PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola reitera engajamento com União Africano
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - O Presidente da República, João Lourenço, reafirmou domingo, em Addis Abeba, na Etiópia, o engajamento de Angola para com a União Africana (UA), e a disponibilidade dos Angolanos para contribuírem para tornar esse órgão continental mais eficiente.
Ao intervir na cerimónia de abertura da 30ª Sessão Ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da UA, João Lourenço prometeu trabalhar, dentro das suas possibilidades, para que a UA seja uma instituição em que todos os Povos Africanos se revejam.
Para o efeito, ele achou necessário dotar-se a UA dos meios necessários, considerando como factor determinante a vontade política de cada um dos Estados membros.
Segundo o chefe de Estado angolano, por ter sido uma das últimas colónias de África a ascender à independência, Angola conhece de perto o sentido e o valor da solidariedade africana, expressa, entre outros canais, através dessa organização continental.
Referiu que Angola beneficiou desses valores morais que caraterizam os povos africanos nos momentos mais difíceis da sua história, sublinhando que África enfrenta hoje outros desafios que precisam de ser vencidos.
Também mencionou os conflitos, a pobreza e outros fatores endógenos e exógenos que impactam o desenvolvimento e impedem os povos africanos de desfrutarem das riquezas abundantes nos seus subsolos.
África já deu passos significativos para mudar este quadro, embora restam ainda vestígios e os passos foram possíveis porque os Africanos tomaram consciência das responsabilidades com o continente, da necessidade de definirem as suas próprias prioridades e falarem a uma só voz, enfatizou o novo chefe de Estado angolano.
Todavia, é preciso alterar o quadro e o olhar que o mundo tem hoje sobre o continente africano. Daí sugerir o reforço da ação coletiva dos Africanos. Esse reforço deve ser adaptado às exigências da atual conjuntura internacional, incluindo no âmbito das parcerias estabelecidas com o resto do mundo, frisou.
Esta situação, no seu entender, requer de todos os Africanos um sentido de missão, valores de solidariedade que nortearam a ação dos pais fundadores da Organização da Unidade Africana (OUA), hoje União Africana.
Encorajou as lideranças africanas a imprimirem uma nova dinâmica e introduzirem métodos inovadores orientados para ações concretas, porque, indicou, esta têm a responsabilidade primária de transformar o continente e corrigir o paradoxo africano.
Sublinhou que esse paradoxo tem a ver com o facto de África permanecer, de forma inexplicável e intolerável, como um continente rico em recursos naturais, mas assolado pela pobreza.
“Estou convencido que Vossas Excelências partilham o sentimento que aqui exprimo”, concluiu João Lourenço.
-0- PANA 29jan2018 ANGOP/DD
Ao intervir na cerimónia de abertura da 30ª Sessão Ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da UA, João Lourenço prometeu trabalhar, dentro das suas possibilidades, para que a UA seja uma instituição em que todos os Povos Africanos se revejam.
Para o efeito, ele achou necessário dotar-se a UA dos meios necessários, considerando como factor determinante a vontade política de cada um dos Estados membros.
Segundo o chefe de Estado angolano, por ter sido uma das últimas colónias de África a ascender à independência, Angola conhece de perto o sentido e o valor da solidariedade africana, expressa, entre outros canais, através dessa organização continental.
Referiu que Angola beneficiou desses valores morais que caraterizam os povos africanos nos momentos mais difíceis da sua história, sublinhando que África enfrenta hoje outros desafios que precisam de ser vencidos.
Também mencionou os conflitos, a pobreza e outros fatores endógenos e exógenos que impactam o desenvolvimento e impedem os povos africanos de desfrutarem das riquezas abundantes nos seus subsolos.
África já deu passos significativos para mudar este quadro, embora restam ainda vestígios e os passos foram possíveis porque os Africanos tomaram consciência das responsabilidades com o continente, da necessidade de definirem as suas próprias prioridades e falarem a uma só voz, enfatizou o novo chefe de Estado angolano.
Todavia, é preciso alterar o quadro e o olhar que o mundo tem hoje sobre o continente africano. Daí sugerir o reforço da ação coletiva dos Africanos. Esse reforço deve ser adaptado às exigências da atual conjuntura internacional, incluindo no âmbito das parcerias estabelecidas com o resto do mundo, frisou.
Esta situação, no seu entender, requer de todos os Africanos um sentido de missão, valores de solidariedade que nortearam a ação dos pais fundadores da Organização da Unidade Africana (OUA), hoje União Africana.
Encorajou as lideranças africanas a imprimirem uma nova dinâmica e introduzirem métodos inovadores orientados para ações concretas, porque, indicou, esta têm a responsabilidade primária de transformar o continente e corrigir o paradoxo africano.
Sublinhou que esse paradoxo tem a ver com o facto de África permanecer, de forma inexplicável e intolerável, como um continente rico em recursos naturais, mas assolado pela pobreza.
“Estou convencido que Vossas Excelências partilham o sentimento que aqui exprimo”, concluiu João Lourenço.
-0- PANA 29jan2018 ANGOP/DD