Juba, Sudão do Sul (PANA) – Sete milhões de pessoas no Sudão do Sul vivem numa insegurança alimentar aguda devido ao défice registado na pluviometria desta época, alertam a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), com base num relatório publicado sexta-feira em Juba.
tendo em conta este documento, publicado pelo Governo sul-sudanês, a FAO advoga o aumento das ajudas humanitárias e a abertura das pistas para se fazer chegar socorros às pessoas afetadas.
Juntaram-se a FAO o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o Programa Alimentar Mundial (PAM).
Segundo o relatório, o número de pessoas em insegurança alimentar aumentou 13 por cento, desde janeiro último, devido nomeadamente ao conflito armado e à diminuição da produção alimentar.
Segundo as previsões, a produção cerealífera deste ano cobrirá apenas 52 porcento das necessidades do país contra 61 porcento do ano passado.
O PAM mencionou que “o conflito armado bloqueia a produção alimentar, dizima animais e impede pessoas de obterem fontes alimentares alternativas”.
Sublinhou que a seca, as inundações e a proliferação de doenças vegetais influenciaram fortemente a produção alimentar que depende essencialmente das chuvas.
Por sua vez, o UNICEF tem na mira mais de dois milhões de crianças para lhes prestar serviços alimentares de qualidade, assinala-se.
-0- PANA YY/IN/BEH/FK/DD 25fev2019