PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Irmão da viúva do ex-Presidente ruandês pede nacionalidade belga
Bruxelas- Bélgica (PANA) -- O cidadão ruandês Séraphin Rwabukumba, refugiado político na Bélgica e irmão da viúva do ex-Presidente ruandês Juvenal Habyarimana, solicitou junto das instâncias competentes belgas a sua naturalização, soube-se de fonte próxima do seu advogado.
A Justiça belga deve pronunciar-se se o requerente tem direito à nacionalidade belga enquanto irmão de Agathe Habyarimana, a viúva de Juvenal Habyarimana morto em Abril de 1994, em Kigali, num atentado, nunca esclarecido, em que o seu avião foi abatido por um míssil.
Com efeito, as organizações de defesa dos direitos humanos, suspeitam da sua participação directa ou indirecta no genocídio que fez pelo menos 800 mil mortos, segundo relatórios concordantes.
Livre dos seus movimentos, o homem nunca foi indiciado de implicação no genocício na Bélgica muito menos pelo Tribunal Penal Internacional sobre o Ruanda (TPIR), sediado em Arusha, na Tanzânia.
Segundo a sua advogada, Silvie Saroles, que falava à imprensa em Bruxelas, o seu cliente que nunca foi inculpado tem direito à nacionalidade belga, sobretudo que a sua esposa e os seus filhos se tornaram há muito tempo cidadãos belgas.
O Tribunal de Bruxelas fixará, nos próximos dias, a data para se pronunciar sobre este dossiê.
Lembre-se que França se recusou a conceder o estatuto de refugiado político a Agathe Habyarimana, que reside neste país desde que deixou o Ruanda em 1994.
O Escritório Francês de Protecção do Refugiado considera que Agathe Habyarimana "teria participado como instigadora ou cúmplice no crime de genocídio".
Ela tem dificuldades para encontrar um outro país de acolhimento porque, se for expulsa para o Ruanda, ela corre o risco de cumprir pena de morte.
O seu irmão Séraphin Rwabukumba poderia ter a mesma sorte, se ele também fosse repatriado para o Ruanda.
A Justiça belga deve pronunciar-se se o requerente tem direito à nacionalidade belga enquanto irmão de Agathe Habyarimana, a viúva de Juvenal Habyarimana morto em Abril de 1994, em Kigali, num atentado, nunca esclarecido, em que o seu avião foi abatido por um míssil.
Com efeito, as organizações de defesa dos direitos humanos, suspeitam da sua participação directa ou indirecta no genocídio que fez pelo menos 800 mil mortos, segundo relatórios concordantes.
Livre dos seus movimentos, o homem nunca foi indiciado de implicação no genocício na Bélgica muito menos pelo Tribunal Penal Internacional sobre o Ruanda (TPIR), sediado em Arusha, na Tanzânia.
Segundo a sua advogada, Silvie Saroles, que falava à imprensa em Bruxelas, o seu cliente que nunca foi inculpado tem direito à nacionalidade belga, sobretudo que a sua esposa e os seus filhos se tornaram há muito tempo cidadãos belgas.
O Tribunal de Bruxelas fixará, nos próximos dias, a data para se pronunciar sobre este dossiê.
Lembre-se que França se recusou a conceder o estatuto de refugiado político a Agathe Habyarimana, que reside neste país desde que deixou o Ruanda em 1994.
O Escritório Francês de Protecção do Refugiado considera que Agathe Habyarimana "teria participado como instigadora ou cúmplice no crime de genocídio".
Ela tem dificuldades para encontrar um outro país de acolhimento porque, se for expulsa para o Ruanda, ela corre o risco de cumprir pena de morte.
O seu irmão Séraphin Rwabukumba poderia ter a mesma sorte, se ele também fosse repatriado para o Ruanda.