PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEDEAO rejeita Governo "ilegal'' de transição na Guiné-Bissau
Lagos, Nigéria (PANA) – A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) reiterou quinta-feira a sua oposição ao golpe de Estado militar na Guiné-Bissau e negou reconhecer o Governo de transição formado pela junta.
Num comunicado transmitido quinta-feira à noite à PANA em Lagos, o bloco regional exprimiu a sua ''surpresa'' na sequência da formação do suposto Conselho de Transição pela junta e por 24 partidos políticos da Guiné-Bissau, um dos 15 Estados-membros da CEDEAO, para dirigir o país durante um período de dois anos.
''A Comissão condenou com energia este ato ilegal, nomeadamente após o comunicado escrito pela junta depois da sua reunião com a delegação de alto nível da CEDEAO a 16 de abril de 2012, para marcar a via dum regresso imediato à ordem constitucional com a mediação da CEDEAO'', indica o comunicado.
A junta militar no poder da Guiné-Bissau assinou um acordo com alguns partidos da oposição para estabelecer as bases da transição democrática, tendo designado Manuel Serifo Nhamadjo como Presidente da República interino.
Dissidente do antigo partido no poder, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) do ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, Serifo Nhamadjo era, até o golpe de Estado que dissolveu as instituições, presidente interino da Assembleia Nacional.
Serifo Nhamadjo ficou em terceiro lugar na primeira volta das eleições presidenciais de 18 de março passado, no final das quais deveria ser organizada uma segunda volta entre Carlos Gomes Júnior e o ex-Presidente Kumba Yalá a 29 de abril corrente.
-0- PANA SEG/ASA/TBM/CJB/TON 20abril2012
Num comunicado transmitido quinta-feira à noite à PANA em Lagos, o bloco regional exprimiu a sua ''surpresa'' na sequência da formação do suposto Conselho de Transição pela junta e por 24 partidos políticos da Guiné-Bissau, um dos 15 Estados-membros da CEDEAO, para dirigir o país durante um período de dois anos.
''A Comissão condenou com energia este ato ilegal, nomeadamente após o comunicado escrito pela junta depois da sua reunião com a delegação de alto nível da CEDEAO a 16 de abril de 2012, para marcar a via dum regresso imediato à ordem constitucional com a mediação da CEDEAO'', indica o comunicado.
A junta militar no poder da Guiné-Bissau assinou um acordo com alguns partidos da oposição para estabelecer as bases da transição democrática, tendo designado Manuel Serifo Nhamadjo como Presidente da República interino.
Dissidente do antigo partido no poder, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) do ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, Serifo Nhamadjo era, até o golpe de Estado que dissolveu as instituições, presidente interino da Assembleia Nacional.
Serifo Nhamadjo ficou em terceiro lugar na primeira volta das eleições presidenciais de 18 de março passado, no final das quais deveria ser organizada uma segunda volta entre Carlos Gomes Júnior e o ex-Presidente Kumba Yalá a 29 de abril corrente.
-0- PANA SEG/ASA/TBM/CJB/TON 20abril2012