o Mali, que recebeu a aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
De acordo com a declaração solene sobre o Mali, os chefes de Estado solicitaram contribuições da comunidade internacional a favor da MISMA e do Exército maliano.
Ela exortou os vizinhos imediatos do Mali a fornecerem as informações e qualquer outro apoio que poderá facilitar o sucesso da operação em curso.
Os líderes africanos saudaram os esforços do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pelos esforços empreendidos para a aplicação da resolução da ONU que autoriza o uso da força no Mali.
O chefe das operações de manutenção da paz junto das Nações Unidas, Hervé Ladsous, disse que a operação no Mali não está incluída no orçamento atual das operações de paz da organização.
"O Conselho de Segurança das Nações Unidas está estreitamente implicado. Um compromisso mais largo do Conselho de Segurança é necessário para trabalhar juntos", indicou.
O comissário para a Paz e Segurança da UA, Ramtane Lamamra, disse que as contribuições dos doadores são solicitadas para a MISMA e para o Exército maliano com vista a reforçar a sua capacidade.
"O desdobramento da MISMA vai acelerar-se quando os recursos estiverem disponíveis", disse Lamamra segunda-feira a jornalistas. "Pretendemos criar a força operacional integrada, composta pela UA, pela ONU e pela CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental)", indicou.
O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse que peritos militares estão no terreno para operar ao lado do Exército maliano.
Ele afirmou que o facto de ajudar o Governo maliano a restaurar a sua integridade territorial é um "imperativo moral" para a comunidade internacional.
Na sua análise da crise, a Cimeira da UA concluiu sobre a necessidade duma reunião urgente de todos os vizinhos do Mali para reforçar a vigilância nas fronteiras para impedir o fluxo de armas e reduzir a assistência armada aos rebeldes islamitas neste país da África Ocidental.
-0- PANA AO/VAO/ASA/JSG/CJB/TON 29jan2013
A Declaração da UA sobre o Mali, adotada no termo da XX Cimeira da organização, manifestou igualmente o seu apoio firme à assistência militar francesa e lançou um apelo para a revisão do plano militar do Mali com vista ao aumento dos efetivos no local.
A contribuição da UA provirá do orçamento anual da organização, estimado em 2012 em 280 milhões de dólares americanos, dos quais cinco milhões do Fundo para a Paz, e quase metade (20 milhões) dos atrasados pagos pelos membros.
Uma conferência de doadores sobre o Mali, que deverá iniciar terça-feira na capital etíope, Addis Abeba, explora atualmente diversas fontes para recolher 460 milhões de dólares para financiar a Missão Internacional de Apoio ao Mali (MISMA).
A UA apelou ao reforço das tropas através da revisão do plano militar para o Mali, que recebeu a aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
De acordo com a declaração solene sobre o Mali, os chefes de Estado solicitaram contribuições da comunidade internacional a favor da MISMA e do Exército maliano.
Ela exortou os vizinhos imediatos do Mali a fornecerem as informações e qualquer outro apoio que poderá facilitar o sucesso da operação em curso.
Os líderes africanos saudaram os esforços do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pelos esforços empreendidos para a aplicação da resolução da ONU que autoriza o uso da força no Mali.
O chefe das operações de manutenção da paz junto das Nações Unidas, Hervé Ladsous, disse que a operação no Mali não está incluída no orçamento atual das operações de paz da organização.
"O Conselho de Segurança das Nações Unidas está estreitamente implicado. Um compromisso mais largo do Conselho de Segurança é necessário para trabalhar juntos", indicou.
O comissário para a Paz e Segurança da UA, Ramtane Lamamra, disse que as contribuições dos doadores são solicitadas para a MISMA e para o Exército maliano com vista a reforçar a sua capacidade.
"O desdobramento da MISMA vai acelerar-se quando os recursos estiverem disponíveis", disse Lamamra segunda-feira a jornalistas. "Pretendemos criar a força operacional integrada, composta pela UA, pela ONU e pela CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental)", indicou.
O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse que peritos militares estão no terreno para operar ao lado do Exército maliano.
Ele afirmou que o facto de ajudar o Governo maliano a restaurar a sua integridade territorial é um "imperativo moral" para a comunidade internacional.
Na sua análise da crise, a Cimeira da UA concluiu sobre a necessidade duma reunião urgente de todos os vizinhos do Mali para reforçar a vigilância nas fronteiras para impedir o fluxo de armas e reduzir a assistência armada aos rebeldes islamitas neste país da África Ocidental.
-0- PANA AO/VAO/ASA/JSG/CJB/TON 29jan2013