PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UE apoia ambição de Cabo Verde de atingir 100% de energias renováveis
Praia, Cabo Verde (PANA) – O comissário da União Europeia (UE) para o Desenvolvimento, Andris Piebalgs, considerou, na cidade da Praia, que a opção de Cabo Verde de atingir 100 porcento de energias renováveis até 2020 “é ousada e corajosa”, exigindo avultados investimentos, mas é “exequível”, soube a PANA na capital cabo-verdiana.
Andris Piebalgs, que participava numa conferência sobre “Energias Renováveis e Sustentabilidade do Desenvolvimento”, exortou os países da África Ocidental, onde há muito sol e vento, a seguirem o exemplo de Cabo Verde, sublinhando que o modelo utilizado pelo arquipélago no aproveitamento gas energias renováveis é “muito bom”.
No entanto, o comissário europeu reconheceu que é preciso ter coragem e dinheiro para que este investimento seja feito com sucesso na sub-região oeste africana.
Andris Piebalgs aproveitou a oportunidade para felicitar Cabo Verde pelo seu sistema regulatório “transparente, forte e previsível”, que qualificou de “um bom modelo” por ser uma entidade independente que tenta fazer uma arbitragem “honesta” entre a oferta e a procura.
“Creio que isso é muito promissor”, disse o comissário, anotando que com isso não quer dizer que o modelo cabo-verdiano seja o único a seguir, mas ele acredita que é “um modelo muito bom para a integração das energias renováveis”.
Ele prometeu que a UE vai continuar a apoiar o arquipélago “em momentos cruciais” para atingir os seus objetivos neste setor, de acordo com o seu tempo ou se precisar desviar-se dos mesmos desde que seja no interesse dos consumidores cabo-verdianos.
“O que nós gostaríamos de fazer com Cabo Verde é estabelecer uma parceria energética para acompanhar o país e apoiar quando chegarem os momentos mais difíceis”, garantiu.
O comissário destacou o projeto Caboeólica, que gere os quatros parques eólicos já instalados em Cabo Verde, apoiado através do Banco Europeu de Investimento.
Ele apontou também o impacto que as mudanças climáticas têm no aquecimento global, com custos para as economias mais vulneráveis, o que significa que as decisões em matéria energética “devem ser corajosas, mas também ter em consideração que não se pode mudá-las num curto período de tempo”.
Depois de um encontro com Andris Piebalgs, o primeiro-ministro, José Maria Neves, classificou a visita como “extraordinariamente importante” para o reforço das relações entre Cabo Verde e a União Europeia (UE).
No encontro foi discutida a possibilidade de alargar as áreas de parceria existente entre Cabo Verde e a UE em setores como a estabilidade e segurança, a convergência técnica e normativa e a sociedade de informação, assim como as energias renováveis, referiu o primeiro-ministro cabo-verdiano.
José Maria Neves lembrou que a ambição do país é atingir 100 porcento da cobertura das energias renováveis no horizonte de 2020, e que, com isso quer também ser uma “importante plataforma” no desenvolvimento desse setor na região oeste-africana.
“A União Europeia quer engajar-se com Cabo Verde, não só numa cooperação bilateral para que o arquipélago possa atingir o seu objetivo, mas também no quadro da região oeste-africana, por isso que não foi por acaso que trouxemos à Cabo Verde a sede do Centro Regional das Energias Renováveis e Eficiência Energética”, disse.
José Maria Neves garantiu também que o Governo quer que, a partir de Cabo Verde, se possam desenvolver todos os ‘clusters’ das energias renováveis para a região ocidental africana.
-0- PANA CS/TON 15fev2014
Andris Piebalgs, que participava numa conferência sobre “Energias Renováveis e Sustentabilidade do Desenvolvimento”, exortou os países da África Ocidental, onde há muito sol e vento, a seguirem o exemplo de Cabo Verde, sublinhando que o modelo utilizado pelo arquipélago no aproveitamento gas energias renováveis é “muito bom”.
No entanto, o comissário europeu reconheceu que é preciso ter coragem e dinheiro para que este investimento seja feito com sucesso na sub-região oeste africana.
Andris Piebalgs aproveitou a oportunidade para felicitar Cabo Verde pelo seu sistema regulatório “transparente, forte e previsível”, que qualificou de “um bom modelo” por ser uma entidade independente que tenta fazer uma arbitragem “honesta” entre a oferta e a procura.
“Creio que isso é muito promissor”, disse o comissário, anotando que com isso não quer dizer que o modelo cabo-verdiano seja o único a seguir, mas ele acredita que é “um modelo muito bom para a integração das energias renováveis”.
Ele prometeu que a UE vai continuar a apoiar o arquipélago “em momentos cruciais” para atingir os seus objetivos neste setor, de acordo com o seu tempo ou se precisar desviar-se dos mesmos desde que seja no interesse dos consumidores cabo-verdianos.
“O que nós gostaríamos de fazer com Cabo Verde é estabelecer uma parceria energética para acompanhar o país e apoiar quando chegarem os momentos mais difíceis”, garantiu.
O comissário destacou o projeto Caboeólica, que gere os quatros parques eólicos já instalados em Cabo Verde, apoiado através do Banco Europeu de Investimento.
Ele apontou também o impacto que as mudanças climáticas têm no aquecimento global, com custos para as economias mais vulneráveis, o que significa que as decisões em matéria energética “devem ser corajosas, mas também ter em consideração que não se pode mudá-las num curto período de tempo”.
Depois de um encontro com Andris Piebalgs, o primeiro-ministro, José Maria Neves, classificou a visita como “extraordinariamente importante” para o reforço das relações entre Cabo Verde e a União Europeia (UE).
No encontro foi discutida a possibilidade de alargar as áreas de parceria existente entre Cabo Verde e a UE em setores como a estabilidade e segurança, a convergência técnica e normativa e a sociedade de informação, assim como as energias renováveis, referiu o primeiro-ministro cabo-verdiano.
José Maria Neves lembrou que a ambição do país é atingir 100 porcento da cobertura das energias renováveis no horizonte de 2020, e que, com isso quer também ser uma “importante plataforma” no desenvolvimento desse setor na região oeste-africana.
“A União Europeia quer engajar-se com Cabo Verde, não só numa cooperação bilateral para que o arquipélago possa atingir o seu objetivo, mas também no quadro da região oeste-africana, por isso que não foi por acaso que trouxemos à Cabo Verde a sede do Centro Regional das Energias Renováveis e Eficiência Energética”, disse.
José Maria Neves garantiu também que o Governo quer que, a partir de Cabo Verde, se possam desenvolver todos os ‘clusters’ das energias renováveis para a região ocidental africana.
-0- PANA CS/TON 15fev2014