PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CPS convoca reunião de emergência sobre crises em África
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - O Conselho de Paz e Segurança (CPS) da União africana (UA) reúne-se emergência a nível ministerial esta terça-feira, em Addis Abeba (Etiópia), para examinar os últimos desenvolvimentos no continente africano, apurou a PANA de fonte diplomática.
Solicitada por Angola enquanto presidente do CPS para o mês de abril, a reunião vai analisar a situação prevalecente entre o Sudão e o Sudão Sul, bem como os golpes de Estado ocorridos no Mali e na Guiné-Bissau.
Segundo a mesma fonte, o encontro a ser presidido pelo ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Rebelo Chicoty, vai exigir uma condenação "mais firme" contra os autores dos golpes de Estado, incluindo a sua responsabilização criminal.
Os membros do CPS deverão igualmente exigir dos golpistas a libertação imediata de todos os detidos, no caso particular do Presidente interino, Raimundo Pereira, e do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, na Guiné-Bissau.
Os golpistas guineenses decidiram criar um Conselho Nacional de Transição, o que foi já condenado pela comunidade internacional, que exige a restauração da ordem constitucional e o regresso dos militares aos quartéis num prazo de oito dias.
Os membros do CPS pretendem trabalhar com as Nações Unidas para enviar uma força com mandato internacional para a estabilização da Guiné-Bissau.
Quanto ao Mali, o CPS, vai avaliar o cumprimento das sanções da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) e da União Africana, devido às manobras dilatórias dos responsáveis da junta militar golpista.
Os membros do CPS deverão ainda tomar medidas sobre a questão da instabilidade na região do Sahel, devido à proliferação de armas, bem como a condenação firme contra os grupos armados que atentam contra a integridade territorial do Mali.
Sobre a situação prevalecentes entre o Sudão e o Sudão Sul, os membros do Conselho de Paz e Segurança da União Africana deverão ouvir as partes sobre os últimos incidentes ao longo da fronteira comum, em particular na região de Heglig, rica em petróleo e reclamada pelos dois países.
As partes em conflito serão chamadas a trabalhar juntos e a respeitar o acordo geral rubricado entre si sob a égide da União Africana.
Durante a reunião de Addis Abeba, o comissário da UA para a Paz e Segurança, Ratmma Lammara, deverá fazer uma comunicação sobre o estado actual da situação na Guiné-Bissau, no Mali e entre o Sudão e o Sudão Sul.
Os trabalhos serão abertos pelo presidente da Comissão da União Africana, Jean Ping, que deverá fazer uma abordagem da situação de paz e segurança no continente africano, e os mecanismos utilizados pela UA para contornar essas crises que dificultam o progresso e o desenvolvimento de África.
-0- PANA IZ 24Abril2012
Solicitada por Angola enquanto presidente do CPS para o mês de abril, a reunião vai analisar a situação prevalecente entre o Sudão e o Sudão Sul, bem como os golpes de Estado ocorridos no Mali e na Guiné-Bissau.
Segundo a mesma fonte, o encontro a ser presidido pelo ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Rebelo Chicoty, vai exigir uma condenação "mais firme" contra os autores dos golpes de Estado, incluindo a sua responsabilização criminal.
Os membros do CPS deverão igualmente exigir dos golpistas a libertação imediata de todos os detidos, no caso particular do Presidente interino, Raimundo Pereira, e do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, na Guiné-Bissau.
Os golpistas guineenses decidiram criar um Conselho Nacional de Transição, o que foi já condenado pela comunidade internacional, que exige a restauração da ordem constitucional e o regresso dos militares aos quartéis num prazo de oito dias.
Os membros do CPS pretendem trabalhar com as Nações Unidas para enviar uma força com mandato internacional para a estabilização da Guiné-Bissau.
Quanto ao Mali, o CPS, vai avaliar o cumprimento das sanções da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) e da União Africana, devido às manobras dilatórias dos responsáveis da junta militar golpista.
Os membros do CPS deverão ainda tomar medidas sobre a questão da instabilidade na região do Sahel, devido à proliferação de armas, bem como a condenação firme contra os grupos armados que atentam contra a integridade territorial do Mali.
Sobre a situação prevalecentes entre o Sudão e o Sudão Sul, os membros do Conselho de Paz e Segurança da União Africana deverão ouvir as partes sobre os últimos incidentes ao longo da fronteira comum, em particular na região de Heglig, rica em petróleo e reclamada pelos dois países.
As partes em conflito serão chamadas a trabalhar juntos e a respeitar o acordo geral rubricado entre si sob a égide da União Africana.
Durante a reunião de Addis Abeba, o comissário da UA para a Paz e Segurança, Ratmma Lammara, deverá fazer uma comunicação sobre o estado actual da situação na Guiné-Bissau, no Mali e entre o Sudão e o Sudão Sul.
Os trabalhos serão abertos pelo presidente da Comissão da União Africana, Jean Ping, que deverá fazer uma abordagem da situação de paz e segurança no continente africano, e os mecanismos utilizados pela UA para contornar essas crises que dificultam o progresso e o desenvolvimento de África.
-0- PANA IZ 24Abril2012