PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Obiang Nguema pede união e solidariedade entre líderes africanos
Malabo, Guiné Equatorial (PANA) – O Presidente da Guiné Equatorial e em exercício da União Africana (UA), Obiang Nguema Basogo, instou quinta-feira os seus pares africanos a serem mais unidos e solidários na hora de tomar decisões importantes sobre os problemas que afetam o continente.
Presidindo à abertura da 17ª sessão ordinária da Assembleia da UA, em Malabo (Guiné Equtorial), Obiang Nguema apelou aos líderes africanos para terem fé nos seus princípios e passado histórico comuns, “apesar da constituição heterogénea das nossas culturas”.
“África deve apresentar-se hoje mais unida e solidária na hora de tomar as suas decisões sobre os importantes problemas que afetam o continente”, realçou o presidente em exercício da UA que tem ultimamente sido muito criticado pelo seu silêncio “tumular” sobre os problemas atuais de África, incluindo a crise líbia.
O estadista equato-guineense reconheceu, contudo, que a cimeira de Malabo, a primeira do género na história do seu país, realiza-se “num momento crítico para África, uma situação que testa a nossa unidade e coesão, a solidariedade dos nossos Estados e a liderança dos seus dirigentes”.
Disse estar consciente de que os Estados e Governos africanos muitas vezes estão “expostos a pressões de interesses criados por outros países e ambições pessoais extrafricanas” aliadas às “nossas diferenças que muitas vezes minam a capacidade da UA de resolver com eficácia os problemas do nosso continente”.
Deplorou a este propósito que as últimas decisões adotadas pela cimeira anterior, em janeiro deste ano, em matéria de resolução de conflitos, “não passaram de letra morta e ficaram completamente esquecidas”.
Por isso, explicou, África foi e está a ser substituída por agentes extrafricanos na resolução dos problemas que afligem o continente mesmo sem nenhuma intenção de dialogar “para reconhecer e valorar o espírito e a vontade de África”
Ao mesmo tempo, insurgiu-se contra o que chamou de “políticas de imposição” traduzidas, segundo ele, em intervenções supostamente humanitárias que estão a causar atualmente “um flagelo maciço à humanidade, com numerosas vítimas, entre crianças, mulheres e deslocados, e as destruições injustificadas de infraestruturas”.
Como resultado, argumentou, “no lugar de resolver, estamos a complicar e a piorar os conflitos no mundo”.
-0- PANA IZ 20junho2011
Presidindo à abertura da 17ª sessão ordinária da Assembleia da UA, em Malabo (Guiné Equtorial), Obiang Nguema apelou aos líderes africanos para terem fé nos seus princípios e passado histórico comuns, “apesar da constituição heterogénea das nossas culturas”.
“África deve apresentar-se hoje mais unida e solidária na hora de tomar as suas decisões sobre os importantes problemas que afetam o continente”, realçou o presidente em exercício da UA que tem ultimamente sido muito criticado pelo seu silêncio “tumular” sobre os problemas atuais de África, incluindo a crise líbia.
O estadista equato-guineense reconheceu, contudo, que a cimeira de Malabo, a primeira do género na história do seu país, realiza-se “num momento crítico para África, uma situação que testa a nossa unidade e coesão, a solidariedade dos nossos Estados e a liderança dos seus dirigentes”.
Disse estar consciente de que os Estados e Governos africanos muitas vezes estão “expostos a pressões de interesses criados por outros países e ambições pessoais extrafricanas” aliadas às “nossas diferenças que muitas vezes minam a capacidade da UA de resolver com eficácia os problemas do nosso continente”.
Deplorou a este propósito que as últimas decisões adotadas pela cimeira anterior, em janeiro deste ano, em matéria de resolução de conflitos, “não passaram de letra morta e ficaram completamente esquecidas”.
Por isso, explicou, África foi e está a ser substituída por agentes extrafricanos na resolução dos problemas que afligem o continente mesmo sem nenhuma intenção de dialogar “para reconhecer e valorar o espírito e a vontade de África”
Ao mesmo tempo, insurgiu-se contra o que chamou de “políticas de imposição” traduzidas, segundo ele, em intervenções supostamente humanitárias que estão a causar atualmente “um flagelo maciço à humanidade, com numerosas vítimas, entre crianças, mulheres e deslocados, e as destruições injustificadas de infraestruturas”.
Como resultado, argumentou, “no lugar de resolver, estamos a complicar e a piorar os conflitos no mundo”.
-0- PANA IZ 20junho2011