PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África chamada a explorar potencial de refugiados para bem de comunidades pobres
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - O comissário para o Comércio e Indústria da União Africana (UA), Albert Muchanga, apela aos países do continente para explorarem o potencial dos refugiados, dos repatriados e de pessoas deslocadas no interior dos seus territórios para melhorar o bem-estar das comunidades de acolhimento.
"A presença de refugiados e de pessoas deslocadas no seu próprio país tem custos e vantagens. Os refugiados têm competências que podem aproveitar às comunidades onde estão. Podem estimular o comércio, os investimentos e o consumo interno", declarou quinta-feira em Addis Abeba Muchanga à imprensa durante uma conferência de imprensa.
Sublinhou que os refugiados e os repatriados em África devem ser considerados como um mercado potencial enorme em vez de serem vistos como uma ameaça para comunidades de acolhimento devido ao imenso potencial comercial que representam para o continente.
O comissário exprimiu-se igualmente durante uma reunião do Conselho Executivo, convocada para a penúltima etapa da 32.ª sessão ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da UA consagrada unicamente às discussões sobre o rumo dos refugiados e dos repatriados.
Muchanga indicou que a presença de refugiados e de pessoas deslocadas no interior do seu país pode contribuir para o desenvolvimento de infraestruturas para além dos campos de refugiados onde vivem a favor das comunidades anfitriãs.
"O que é preciso fazer, é uma migratória ordenada. Com efeito, em numerosos casos, a questão dos refugiados e das pessoas deslocadas no interior do seu país é uma questão humanitária grave que acarreta custos económicos nítidos para comunidades de acolhimento nos países, resultando de despesas públicas acrescidas, mas não planificadas", indicou Muchanga.
A UA insistiu no facto de que África quer realizar o seu desenvolvimento económico, mas que não pode perder de vista oportunidades criadas pela presença de refugiados nos campos de acolhimento.
O responsável da UA, afirmou que um continente em busca de crescimento e de desenvolvimento não pode dar-se ao luxo de albergar campos de refugiados improdutivos, daí que, frisou, soluções devam ser wencontradas.
A cimeira da UA, que arranca no decurso desta semana, deverá propor soluções duradouras para deslocamentos forçados em África.
Muchanga notou que algumas propostas relativas à melhoria do bem-estar dos refugiados devem contribuir para enriquecer as trocas comerciais e melhorar a integração dos mercados em África.
-0- PANA AO/RA/AKA/IS/MAR/DD 08fev2019
"A presença de refugiados e de pessoas deslocadas no seu próprio país tem custos e vantagens. Os refugiados têm competências que podem aproveitar às comunidades onde estão. Podem estimular o comércio, os investimentos e o consumo interno", declarou quinta-feira em Addis Abeba Muchanga à imprensa durante uma conferência de imprensa.
Sublinhou que os refugiados e os repatriados em África devem ser considerados como um mercado potencial enorme em vez de serem vistos como uma ameaça para comunidades de acolhimento devido ao imenso potencial comercial que representam para o continente.
O comissário exprimiu-se igualmente durante uma reunião do Conselho Executivo, convocada para a penúltima etapa da 32.ª sessão ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da UA consagrada unicamente às discussões sobre o rumo dos refugiados e dos repatriados.
Muchanga indicou que a presença de refugiados e de pessoas deslocadas no interior do seu país pode contribuir para o desenvolvimento de infraestruturas para além dos campos de refugiados onde vivem a favor das comunidades anfitriãs.
"O que é preciso fazer, é uma migratória ordenada. Com efeito, em numerosos casos, a questão dos refugiados e das pessoas deslocadas no interior do seu país é uma questão humanitária grave que acarreta custos económicos nítidos para comunidades de acolhimento nos países, resultando de despesas públicas acrescidas, mas não planificadas", indicou Muchanga.
A UA insistiu no facto de que África quer realizar o seu desenvolvimento económico, mas que não pode perder de vista oportunidades criadas pela presença de refugiados nos campos de acolhimento.
O responsável da UA, afirmou que um continente em busca de crescimento e de desenvolvimento não pode dar-se ao luxo de albergar campos de refugiados improdutivos, daí que, frisou, soluções devam ser wencontradas.
A cimeira da UA, que arranca no decurso desta semana, deverá propor soluções duradouras para deslocamentos forçados em África.
Muchanga notou que algumas propostas relativas à melhoria do bem-estar dos refugiados devem contribuir para enriquecer as trocas comerciais e melhorar a integração dos mercados em África.
-0- PANA AO/RA/AKA/IS/MAR/DD 08fev2019