PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Vasta mobilização nos Grandes Lagos contra grupos rebeldes no leste da RD Congo
Kigali, Ruanda (PANA) – O Burundi, a República Democrática do Congo (RDC) e o Ruanda adotaram sexta-feira última um calendário de operações conjuntas a fim de neutralizar um novo movimento rebelde que impera no leste congolês, soube a PANA sexta-feira de fonte militar em Kigali, a capital ruandesa.
O calendário foi adotado por altos responsáveis das Forças Armadas dos três países reunidos no mesmo dia em Kigali no quadro duma uma conferência sub-regional em que participaram os países membros da Comunidade Económica dos Países dos Grandes Lagos (CEPGL), de acordo com a fonte.
Segundo um comunicado final dos trabalhos deste encontro, presenciado igualmente por responsáveis da Polícia e dos serviços de segurança dos respetivos países, há provas da existência dum outro movimento rebelde ruandês sob o alto comando de um ex-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Ruandesas (FAR), o tenente-general Faustin Kayumba Nyamwasa, atualmente em procura de asilo na África do Sul.
"Esta nova milícia ruandesa opera nas localidades de Kinza sitas a cerca de 100 quilómetros no noroeste de Goma, na província de Kivu-Norte, no leste da RDC", prossegue o texto.
Trata-se duma rebelião mista de cinco mil homens, dos quais mercenários estrangeiros, combatentes Hutu (tribo maioritária no Ruanda) do movimento rebelde ruandês das Forças Democráticas para a Libertação do Ruanda (FDLR), bem como cerca de 200 elementos fieis ao tenente-general Nyamwasa, segundo a mesma fonte.
"Esta nova rebelião, que tenciona destabilizar o Ruanda, opera no leste da RDC sob o comando de um certo Soki", precisou o comunicado sublinhando que o objetivo da futura "operação militar conjunta" é neutralizar esta força negativa.
-0- PANA TWA/TBM/SOC/CJB/DD 22jan2011
O calendário foi adotado por altos responsáveis das Forças Armadas dos três países reunidos no mesmo dia em Kigali no quadro duma uma conferência sub-regional em que participaram os países membros da Comunidade Económica dos Países dos Grandes Lagos (CEPGL), de acordo com a fonte.
Segundo um comunicado final dos trabalhos deste encontro, presenciado igualmente por responsáveis da Polícia e dos serviços de segurança dos respetivos países, há provas da existência dum outro movimento rebelde ruandês sob o alto comando de um ex-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Ruandesas (FAR), o tenente-general Faustin Kayumba Nyamwasa, atualmente em procura de asilo na África do Sul.
"Esta nova milícia ruandesa opera nas localidades de Kinza sitas a cerca de 100 quilómetros no noroeste de Goma, na província de Kivu-Norte, no leste da RDC", prossegue o texto.
Trata-se duma rebelião mista de cinco mil homens, dos quais mercenários estrangeiros, combatentes Hutu (tribo maioritária no Ruanda) do movimento rebelde ruandês das Forças Democráticas para a Libertação do Ruanda (FDLR), bem como cerca de 200 elementos fieis ao tenente-general Nyamwasa, segundo a mesma fonte.
"Esta nova rebelião, que tenciona destabilizar o Ruanda, opera no leste da RDC sob o comando de um certo Soki", precisou o comunicado sublinhando que o objetivo da futura "operação militar conjunta" é neutralizar esta força negativa.
-0- PANA TWA/TBM/SOC/CJB/DD 22jan2011