PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Kadafi satisfeito com resultados de Cimeira de Sirtes
Sirtes- Líbia (PANA) -- O guia líbio Muamar Kadafi, presidente em exercício da União Africana (UA), felicitou-se pelos resultados da 13ª Cimeira da organização panafricana que decorreu de 1 a 3 de Julho em Sirtes, no centro da Líbia.
"Os dirigentes africanos provaram ao mundo e às populações africanas que estão à altura das suas aspirações, possuem vontade, são sérios e vão consagrar a sua vida para África", afirmou Kadafi durante a sessão de encerramento da cimeira.
O guia líbio saudou a criação duma Autoridade que falará com uma só voz para África e coordenará a política dos negócios estrangeiros e a defesa comu, do continente.
Congratulou-se igualmente pela criação dum mecanismo (coordenador ou ministro) da paz, segurança e reconciliação entre os Africanos e que dependerá o Conselho de Paz e Segurança (CPS) da UA.
"Utilizaremos estas instituições, nomeadamente a Nova Parceria para o Desenvolvimento em África (NEPAD), o CPS e o Conselho Executivo da UA ao serviço desta Autoridade que será responsável diante da cimeira", acrescentou.
Apelou aos parlamentares africanos a ratificar rapidamente a transformação da Comissão em Autoridade conforme o artigo 32 do Acto Constitutivo da UA e exortou os dirigentes africanos a desdobrar todos os esforços com o Parlamento dos seus países com vista a realizar este intento.
"Os Africanos realizam em cada cimeira progressos rumo à promoção do continente e ao seu desenvolvimento", ressaltou.
Evocou o passado doloroso do continente, marcado pela pilhagem das suas riquezas e pela divisão das suas populações, indicando que isto deveria constituir uma motivação para realizar progressos.
Apelou aos Africanos a ultrapassar os efeitos da colonização, nomeadamente os problemas fronteiriços.
O líder líbio disse estar convencido de que o sim venceria largamente se um referendo sobre a unidade imediata de África fosse organizado.
Segundo ele, os dirigentes africanos estão, hoje, mais conscientes, mais formados, assumem mais as suas responsabilidades e estão mais capacitados para trabalhar ao serviço do cidadão africano.
Anunciou uma cimeira especial da UA por ocasião do 40º aniversário da revolução de 1 de Setembro de 1969 na Líbia, que será consagrada aos conflitos em África.
Kadafi lamentou, por outro lado, o facto de África ser o único continente privado dum assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Apelou aos Africanos a ingressar na batalha do espaço com o Ocidente e ao uso pacífico de programas nucleares, dando uma maior importância às universidades e aos centros de pesquisa.
O líder líbio sublinhou a necessidade de oferecer oportunidades de emprego aos jovens africanos que atravessam o Mediterrâneo em direcção da Europa e que morrem no mar, precisando que agora existe a vontade de explorar os recursos africanos e da manutenção dos jovens nos seus países.
"Os dirigentes africanos provaram ao mundo e às populações africanas que estão à altura das suas aspirações, possuem vontade, são sérios e vão consagrar a sua vida para África", afirmou Kadafi durante a sessão de encerramento da cimeira.
O guia líbio saudou a criação duma Autoridade que falará com uma só voz para África e coordenará a política dos negócios estrangeiros e a defesa comu, do continente.
Congratulou-se igualmente pela criação dum mecanismo (coordenador ou ministro) da paz, segurança e reconciliação entre os Africanos e que dependerá o Conselho de Paz e Segurança (CPS) da UA.
"Utilizaremos estas instituições, nomeadamente a Nova Parceria para o Desenvolvimento em África (NEPAD), o CPS e o Conselho Executivo da UA ao serviço desta Autoridade que será responsável diante da cimeira", acrescentou.
Apelou aos parlamentares africanos a ratificar rapidamente a transformação da Comissão em Autoridade conforme o artigo 32 do Acto Constitutivo da UA e exortou os dirigentes africanos a desdobrar todos os esforços com o Parlamento dos seus países com vista a realizar este intento.
"Os Africanos realizam em cada cimeira progressos rumo à promoção do continente e ao seu desenvolvimento", ressaltou.
Evocou o passado doloroso do continente, marcado pela pilhagem das suas riquezas e pela divisão das suas populações, indicando que isto deveria constituir uma motivação para realizar progressos.
Apelou aos Africanos a ultrapassar os efeitos da colonização, nomeadamente os problemas fronteiriços.
O líder líbio disse estar convencido de que o sim venceria largamente se um referendo sobre a unidade imediata de África fosse organizado.
Segundo ele, os dirigentes africanos estão, hoje, mais conscientes, mais formados, assumem mais as suas responsabilidades e estão mais capacitados para trabalhar ao serviço do cidadão africano.
Anunciou uma cimeira especial da UA por ocasião do 40º aniversário da revolução de 1 de Setembro de 1969 na Líbia, que será consagrada aos conflitos em África.
Kadafi lamentou, por outro lado, o facto de África ser o único continente privado dum assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Apelou aos Africanos a ingressar na batalha do espaço com o Ocidente e ao uso pacífico de programas nucleares, dando uma maior importância às universidades e aos centros de pesquisa.
O líder líbio sublinhou a necessidade de oferecer oportunidades de emprego aos jovens africanos que atravessam o Mediterrâneo em direcção da Europa e que morrem no mar, precisando que agora existe a vontade de explorar os recursos africanos e da manutenção dos jovens nos seus países.