PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE preocupada com situação de vários milhões de pessoas famintas no mundo
Bruxelas, Bélgica (PANA) – O Conselho Europeu declarou-se extremamente preocupado com a subida da fome no mundo nos últimos três anos, com 821 milhões de pessoas famintas e desnutridas, indica uma nota oficial.
O Conselho Europeu reconhece, no entanto, que alguns países continuam a progredir na luta contra a insegurança alimentar e nutricional e a desnutrição crónica para crianças,
Por outro lado, quase 151 milhões (ou 22 porcento) de crianças menores de cinco anos de idade continuam a sofrer dum atraso de crescimento, lamentou o Conselho, encorajando a União Europeia (UE) e seus Estados-membros a reforçarem o seu apoio à Rede Mundial contra as Crises Alimentares.
Também reconheceu que uma pessoa em cada três sofre de desnutrição no mundo, insistindo por isso na necessidade de acompanhar a transição para sistemas agroalimentares duradouros que preservam a saúde das pessoas.
"Com o impacto crescente da mudança climática e dos conflitos armados, bem como pressões crescentes sobre a terra e os recursos naturais, a capacidade dos sistemas agroalimentares para contribuirem de forma duradoura para uma alimentação segura, sã e nutritiva para populações em crescimento rápido será seriamente posta à prova", indicou o Conselho nas suas conclusões sobre a segurança alimentar mundial.
As aglomerações urbanas, acrescentou, tornam-se cada vez mais vulneráveis, ao passo que as taxas de crescimento das aglomerações urbanas africanas são mais elevadas no mundo, o que se explica em parte pela pobreza rural, indicou.
A seu ver, é imperioso relançar-se a dinâmica e mobilizar-se a comunidade internacional para se chegar à fome zero e ao fim da desnutrição sob todas as suas formas até ao ano de 2030", declarou o Conselho Europeu, referindo-se ao objetivo de desenvolvimento sustentável nº2 das Nações Unidas.
O Conselho está extremamente preocupado com o facto de que o ritmo atual de redução do atraso de crescimento para as crianças é insuficiente para se alcançarem os objetivos mundiais de redução do atraso de crescimento até 2025, comprometendo assim a realização das metas de desenvolvimento sustentável.
Sublinhou que a UE e os seus Estados-membros podem coletivamente contribuir para reforçar a segurança alimentar e nutricional por meio duma iniciativa multissetorial e multipartidária que integre a nutrição em diferentes setores, como a agricultura, a proteção social, a saúde, a educação, a água, saneamento e higiene, entre outros.
-0- PANA AR/AKA/TBM/SOC/FK/DD 27nov2018
O Conselho Europeu reconhece, no entanto, que alguns países continuam a progredir na luta contra a insegurança alimentar e nutricional e a desnutrição crónica para crianças,
Por outro lado, quase 151 milhões (ou 22 porcento) de crianças menores de cinco anos de idade continuam a sofrer dum atraso de crescimento, lamentou o Conselho, encorajando a União Europeia (UE) e seus Estados-membros a reforçarem o seu apoio à Rede Mundial contra as Crises Alimentares.
Também reconheceu que uma pessoa em cada três sofre de desnutrição no mundo, insistindo por isso na necessidade de acompanhar a transição para sistemas agroalimentares duradouros que preservam a saúde das pessoas.
"Com o impacto crescente da mudança climática e dos conflitos armados, bem como pressões crescentes sobre a terra e os recursos naturais, a capacidade dos sistemas agroalimentares para contribuirem de forma duradoura para uma alimentação segura, sã e nutritiva para populações em crescimento rápido será seriamente posta à prova", indicou o Conselho nas suas conclusões sobre a segurança alimentar mundial.
As aglomerações urbanas, acrescentou, tornam-se cada vez mais vulneráveis, ao passo que as taxas de crescimento das aglomerações urbanas africanas são mais elevadas no mundo, o que se explica em parte pela pobreza rural, indicou.
A seu ver, é imperioso relançar-se a dinâmica e mobilizar-se a comunidade internacional para se chegar à fome zero e ao fim da desnutrição sob todas as suas formas até ao ano de 2030", declarou o Conselho Europeu, referindo-se ao objetivo de desenvolvimento sustentável nº2 das Nações Unidas.
O Conselho está extremamente preocupado com o facto de que o ritmo atual de redução do atraso de crescimento para as crianças é insuficiente para se alcançarem os objetivos mundiais de redução do atraso de crescimento até 2025, comprometendo assim a realização das metas de desenvolvimento sustentável.
Sublinhou que a UE e os seus Estados-membros podem coletivamente contribuir para reforçar a segurança alimentar e nutricional por meio duma iniciativa multissetorial e multipartidária que integre a nutrição em diferentes setores, como a agricultura, a proteção social, a saúde, a educação, a água, saneamento e higiene, entre outros.
-0- PANA AR/AKA/TBM/SOC/FK/DD 27nov2018