PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cartum saúda decisão da UA de resolver litígio entre Sudão e Sudão do Sul
Cartum, Sudão (PANA) - O Sudão exprimiu a sua satisfação em relação à decisão do Conselho de Paz e Segurança da União Africana (CPSUA) de fazer com que o diferendo entre Juba e Cartum seja resolvido a nível continental, em vez de permitir uma intervenção estrangeira.
O Ministério sudanês dos Negócios Estrangeiros qualificou esta decisão de "êxito" da sua diplomacia e criticou "a obstinação" de Juba no quadro das negociações em curso devido a uma suposta pressão exercida pelos Estados Unidos e Israel.
O porta-voz do Ministério sudanês dos Negócios Estrangeiros, Ahmed Obaid Murawah, declarou, num comunicado transmitido terça-feira ao Centro Sudanês da Imprensa (SMC), que ele fazia alusão a uma decisão tomada pelo CPSUA, dando aos dois países seis meses para resolver o seu diferendo sobre a aplicação dos acordos concluídos antes de transferir a questão para o Conselho de Segurança da ONU.
Ele afirmou que a atitude "teimosa" manifestada pela delegação sul-sudanesa em Addis Abeba, na Etiópia, durante encontros, era uma tentativa de fazer com que o diferendo seja submetido ao Conselho de Segurança das Nações Unidas "em conformidade com a estratégia americana".
Contudo, Murawah indicou que a diplomacia sudanesa "coneguiu levar a cabo uma campanha ativa que contribuiu para a recente decisão do CPSUA".
Sublinhou que os Africanos são "mais capazes que as instituições internacionais" de resolver os seus diferendos, "por tão complicados que sejam".
"O CPSUA está convencido da sinceridade do Sudão nas negociações e da sua vontade de instaurar boas relações com o Sudão do Sul pelo que prolongou por seis meses o prazo para os dois países aplicarem os acordos", concluiu.
-0- PANA MO/SEG/AKA/TBM/IBA/MAR/IZ 29Jan2013
O Ministério sudanês dos Negócios Estrangeiros qualificou esta decisão de "êxito" da sua diplomacia e criticou "a obstinação" de Juba no quadro das negociações em curso devido a uma suposta pressão exercida pelos Estados Unidos e Israel.
O porta-voz do Ministério sudanês dos Negócios Estrangeiros, Ahmed Obaid Murawah, declarou, num comunicado transmitido terça-feira ao Centro Sudanês da Imprensa (SMC), que ele fazia alusão a uma decisão tomada pelo CPSUA, dando aos dois países seis meses para resolver o seu diferendo sobre a aplicação dos acordos concluídos antes de transferir a questão para o Conselho de Segurança da ONU.
Ele afirmou que a atitude "teimosa" manifestada pela delegação sul-sudanesa em Addis Abeba, na Etiópia, durante encontros, era uma tentativa de fazer com que o diferendo seja submetido ao Conselho de Segurança das Nações Unidas "em conformidade com a estratégia americana".
Contudo, Murawah indicou que a diplomacia sudanesa "coneguiu levar a cabo uma campanha ativa que contribuiu para a recente decisão do CPSUA".
Sublinhou que os Africanos são "mais capazes que as instituições internacionais" de resolver os seus diferendos, "por tão complicados que sejam".
"O CPSUA está convencido da sinceridade do Sudão nas negociações e da sua vontade de instaurar boas relações com o Sudão do Sul pelo que prolongou por seis meses o prazo para os dois países aplicarem os acordos", concluiu.
-0- PANA MO/SEG/AKA/TBM/IBA/MAR/IZ 29Jan2013
