PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cinco líderes africanos aguardados em Kampala para Cimeira da UA
Kampala- Uganda (PANA) -- Cinco líderes africanos são esperados em Kampala esta sexta-feira para uma série de discussões, em prelúdio à Cimeira da União Africana (UA), alguns dias após os atentados no centro da capital ugandesa, que fizeram 76 mortos e dezenas de feridos.
Os Presidentes sul-africano, Jacob Zuma, nigeriano, Goodluck Jonathan, senegalês, Abdoulaye Wade, zambiano, Rupia Banda, e o primeiro-ministro do Lesotho, Pakaslitha Mosisilipi, fazem parte do primeiro grupo de líderes aguardados para a XV Cimeira Ordinária da UA.
O Ministério ugandês dos Negócios Estrangeiros anunciou que os cinco líderes são esperados esta sexta-feira, bem como outros convidados, entre os quais figurará, pela primeira vez, um alto representante do Presidente norte- americano, Barack Obama, na pessoa do seu ministro da Justiça.
A cimeira de Kampala, sob pressão para tomar medidas decisivas para lutar contra o terrorismo na Somália após os atentados devastadores em Kampala, deverá registar, no entanto, menos afluência.
Responsáveis da UA anunciaram no início desta semana que cerca de 20 chefes de Estado africanos confirmaram a sua participação, mas o Ministério ugandês dos Negócios Estrangeiros anunciou 38.
A pressão está a subir para que os líderes africanos reflitam sobre várias questões essenciais, como a tomada de novos compromissos para fazer face ao número crescents de mortes maternas.
As organizações de defesa dos direitos das mulheres, incluindo a Femmes Africa Solidarité (FAS), já estão presentes em Kampala para obter compromissos firmes necessários para fazer recuar a mortalidade materna.
A comissária para os Assuntos Sociais da UA, Bience Gawanas, declarou que a maneira como a cimeira analisará a questão das mortes maternas teria uma consequência positiva ou negativa na imagem de África.
"Devemos poder mostrar uma imagem positiva de África na forma como abordaremos a questão da saúde materna", declarou a responsável da UA à PANA.
Ela indicou que é um grande progresso para os líderes africanos reunir-se sobre um problema que afeta milhões de mulheres em África.
"Os líderes africanos reúnem-se não para discutir sobre a integração regional ou a crise económica, mas porque eles atribuem uma grande importância à vida humana e aos seres humanos nas suas deliberações", declarou Gawanas.
"Tivemos 45 anos para salvar vidas, nos salvá-las-emos.
Se esta cimeira não tomar as boas decisões para salvar vidas, que outras tribunas teremos para tal? Que ironia do destino! Uma mulher não deve morrer ao dar a vida, é uma contradição", afirmou a comissária da UA para os Assuntos Sociais.
Os Presidentes sul-africano, Jacob Zuma, nigeriano, Goodluck Jonathan, senegalês, Abdoulaye Wade, zambiano, Rupia Banda, e o primeiro-ministro do Lesotho, Pakaslitha Mosisilipi, fazem parte do primeiro grupo de líderes aguardados para a XV Cimeira Ordinária da UA.
O Ministério ugandês dos Negócios Estrangeiros anunciou que os cinco líderes são esperados esta sexta-feira, bem como outros convidados, entre os quais figurará, pela primeira vez, um alto representante do Presidente norte- americano, Barack Obama, na pessoa do seu ministro da Justiça.
A cimeira de Kampala, sob pressão para tomar medidas decisivas para lutar contra o terrorismo na Somália após os atentados devastadores em Kampala, deverá registar, no entanto, menos afluência.
Responsáveis da UA anunciaram no início desta semana que cerca de 20 chefes de Estado africanos confirmaram a sua participação, mas o Ministério ugandês dos Negócios Estrangeiros anunciou 38.
A pressão está a subir para que os líderes africanos reflitam sobre várias questões essenciais, como a tomada de novos compromissos para fazer face ao número crescents de mortes maternas.
As organizações de defesa dos direitos das mulheres, incluindo a Femmes Africa Solidarité (FAS), já estão presentes em Kampala para obter compromissos firmes necessários para fazer recuar a mortalidade materna.
A comissária para os Assuntos Sociais da UA, Bience Gawanas, declarou que a maneira como a cimeira analisará a questão das mortes maternas teria uma consequência positiva ou negativa na imagem de África.
"Devemos poder mostrar uma imagem positiva de África na forma como abordaremos a questão da saúde materna", declarou a responsável da UA à PANA.
Ela indicou que é um grande progresso para os líderes africanos reunir-se sobre um problema que afeta milhões de mulheres em África.
"Os líderes africanos reúnem-se não para discutir sobre a integração regional ou a crise económica, mas porque eles atribuem uma grande importância à vida humana e aos seres humanos nas suas deliberações", declarou Gawanas.
"Tivemos 45 anos para salvar vidas, nos salvá-las-emos.
Se esta cimeira não tomar as boas decisões para salvar vidas, que outras tribunas teremos para tal? Que ironia do destino! Uma mulher não deve morrer ao dar a vida, é uma contradição", afirmou a comissária da UA para os Assuntos Sociais.