Presidente do Instituto Tunisino Anti-Corrupção quer adesão da Tunísia à Convenção da UA
Tunis, Tunísia (PANA) - O presidente do Instituto Nacional Tunisino de Luta contra a Corrupção, Chawki Tabib, afirmou na segunda-feira que a Tunísia assinou a Convenção da União Africana sobre a Prevenção da luta contra a Corrupção, desde 2003 a Convenção da União Africana sobre a prevenção e luta contra a corrupção, mas a sua adesão a esta convenção continua a ser pedida a todos os governos sucessivos.
Durante uma audiência pela Comissão Parlamentar dos Direitos, Liberdades e Relações Exteriores sobre o projeto de Lei Básica sobre a aprovação da adesão da Tunísia à Convenção, Tabib considerou que esta falha se deve a um problema de burocracia.
“O Instituto Nacional de Luta contra a Corrupção pretende reforçar as relações da Tunísia com os países africanos, nomeadamente nos domínios económico e comercial, e melhorar a imagem da Tunísia junto da opinião pública africana e internacional, sobretudo quando sabemos que a Tunísia consta das listas negra e cinzenta por não cooperar internacionalmente na luta contra a corrupção ", declarou Tabib.
Segundo ele, a Tunísia cumpre todos os critérios exigidos pela Convenção da União Africana para a Prevenção e Combate à corrupção, nomeadamente a proteção dos denunciantes e a criação dum órgão independente para a luta contra a corrupção.
Enfatizou os benefícios, para a Tunísia, de aderir a esta Convenção, frisando que a adesão será uma mensagem de confiança e segurança para investidores, nomeadamente africanos.
Também pediu a adesão da Tunísia ao grupo de países que lutam contra a corrupção, sublinhando que o Instituto Nacional Tunisino de Luta contra a Corrupção deu passos importantes no sentido desta filiação mas que está bloqueado ao nível dos serviços do primeiro-ministro, devido às condições relacionadas com a necessidade de conceder imunidade a peritos internacionais que evoluírem na Tunísia.
-0- PANA YY/IN/DIM/DD 27maio2019