PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
12 milhões de Egípcios vivem em bairros de lata, segundo Amnistia Internacional
Cidade do Cairo, Egito (PANA) – Mais de 12 milhões de Egípcios vivem em condições desumanas em bairros de lata e tiveram motivos legítimos para protestar durante a revolução de 25 de janeiro que derrubou o então Presidente Hosni Mubarak, indicou um relatório da Amnistia Internacional (AI) publicado terça-feira última.
Casos de expulsões forçadas afetaram de forma negativa centenas de famílias egípcias que residem nos bairros de lata, segundo o relatório apresentado terça-feira pela diretora da AI, Kate Allen.
A AI começou a recolher documentos para um novo relatório logo após a destituição de Mubarak, atualmente julgado pela sua suposta implicação na morte dos manifestantes da revolução e por corrupção.
Segundo fontes oficiais egípcias, existem cerca de 850 mil pessoas que residem em zonas consideradas como perigosas.
O relatório indica que a penúria de alojamentos a preço razoável para os pobres obrigou vários deles a viverem nos bairros de lata.
Ele assegura também que as Egípcias são objeto de discriminação quando elas buscam novos alojamentos.
Para Allen, é ilegal privar qualquer pessoa do direito de interpor recurso contra uma decisão de expulsão, nomeadamente se não existe alojamento alternativo.
Baseado em investigações realizadas pela AI nestes últimos dois anos, o documento de 123 páginas será apresentado ao Conselho Supremo das Forças Armadas no Egito, ao primeiro-ministro, Essam Sharaf, mas também a todos os Ministérios visados.
Segundo a AI, cerca de 40 porcento dos cerca de 90 milhões de Egípcios vivem abaixo do limiar de pobreza que é de dois dólares americanos por dia.
-0- PANA MI/VAO/NFB/JSG/FK/DD 24agosto2011
Casos de expulsões forçadas afetaram de forma negativa centenas de famílias egípcias que residem nos bairros de lata, segundo o relatório apresentado terça-feira pela diretora da AI, Kate Allen.
A AI começou a recolher documentos para um novo relatório logo após a destituição de Mubarak, atualmente julgado pela sua suposta implicação na morte dos manifestantes da revolução e por corrupção.
Segundo fontes oficiais egípcias, existem cerca de 850 mil pessoas que residem em zonas consideradas como perigosas.
O relatório indica que a penúria de alojamentos a preço razoável para os pobres obrigou vários deles a viverem nos bairros de lata.
Ele assegura também que as Egípcias são objeto de discriminação quando elas buscam novos alojamentos.
Para Allen, é ilegal privar qualquer pessoa do direito de interpor recurso contra uma decisão de expulsão, nomeadamente se não existe alojamento alternativo.
Baseado em investigações realizadas pela AI nestes últimos dois anos, o documento de 123 páginas será apresentado ao Conselho Supremo das Forças Armadas no Egito, ao primeiro-ministro, Essam Sharaf, mas também a todos os Ministérios visados.
Segundo a AI, cerca de 40 porcento dos cerca de 90 milhões de Egípcios vivem abaixo do limiar de pobreza que é de dois dólares americanos por dia.
-0- PANA MI/VAO/NFB/JSG/FK/DD 24agosto2011